Visitas à página até hoje:

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Programa da Pastoral da Sobriedade na FM Dom Bosco

Aconteceu ontem Domingo (dia do Senhor), mais um Programa da Pastoral da Sobriedade na FM Dom Bosco 96,1. Programa esse que já é referências no início das tardes de Domingo.

Quem conduziu o Programa foi o Srº Luís, atual Coordenador Arquidiocesano da Pastoral da Sobriedade Fortaleza, onde vivenciamos o 6º Passo: Renascer, dos 12 que fazem parte do Programa de Vida Nova. Programa esse que é baseado na palavra de Deus, na Doutrina da Igreja, nos Sacramentos e na Pedagogia de Jesus Cristo libertador para nos levar a uma conversão.

A leutura do dia EF (3, 14-21), ficou por conta de Regina, Coordenadora do Grupo do Santuário Nossa Senhora da Assunção.

Os avisos e comentários sobre o Blog, ficarão com Giuliano (Blogueiro da Sobriedade Fortaleza), onde informou aos ouvintes novidades no end. eletrônico além das surpresas que teremos nesse ano na Pastoral da Sobriedade Fortaleza.

Agradecemos a participação de todos que ligaram, em especial, aos que conseguiram falar ao vivo com a gente:

 - Aurilena do Conj. Timbó;
 - Maria do Passaré;
 - Raimunda;
 - Leonete.





Lembramos que Domingo que vem dia 07/02 , tem mais um Programa da Pastoral da Sobriedade na Fm Dom Bosco, 96,1 às 13:00hs. Acompanhe e participe.


"Sobriedade e Paz, só por Hoje. Graças a Deus".

INFORMATIVO SOBRIEDADE FORTALEZA

Devido à uma adequação de horários e com a abertura amanhã do Grupo de Auto Ajuda da Pastoral da Sobriedade na Paróquia São Pedro e São Paulo às 19:00hs, que fica situado à Rua Padre Teodoro, nº 996 Quintino Cunha, o Grupo do Santuário Nossa Senhora da Assunção, continuará com as suas reuniões às Sextas-Feiras, também às 19:00hs, e não retornará mais para às Terças-Feiras, como haviamos informados anteriormente.


Desde já agradecemos aos agentes e os irmãos que já se fazem presentes nesse novo dia.


"Sobriedade e Paz, só por Hoje, graças a Deus".

domingo, 30 de janeiro de 2011

Passo da Semana (30/01 a 05/02): 6º- RENASCER

Senhor, RENASÇO no teu Espírito para a Sobriedade. O homem velho passou, eis que sou uma criatura nova. Batiza-me!



OBS: Acompanhe e participe do:

Programa da Pastoral da Sobriedade
Fortaleza na FM DOM BOSCO 96,1:



   

  

 Todo Domingo às 13:00hs.


"Sobriedade e Paz, só por Hoje, graças a Deus".

sábado, 29 de janeiro de 2011

Aprofundamento na Espiritualidade da Pastoral da Sobriedade

Aconteceu dia 23/01/2011 (Domingo dia do Senhor), das 08 as 17hs na Cidade de Juazeiro do Norte, um Aprofundamento na Espiritualidade da Pastoral da Sobriedade em comemoração aos três anos de Grupo da Pastoral naquela cidade.

O evento abrangeu não só a cidade de Juazeiro, mas também toda a Diocese do Crato, convite feito esse também as cidades visinhas como Barbalha, Missão Velha entre outras cidades do Cariri Cearense.

O Evento contou com a presença do Coordenador Regional Rogério Melo e com os Agentes de Juazeiro. Esperamos que com esse evento, o resultado venha somar com o grande trabalho que já é realizado na Região Sul do Estado.

Agradecemo o apoio do Frei Barbosa e a organização do evento, a Coordenadora Diocesana do Crato Terezinha Siebra.




"Sobriedade e Paz, só por Hoje, graças a Deus".

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

E a Lei Antifumo virou fumaça

A chamada Lei Antifumo, criada no Ceará em setembro de 2009, nunca saiu do papel.

O projeto foi de autoria do deputado estadual Dedé Teixeira (PT) e é descumprida na própria Assembleia Legislativa.

Lembrando: a lei proibiu o tabagismo em locais públicos fechados.

Em Fortaleza, atualmente, é fácil encontrar bares ou restaurantes que já admitem o fumo em áreas comuns, sem a necessidade de o fumante se dirigir à calçada, por exemplo. Também é fácil enxergar locais como boates e casas de show. O próprio governador Cid Gomes (PSB), vez ou outra, dá um mau exemplo.

Faltaria ainda à Lei Antifumo uma lei complementar que regulamentasse os órgãos de fiscalização responsáveis por assegurar seu cumprimento. Atualmente é apenas o dono do estabelecimento que pode, a duras penas, pedir que o fumante apague o cigarro ou mesmo que vá fumar na calçada. Isto é: quando não acaba tolerando.

Fonte: O POVO

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Fumar antes da menopausa aumenta o risco de ter câncer de mama, aponta estudo

No Brasil não há estudos sobre mulheres fumantes com ocorrência de câncer de mama.




















Um relatório, publicado na revista Archives of Internal Medicine, revela um dado assombroso - "mulheres que fumam por muitos anos, sobretudo antes da menopausa, e antes de ter filhos, correm mais risco de desenvolver câncer de mama". Os dados coletados por várias instituições médicas e pela Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, chegaram a essa conclusão depois de analisar 111.140 mulheres, que fumaram entre 1976 e 2006, e 36.017 mulheres, de 1982 a 2006, que eram fumantes passivas. Deste total, 8.772 desenvolveram câncer de mama durante o acompanhamento.
























Diante destes resultados, os cientistas associaram o câncer de mama ao maior tempo de tabagismo, atual e passado, a quantidade de cigarros fumados por dia, e a idade de iniciação ao vício, como os fatores de maior risco. O fumo antes da menopausa foi associado ao risco de câncer de mama. Após a menopausa, o risco pareceu ser ligeiramente menor. No entanto, o documento mostra que "o fumo após a menopausa pode reduzir ainda mais os já baixos níveis de estrógeno (hormônio feminino) da mulher no período". Já o fumo passivo na infância ou na idade adulta, segundo o estudo, não mostrou relação com o aumento no risco de câncer de mama.






































CONTROVERSA

O delegado regional da Sociedade Brasileira de Mastologia, Paulo Gil Katsuda, explica que o cigarro sempre foi uma controversa em relação ao câncer de mama. "Não é controversa a sua influência em relação a tumores vias respiratórias (desde amídala, laringe, língua, lábios, brônquios, pulmão), bexiga, intestino, colo de útero entre outros". Segundo ele, no câncer de mama, o cigarro estaria relacionado com o efeito carcinogênico de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e de aminas aromáticas, para os quais o fumo é a principal rota de exposição. "Estas substâncias são comprovadamente indutoras de câncer. Em contrapartida, na pós-menopausa o cigarro tem uma ação antiestrogênica, e os tumores mamários aumentam com o estrogênio, sendo uma diminuição relativa do estímulo mamário por esta ação, mas ainda com os agentes cancerígenos agindo", diz o mastologista.

























DADOS

Katsuda observa que não se tem dados estatísticos, no Brasil, do número de mulheres tabagistas com câncer de mama, nem quantas mulheres seriam prejudicadas pelo vício ou prejudicadas por ele. "Chamo o cigarro de agente cancerígeno lícito mais usado no mundo, e devemos sempre tentar evitá-lo", defende. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), foram 49.240 novos casos em 2010 (em 2003 esse número era 41.610); no ano de 2008 foram 11.860 mortes. "A cada 36 minutos morre uma mulher pela doença no Brasil", diz. Para as mulheres que fumaram ou abandonaram o cigarro, o médico recomenda "hábitos alimentares saudáveis ricos em fibras, não se tornar alcoólatras, praticar atividades físicas regulares, manter o peso (obesidade aumenta o risco), amamentar, evitar radiações e contatos com pesticidas de lavoura. É importante, também, evitar gorduras saturadas".

























Fonte: Lr1
Fotos: Giuliano

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Alcoolismo aumenta entre as mulheres

Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde aponta que 10,5% das mulheres brasileiras consomem bebidas alcoólicas em excesso.

Os dados, que foram obtidos por meio da VIGITEL (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), mostram que os números de 2008 superam os registros dos anos anteriores, quando os indicadores não chegaram aos 9%.
























As mudanças sociais que ocorreram na última década têm sido um dos motivos para o aumento do número de mulheres que sofrem com o problema do alcoolismo ou dependência química. Apesar da incidência do alcoolismo ser maior entre os homens, que atualmente representam 2/3 dos casos no país, o crescimento dos registros de abuso alcoólico pelo público feminino é preocupante. As mulheres desenvolvem problemas de saúde relacionados à bebida com mais facilidade do que as pessoas do sexo oposto, mesmo consumindo menores quantidades de álcool por um período de tempo mais curto.

O alcoolismo aumenta a predisposição para adquirir doenças como hepatite, cirrose, hipertensão, cardiopatias, pancreatite, câncer na boca, garganta, cordas vocais e esôfago, além disso as mulheres dependentes ficam mais suscetíveis ao câncer de mama e distúrbios emocionais.

O maior problema é que muitas mulheres não procuram ajuda. O motivo é que em nossa sociedade prevalece o mito de que o alcoolismo é sinônimo de fraqueza moral. Para a mulher, isso representa o comprometimento de seu papel como mãe e esposa. Por isso é tão difícil admitir que a ajuda é necessária, o que só faz piorar a situação.

Mas não só quem faz a ingestão excessiva do álcool corre riscos de saúde. Algumas crianças nascem com anormalidades físicas, mentais e comportamentais devido à dependência de suas mães durante a gravidez.

























A autora do livro recém-lançado “Um passado que vive – Transmissão Familiar do Alcoolismo Feminino”, a pesquisadora e psicóloga brasileira Ana Beatriz Pedriali acompanhou 62 mulheres alcoólatras e não alcoólatras na sua tese de doutorado e concluiu que, além do fator genético, o comportamento e as relações familiares são determinantes para o vício. A psicóloga relatou que, entre as alcoólatras, pelo menos uma em cada cinco era filha de uma mulher também viciada em álcool. “Há uma transmissão do comportamento, da violência e dos conflitos. Ao há registro desse fenômeno em homens”, enfatizou.

Ana Beatriz mencionou ainda que a maioria das mulheres dependentes tinha uma relação conflituosa com mães e avós. “Elas reproduzem o mesmo comportamento com as filhas. São mulheres que aprendem a resolver problemas bebendo”, completou.

Tratamento adequado é fundamental para a recuperação

Para o tratamento da doença é necessário acompanhamento profissional em clínicas de recuperação. No Brasil, a grande maioria das clínicas é especializada no tratamento do público masculino e, quando diferente, mistura homens e mulheres no mesmo ambiente. Mas o tratamento fica comprometido, porque é preciso fazer um trabalho mais profundo, abordando questões relacionadas à vida pessoal e familiar, como casamento, filhos, conquistas e derrotas específicas das mulheres.



















A deficiência nessa área já foi constatada e já existem algumas clínicas para o tratamento exclusivo de mulheres.

Como detectar a doença?

O alcoolismo, também conhecido como "síndrome da dependência do álcool", é uma doença caracterizada pelos seguintes elementos:

* Compulsão: uma necessidade forte ou desejo incontrolável de beber;

* Perda de controle: a inabilidade frequente de parar de beber uma vez que a pessoa já começou;

* Dependência física: a ocorrência de sintomas de abstinência, como náusea, suor, tremores, e ansiedade, quando se para de beber após ter passado um grande período bebendo;

* Tolerância: a necessidade de aumentar a quantidade de álcool para sentir-se "alto".

Fonte: Rondonoticias
Fotos: Sobriedade Fortaleza

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Cresce o número de crianças dependentes de drogas


Embora haja poucos dados oficiais sobre o tema, profissionais reconhecem o aumento nos últimos anos.


A Sociedade de Fé, Esperança e Caridade abriga, em Caucaia, 12 garotos em situação de dependência química. O mais novo dos meninos tem apenas oito anos
FOTO: MIGUEL PORTELA

Ao mesmo tempo em que Governo Federal e administrações estaduais e municipais anunciam a aplicação de recursos vultosos para conter o avanço do crack, o fácil acesso à droga permanece como um dos maiores desafios para a eficácia de medidas preventivas e repressivas. Um dos reflexos mais graves da situação é o número crescente de crianças em situação de dependência química na Capital.







































Motivados pela necessidade de preencher um vazio que surge da ociosidade e da falta de perspectivas quanto ao futuro, muitos meninos encontram nos entorpecentes válvulas de escape que os arrastam para a criminalidade, em um processo que degrada sua saúde e os expõe a uma série de riscos. Para tornar-se dependente, não há idade mínima, sendo crianças de oito anos comumente encontradas por quem trabalha para recuperá-las.

Conforme o presidente do Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas (Cepod), Herman Normando, o número de garotos de até 15 anos assistidos pelo poder público e por entidades filantrópicas é bastante inferior ao total de usuários dessa faixa etária que desejam largar o vício.

Embora haja poucos dados oficiais a respeito do tema, o presidente diz ser notável o aumento do número de crianças que fazem uso de drogas. O fato pode ser observado, afirma, através da procura crescente de familiares que vão até o Conselho em busca de auxílio. "Praticamente todo dia vem gente aqui querendo internação para os filhos", comenta.

A situação se torna mais preocupante, destaca, por conta da falta de leitos onde os pequenos usuários possam ser abrigados por longos períodos e afastar-se do vício. Na Capital, a rede pública municipal de saúde não dispõe de equipamentos do gênero.

A administração do Município conta com dois Centros de Atenção Psicossocial Infantil (Capsis), os quais atendem a 45 crianças e adolescentes

Em situação de dependência química, concentrando sua atuação principalmente em atividades pedagógicas e acompanhamento psicológico.

Refúgio

 Um dos poucos locais no Estado onde são acolhidas crianças em situação de dependência química, a Sociedade de Fé Esperança e Caridade abriga, em uma casa no município de Caucaia, 12 meninos de idade entre oito e 17 anos - parte deles de Fortaleza. Há cinco anos realizando o trabalho, a instituição, que sobrevive através de doações, já recebeu cerca de 100 garotos que lá encontraram refúgio contra o vício e a violência do tráfico.

Do relato de cada uma das crianças, que expõem seus sentimentos para os colegas em reuniões semanais, surgem histórias distintas, mas que tendem a preservar pontos em comum, marcados pelo envolvimento com o crime e pela degradação ou total ausência de um ambiente familiar.

Muitos dos garotos, afirma o presidente da Sociedade, Lázaro de Alencar, sentem-se desconfortáveis para falar do passado, já que isso os faz lembrar das drogas de que estiveram dependentes. Para afastar as recordações indesejadas, adotam uma rotina que envolve pequenos trabalhos manuais, momentos de lazer e de reflexão em grupo.

Uma das crianças dispostas a narrar experiências, Gabriel (nome fictício), 14, conta que começou a usar crack há cerca de um ano, motivado pelo ímpeto de experimentar alguma novidade. Por conta do acesso fácil à droga, recorda, passava quase todos os dias nas ruas, tendo abandonado a escola na sexta série. Gabriel só ficava sob algum teto à noite, quando ia dormir na casa da avó.

A saída encontrada para sustentar o vício foi praticar furtos, com a ajuda de um colega da mesma idade. Enquanto narra o passado, Gabriel move a cabeça para os lados, em sinal de negação, como se reprovasse o próprio pretérito. O garoto conta que só começou a se desligar das drogas quando foi encontrado por membros de uma igreja, que o motivaram a esquecer o vício. Hoje, diz arrepender-se do tempo destinado à vida nas ruas.

Quando sair da Sociedade, afirma, pretende ir morar com a família em Itapajé, no interior do Estado, e voltar a estudar. Quanto ao antigo companheiro de rua, Gabriel diz que não teve mais notícias colega. "Quem fica nessa vida (consumindo crack) ou acaba morrendo, ou acaba fazendo alguma besteira", comenta.

Apesar de coordenar a entidade há cinco anos, Lázaro afirma ainda se sensibilizar com os relatos das crianças. Entre alguns dos que mais lhe abalaram, cita o de uma garota de 15 anos que passou 14 dias sendo abusada por clientes de um traficante e o de um menino de 12 anos, cuja mãe, também usuária, vendeu todas as roupas do filho para sustentar o próprio vício.

Durante a visita da equipe de reportagem ao local, um dos meninos atendidos chorava no gramado que cobre o quintal da casa, atraindo a atenção de colegas que tentavam consolá-lo. O motivo da tristeza, revelou uma das crianças, foi a ausência dos pais do garoto naquela tarde, que era um dia de visita. "O apoio da família é fundamental. Eles não podem ficar aqui sentindo que foram simplesmente abandonados", destaca Lázaro.

Consequências

De acordo com o professor e médico psiquiatra Jackson Sampaio, as crianças, por terem o corpo ainda em estágio de desenvolvimento, são mais suscetíveis aos efeitos de entorpecentes como o crack. "Tanto que quando você vai dar algum medicamento a uma delas, você fraciona doses", ilustra. Além disso, aponta, elas não possuem um padrão ou modelo psicológico definido sobre a vida adulta, tornando os efeitos mais devastadores.

Segundo Herman Normando, as consequências não se restringem a danos fisiológicos, já que a saúde fragilizada e o estado precário em que vivem os meninos os tornam alvos fáceis de acidentes e da ação de traficantes. A falta de pesquisas e dados sobre o tema, acrescenta, é mais um obstáculo para a implantação de ações preventivas.

Atendimento

45 meninos em situação de dependência química são pacientes "ativos" dos Capsis na Capital. Para especialistas, cresce demanda por auxílio.

NOS CAPSIS

Profissionais lidam com baixa adesão


Embora continue se expandindo o número de meninos que precisam de tratamento contra dependência química, é baixa a adesão aos projetos e atividades oferecidos pelo Município. Desde que foi criado, em 2006, o primeiro Capsi, que abrange as regionais II, IV e VI, cerca de 200 crianças já passaram pelo núcleo de ajuda a dependentes químicos. Muitos, porém, realizaram pouco mais do que o registro de sua passagem no local.

Conforme a coordenadora do centro de assistência, Daniele Zaparoli, uma das principais dificuldades dos profissionais que trabalham na área é conseguir superar a atração que as drogas e a sensação de liberdade proporcionada pelas ruas exercem sobre as crianças. "Nessa idade, elas estão ainda deslumbradas, achando que podem tudo, que nada vai acontecer a elas", aponta Daniele.

A situação se agrava, afirma, quando os garotos convivem em ambientes familiares desestruturados, especialmente naqueles em que os pais também são usuários de drogas. Embora haja apenas 30 crianças "ativas", ou seja, visitando frequentemente o Capsi para tratar-se, Daniele reconhece o crescimento do número de garotos que carecem desse tipo de auxílio, nos últimos anos, na Capital.

Segundo o professor Jackson Sampaio, as dificuldades em tratar dos pacientes e a disparidade entre a demanda por ajuda e o número de crianças efetivamente assistidas tornam o processo de recuperação uma ação, na prática, pouco eficaz.

Para ilustrar a situação, o professor cita o mito grego de Sísifo. Conforme a mitologia, o personagem foi condenado pelos deuses a empurrar uma pedra gigantesca até o topo de uma montanha. Logo que finalizado o serviço, que lhe exigia demasiado empenho, Sísifo assistia à rocha rolar de volta ao pé da montanha, sendo necessário iniciar o trabalho novamente. Como a pedra retornava ao solo sempre que se alcançava o topo, a atividade era realizada continuamente, sem que fosse obtido qualquer resultado.

A frustração por que passa o personagem ao contemplar a pedra rolando até o solo é partilhada por aqueles que atuam no atendimento a essas crianças. Segundo Daniele, há casos nos quais os profissionais tratam de pacientes em determinado dia para, na manhã seguinte, tomarem conhecimento de que a criança participou de algum crime ou mesmo foi assassinada.

"É complicada essa questão. Tanto que nós que trabalhamos com isso fazemos terapia para aguentar a pressão", frisa.

Para Jackson, a solução para interromper o suplício de Sísifo reside principalmente em um processo de educação da população no que se refere à saúde e à cidadania. Com isso, medidas preventivas poderão se tornar mais eficazes, reduzindo a necessidade de remediar.

Fonte: João Moura - Diário do Nordeste

Paulina Duarte assume Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas


A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), órgão que passou a fazer parte da estrutura do Ministério da Justiça no último dia 10, já está sob o comando da assistente social Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte, 53 anos. Paulina assume o posto no lugar do General-de-Divisão do Exército Brasileiro, Paulo Roberto Yog de Miranda Uchôa. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (24).


Paulina integra a Senad desde o início do governo Lula, em 2003, e desde 2007 atua como secretária-adjunta. Especializada em psicologia social, mestre e doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), ela anunciou que a principal linha de ação para 2011 será o fortalecimento do Plano Nacional de Enfrentamento ao Crack e outras drogas.

Segundo a secretária, o papel da Senad durante a sua gestão será o de promover a articulação entre as ações dos ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social (para o tratamento e a ressocialização de usuários), a Polícia Federal (no policiamento de fronteiras) e as polícias estaduais (no combate ao tráfico urbano). A Senad também intensificará as parcerias com a comunidade científica e a cooperação internacional, especialmente com os países vizinhos.

Além disso, a secretaria atuará em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para capacitar os Juizados Especiais Criminais e a Vara da Infância e da Juventude a lidar melhor com os usuários de drogas. Outra frente de ação é o fortalecimento da prevenção nas escolas e na comunidade.

Fonte: MJ
Foto: Sobriedade Fortaleza

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

INFORMATIVO SOBRIEDADE FORTALEZA


Informamos que excepcionalmente nesse mês de Janeiro, as reuniões do Grupo de Auto Ajuda do Santuário Nossa Senhora da Assunção, que fica na Av. Dom Aluísio Lorscheider, no Centro Paroquial, acontecerão às Sextas-Feiras, às 19h, retornando para o seu dia habitual que são as Terças-Feiras só em FEVEREIRO.

Agradeçemos à compreenção de todos.

"Sobriedade e Paz, só por Hoje, graças a Deus".

domingo, 23 de janeiro de 2011

Passo da Semana (23 a 29/01): 5º- CONFESSAR

Senhor, CONFESSO meus pecados, e publicamente, peço teu perdão e o perdão dos meus irmãos. Absolve-me!


OBS: Acompanhe e participe do:

Programa da Pastoral da Sobriedade
Fortaleza na FM DOM BOSCO 96,1:

Programa da Pastoral da Sobriedade na FM DOM BOSCO 96,1: 

   Todo Domingo às 13:00hs.


"Sobriedade e Paz, só por Hoje, graças a Deus".

sábado, 22 de janeiro de 2011

1ª Reunião da Coordenação Arquidiocesana com os Coordenadores Paroquiais

Aconteceu na manhã de hoje das 8 as 11 horas, no Centro Pastoral Maria Mãe da Igreja, nº 300, no Centro de Fortaleza, a 1ª Reunião do ano da Coordenação Arquidiocesana com os Coordenadores Paroquiais.


Assuntos em pauta:

 - Planejamento 2011;
 - Calendário de Atividades 2011.



          Fotos: Giuliano (Blogueiro Sobriedade Fortaleza/Regional).


Agradecimentos as representatividades dos grupos:

 - Área Pastoral do Vila Velha;

 - Santuário Nova Assunção;

 - Capela Nossa Senhora do Loretto;

 - Paróquia Menino Jesus ( Conjunto Industrial);

 - Igreja São José Operário (Araturi);

 - Igreja São José Operário ( Maracanaú);

 - Igreja Jesus, Maria e José (Beberibe);

 - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Cascavel).


"Sobriedade e Paz, só por Hoje, graças a Deus".

Vacina para largar cigarro pode ficar pronta em 2012

Por ano, 5,4 milhões de pessoas morrem no mundo. Em Curitiba, a cada dia, em média, três pessoas buscam ajuda para largar o vício.

Há pouco mais de um ano, o laboratório norte-americano Nabi Biopharmaceuticals anunciou o início da terceira fase dos testes clínicos do NicVAX, uma vacina para o tratamento do tabagismo, e a assinatura de um acordo com a gigante mundial de medicamentos GlaxoSmithKline (GSK) para a sua produção e comercialização.
A ideia é que no fim de 2011 os testes do medicamento, que começou a ser estudado em 2000, sejam finalizados e enviados para a aprovação do Food and Drug Adminis­tration (FDA), a agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos. A partir daí, provavelmente no início de 2012 ela será a mais nova arma para barrar os 5,4 milhões de mortes por ano no mundo, 200 mil só no Brasil, e a auxiliar as cerca de mil pessoas que buscam todos os anos ajuda para largar o cigarro nas unidades de saúde de Curitiba.

A ideia do NicVAX é bem fácil de entender e promete ser extremamente eficiente, segundo o professor Luis Suárez Halty, responsável pelo programa de Tratamento do Fumante do Hospital Uni­­ver­sitário da Universidade Federal do Rio Grande (RS), e também quem mais tem acompanhado a evolução da vacina pela Sociedade Brasileira de Pneu­mologia e Tisiologia. Ele explica que a vacina é terapêutica, ou seja, deve ser usada para um tratamento e em várias doses (depois da primeira são necessários reforços com intervalos ainda não definidos). A chave do sucesso dela está na ação sobre molécula de nicotina (PM_162,23 Da), que é muito pequena e, por isso, incapaz de produzir uma resposta imunológica.

“Ela passa facilmente pela barreira hematoencefálica e provoca a produção de dopamina, cujo efeito prazeroso é responsável pelo ciclo vicioso do cigarro. A vacina contra o tabagismo seria capaz de romper esse círculo ao se agregar à molécula, tornando-a maior e fazendo com que o corpo produzisse anticorpos específicos contra a nicotina. Essa barreira da chegada da nicotina ao cérebro é a última novidade no tratamento para largar o cigarro e o melhor, também preveniria recaídas mais tarde”.

As diferenças

A grande diferença entre os remédios que ajudam a atenuar a fissura pelo cigarro no tratamento atual, e que são apenas coadjuvantes de uma abordagem comportamental, e a vacina é que os primeiros agem na recepção da nicotina pelo cérebro, enquanto o NicVAX age na raiz do problema, sendo mais eficiente. Pelo padrão da produção de novos medicamentos, ainda haveria uma quarta fase dos testes clínicos antes do envio da vacina ao FDA. Os efeitos prometidos foram comprovados nos testes pré-clínicos (com animais), segundo a GSK, e também nos primeiros clínicos.

Os últimos resultados divulgados antes da parceria do Nabi com a GSK, sobre a segunda fase, feitos em setembro de 2004, deram conta de uma abstinência de 33% naqueles fumantes que receberam a dose do NicVAX e 9% naqueles tratados com placebos. A experiência abrangeu um grupo de 68 fumantes, tratados aleatoriamente com dose verdadeiras e placebos. Na fase 2b, outros 312 fumantes teriam sido testados com duas diferentes quantidades de doses e esquema de utilização. Nesses testes foi constatada uma abstinência de mais de oito semanas após uma dose de NicVAX.

Os testes da fase 3 estão sendo feitos com dois grupos de mil pessoas e devem avaliar o nível de abstinência no período de um ano (julho de 2010 a julho 2011). A dose ideal no ser humano seria uma das perguntas a serem respondidas por esta fase do estudo. Outras duas pesquisas semelhantes ao NicVAX estão em andamento no mundo: o TA-Nic, do laboratório britânico Xenova, e o Nic-QB, do laboratório suíço Cytos Biotechnology. A que está em estágio mais avançado, no entanto, é o do Nabi Biopharma­ceuticals.

Mais duas boas razões:

Parei pelas minhas filhas


Eduardo Ramos dos Santos, 29 anos, é microempresário e está sem fumar há um mês. Pode parecer pouco, mas é a primeira vez que ele para com ajuda especializada e acredita que agora é para valer. “Fumo desde os 13 anos de idade. Consegui parar uma vez por 11 meses, mas sem qualquer tratamento. Acredito que desta vez seja diferente”. Os principais motivos para a virada de Santos têm nome: Maria Victória e Angelina, suas filhas de 4 e 1 ano de idade, respectivamente.

Ele conta que antes do tratamento deixava de passar mais tempo com elas para fumar. “Nunca usei o cigarro na frente delas, então descia para a garagem ou ia para outro lugar para fumar. Com isso chegava a inventar desculpas para poder sair de casa e fumar”. Santos diz que aprendeu muito com as histórias que ouviu no grupo de terapia da Unidade de Saúde Ouvidor Pardinho. “Eram em sua maioria pessoas bem mais velhas que eu, já com dificuldades respiratórias e outros problemas mais sérios. Os próprios médicos me disseram que é difícil ver alguém novo como eu se preocupando com largar o cigarro. Não queria chega nesse estágio.”

Na primeira semana longe do tabaco, Santos até usou os adesivos de reposição de nicotina. “Mas com o tempo foi me dando dor de cabeça, parei de usar e, graças a Deus, também não precisei mais, não senti mais aquela fissura de colocar o cigarro na boca”. Hoje ele conta que está conseguindo contornar os hábitos ligados ao tabagismo. (FZM)
Tratamento de hoje tem 49% de sucesso.

De acordo com a Divisão de Controle do Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer, órgão do Ministério da Saúde, 85.016 brasileiros buscaram ajuda nas unidades municipais de saúde em todo o país para parar de fumar em 2009.

Fonte: Gazeta Maringá

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Decon e Conselho Regional de Farmácia retomam fiscalização sobre farmácias irregulares




O Ministério Público do Estado do Ceará, através do promotor de Justiça e secretario-executivo em exercício do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon), João Gualberto, e o Conselho Regional de Farmácia retomaram a fiscalização nos estabelecimentos farmacêuticos.

A ação já resultou na interdição da empresa: Farmácia Dom Manoel Ltda, situada na rua Dom Manoel, 780 – Centro.

A causa da interdição foi a falta de profissional farmacêutico inscrito junto ao referido Conselho.



A revenda de medicamentos controlados por estabelecimento clandestino ou irregular, isto é, sem registro no CRF e/ou sem profissional farmacêutico, tipifica o art 33, da Lei Federal n° ll.343, de 23 de agosto de 2006, – tráfico de drogas, com pena de reclusão de cinco a 15 anos.

O Decon recebe denúncias, inclusive anônimas, pelo telefone 3452.4505 que serão analisadas e, confirmado o informe, será acionada a fiscalização.

A ação continuará e devem ser visitadas empresas do ramo farmacêutico da capital e do interior.

Fonte: direitoce.com.br

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Pesquisa testa qual quantidade de álcool faz homem ficar bêbado

Um estudo realizado na Escola Nacional de Saúde Pública, uma unidade da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), investiga a relação entre a menor concentração de álcool consumido por um indivíduo e seus efeitos clínicos e comportamentais.

Um dos objetivos do trabalho é orientar a reformulação da lei 11.705/08, que estabelece um limite mínimo de tolerância da concentração de álcool no sangue, e, de acordo com pesquisadores, não possui embasamento científico.

Para formar esse painel, os pesquisadores contam com 400 pessoas, entre homens e mulheres, com IMC (Índice de Massa Corporal) considerado normal e obesos. Os participantes foram divididos em duas faixas etárias: entre 20 e 40 anos e entre 40 e 60 anos.
Arthur de Mello Prates, responsável pela pesquisa, diz que a bebida usada no estudo é a cerveja, por ser bastante popular e muito consumida no Brasil.

Os participantes ingerem o álcool em condições controladas e nós fazemos coletas de sangue e urina para exames clínicos e também realizamos exames neurocomportamentais e psicotécnicos para, assim, estabelecer qual é a menor concentração de etanol que leva um indivíduo a ter prejuízo cognitivo, como nos seus reflexos e na sua capacidade motora, por exemplo.

Fonte: Folha Vitória

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

OXI - Uma nova droga pior que o crack já esta no Brasil


Muitos não sabem, mas existe uma droga muito forte com um poder de vicio muito alto, essa droga tem o nome de oxi, por se tratar de restos do refino de coca oxidados. É o resultado da substituição do bicarbonato e do amoníaco com o cloridrato de cocaína por querosene e cal virgem.


Resultado: 30% dos fissurados em oxi morrem em menos de um ano, segundo a pesquisa da REARD (Rede Acreana de Redução de Danos). Com o crack regular, um usuário dura uma média de oito anos.
 

As pedras amareladas de oxi já foram apreendidas no Acre, Maranhão e Pará, e a pouco tempo começou a circular também pelo Piauí.
Segundo matéria exibida no SBT pelo Jornalista Roberto Cabrini, escancarou no SBT o que já é de conhecimento das autoridades acreanas no mundo “invisível” das periferias da capital e a fragilidade na trilplice fronteira do estado.
No programa do SBT, Conexão Repórter, o jornalista Roberto Cabrini mostrou o drama de quem vive sob os efeitos do OXI  no Acre. A droga da morte como é mais conhecida, tem como porta principal de entrada no país o estado.
A reportagem, revelou que  a nova droga que invadiu o estado, tem transformado homens, mulheres e adolescentes em verdadeiros zumbis, sem que nenhuma providencia seja tomada pelas autoridades e que embora a policia estadual e federal saibam onde o comércio é praticado, nada fazem .
Cabrini, mostrou a fragilidade na tríplice fronteira do Acre, entre o Brasil, Peru e a Bolívia e ainda como a droga entra facilmente no estado pelo rio ou em rotas alternativas utilizadas pelos traficantes.

O mais impressionante revelou Cabrini, é que um dos principais ponto do comércio da nova droga, o OXI, funciona a poucos metros da sede da Policia Federal em Rio Branco, mais precisamente no bairro Dom Giocondo, conhecido popularmente como Papôco.

O drama de quem trabalha sozinho no combate o tráfico na fronteira da Bolívia, em Assis Brasil e Brasiléia, foi revelado a Cabrine, pelo único delegado responsável de combater a entrada da droga no país pelo estado do Acre, o delegado Eduardo Pavilha.

Segundo Pavilha, a droga entra elo rio Acre e não há como impedir. Embora conhecendo desde a origem do refino, pontos de venda e revenda e até mesmo as rotas por onde a droga chega ao Brasil pelo Acre, ele afirmou na reportagem que as autoridades constituídas tem conhecimento e “ eles não fazem absolutamente nada por que simplesmente se beneficiam do dinheiro do tráfico que circula no estado. Como é que vamos combater a entrada de drogas pela principal rota (rio Acre) se nem mesmo barcos nós temos”, revelou.

Em um dos principais pontos turísticos da capital acreana, em Rio Branco, (Gameleira), Cabrini mostrou como é fácil conseguir o OXI e chegou a  comprar as “pedras da morte”.

Procurado por Cabrini, o delegado da Policia Federal no Acre, José Carlos Chalmers, disse que o comércio do OXI  no estado não é a nossa prioridade”.
Fonte: Google

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Não é recomendado consumir vinho para evitar problemas cardíacos

Você já deve ter lido alguma vez na vida que doses moderadas de vinho fazem bem ao coração. Entretanto, sociedades médicas do Brasil e do mundo, incluindo a American Heart Association (Associação Americana do Coração), não recomendam o hábito como medida de prevenção e, muito menos, de tratamento de doenças vasculares. Durante as últimas décadas, vários estudos têm sido publicados sobre a redução na mortalidade por doença cardíaca em algumas populações. Alguns pesquisadores sugeriram que o benefício poderia ser devido ao consumo de vinho, particularmente o tinto.

A bebida feita a partir da fermentação do suco de uva é rica em uma substância, da família dos polifenóis, chamada resveratrol. "O primeiro benefício apontado em decorrência deste composto é seu potencial antioxidante", explica a nutricionista e pesquisadora do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo, Fernanda Reis de Azevedo. Entretanto, ela afirma que dependendo do tipo de uva, da fermentação e da safra, o vinho pode ter mais ou menos polifenóis.

Em qualquer doença vascular difusa, ou seja, cardiocirculatória, agentes oxidantes tendem a piorá-la, enquanto os antioxidantes são capazes de inibir a ação dos radicais livres, que têm efeito devastador no processo de envelhecimento do organismo. Alguns destes componentes podem ser encontrados em outros alimentos, como no suco de uva, castanha, cacau, tomate, soja e chá verde.

"A relação com o menor índice de acidentes vasculares em populações mediterrâneas, por exemplo, pode ser devido a outros fatores de estilo de vida não relacionados à bebida", afirma o cardiologista do Incor, Bruno Caramelli. Estes fatores podem incluir o aumento da atividade física e uma dieta rica em frutas, legumes e peixes, além da baixa ingestão de gordura saturada. "Não há estudos de comparação direta para determinar o efeito específico do consumo de vinho no risco de se contrair uma doença cardíaca", alerta.

O que se sabe, de fato, é que beber mais álcool aumenta o risco de alcoolismo, hipertensão arterial, diabetes, triglicérides, obesidade, AVC, arritmia e câncer de mama. Além disso, é possível prever que o alcoolismo se torne um problema para a vida de muitas pessoas. Levando em conta esses e outros riscos, a recomendação é para que não se comece a beber. Pergunte ao seu médico sobre os riscos de se consumir álcool.

Fernanda esclarece que, além de não melhorar a saúde de quem não possui o hábito de beber, as doses da bebida, associadas ao benefício potencial, precisam ser moderadas. "É perigoso, por exemplo, acumular as quantidades indicadas para ingerir tudo de uma vez só no fim de semana", diz. Assim como o chocolate, a superdosagem de vinho só fará mal à saúde.

Autor: Minha Vida
Fonte: Uol Notícias

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

INFORMATIVO SOBRIEDADE FORTALEZA


Informamos que excepcionalmente nesse mês de Janeiro, as reuniões do Grupo de Auto Ajuda do Santuário Nossa Senhora da Assunção, que fica na Av. Dom Aluísio Lorscheider, no Centro Paroquial, acontecerão às Sextas-Feiras, às 19h, retornando para o seu dia habitual que são as Terças-Feiras só em FEVEREIRO.

Agradeçemos à compreenção de todos.

"Sobriedade e Paz, só por Hoje, graças a Deus".

domingo, 16 de janeiro de 2011

Só faltava essa



Plantar maconha é objetivo de game.

Nas verdejantes planícies do Facebook, não brotam apenas frutas, verduras e legumes. Há também pé de maconha sendo cultivado e colhido na rede social.


Isso acontece graças ao Pot Farm, um game nos moldes do popular FarmVille. Nele, os usuários plantam e vendem a erva para crescer e avançar no jPot Farm, jogo de plantio de maconha para do Facebook. Diversas espécies de maconha, com custos e lucros diferentes, estão disponíveis. O visual faz referência à cultura hippie californiana dos anos 1960/70. Na hora de montar o seu avatar, é possível, por exemplo, criar um personagem que lembra o cantor country Willie Nelson (famoso por ser um defensor da legalização da erva).

Pot Farm já atraiu 1,2 milhão de membros em menos de um ano de existência, mesmo sendo proibido para menores de 21 anos. Parece pouco frente aos 58 milhões de fazendeiros do FarmVille no Facebook, mas isso já garante algum dinheiro nos bolsos de seus desenvolvedores e de Mark Zuckerberg.

Segundo o jornal californiano "East Bay Express", Pot Farm rende mensalmente, pelo menos, US$ 148 mil. A estimativa usa como base de usuários o número de 1,5 milhão e calcula que, em jogos sociais, cerca de 2% dos usuários gastam dinheiro real para acelerar a jogatina e abocanhar habilidades. O item mais barato custa US$ 5.


Talvez seja essa a razão para o Facebook ainda não ter removido o jogo, embora a política para desenvolvedores da empresa diga que estão proibidos aplicativos que "promovem ou têm material que faz referência a, facilita ou usa atividade ilegal".

O que é possível saber é que, quando o game é jogado dentro da rede social, itens como cachimbos - que aparecem no site do game - são vetados. E não há imagens de gente queimando a erva.

Os criadores do jogo não revelam suas identidades e dificilmente concedem entrevistas. O único canal de comunicação é uma conta no Twitter, na qual Reef Floyd, um vovô fictício que parece um sobrevivente do festival de Woodstock. A Folha não conseguiu falar com ele.

Em uma rara entrevista, Floyd disse ao site Social Times: "Nos anos 60, eu plantava maconha com os amigos". Outro dia, estava falando com um deles e pensamos: "Deveríamos fazer um jogo disso". Estávamos vendo a explosão dessas coisas de rede social e tal e meu amigo soltou: "É uma revolução, bicho, tipo os anos 1960".

Fonte: Agência de Notícias Jornal Floripa

Papa será beatificado em maio

Com um milagre comprovado pelo Vaticano, João Paulo II está mais próximo de se tornar Santo em Roma. O papa João Paulo II, morto em 2005, chegou, ontem, mais perto de se tornar santo da Igreja Católica Romana. Seu sucessor, papa Bento XVI, aprovou um decreto atribuindo a ele um milagre e anunciou que a sua beatificação ocorrerá no dia 1º de maio.


A cerimônia na Praça São Pedro, que marca o último passo antes da santidade, deve atrair centenas de milhares de pessoas, evocando o funeral do papa em 2005, em um dos maiores acontecimentos midiáticos deste século.

O caixão do papa será transferido de onde se encontra atualmente, na cripta do Vaticano, para um altar numa capela da Basílica de São Pedro, a fim de que mais pessoas possam lhe prestar homenagem.

O pontificado de João Paulo II, que durou 27 anos, foi um dos mais marcantes e tumultuados dos tempos modernos. Durante este período, o comunismo caiu no leste europeu, começando pela Polônia, país onde ele nasceu.

O Vaticano afirmou que o milagre atribuído à intercessão de João Paulo II junto a Deus diz respeito à irmã Marie Simon-Pierre Normand, uma freira francesa de 49 anos diagnosticada com a doença de Parkinson, enfermidade com a qual o próprio papa também sofria. Ela alega que a doença desapareceu sem explicação dois meses depois da morte do papa, quando ela e suas colegas freiras rezavam por ele.

Um outro milagre depois da cerimônia de beatificação - que confere o título de "abençoado" a João Paulo - deve ser aprovado para que ele seja canonizado (tornado santo).

O processo de beatificação é o mais rápido de que há registro na história moderna da Igreja Católica - embora tenha havido beatificações em menos tempo, como a de São Francisco de Assis, em 1228.

Será ainda a primeira vez em mil anos, segundo o jornal do Vaticano, "L´Osservatore Romano", que um papa beatifica seu antecessor.

O anúncio da beatificação de João Paulo II foi recebido com emoção e festa nas cidades polonesas de Cracóvia, seu antigo arcebispado, e Wadowice, sua cidade natal.

Diante do arcebispado de Cracóvia, onde multidão se concentrava a cada viagem do papa à Polônia, foram depositadas rosas amarelas e brancas, as cores do Vaticano, junto a muitas velas acesas.

Em Wadowice, s pessoas não escondiam seu orgulho. "João Paulo II tornou nossa cidade célebre no mundo inteiro", declarou o padre Jakub Gil que foi consagrado pelo papa.

Fonte: Diário do Nordeste

Passo da Semana (16 a 22/01): 4º- ARREPENDER-SE

Senhor, ARREPENDIDO de tudo que fiz, quero voltar para a tua graça, para a casa do Pai. Acolhe-me!



OBS: Acompanhe e participe do:

Programa da Pastoral da Sobriedade
Fortaleza na FM DOM BOSCO 96,1:

Programa da Pastoral da Sobriedade na FM DOM BOSCO 96,1: 

   Todo Domingo às 13:00hs.


"Sobriedade e Paz, só por Hoje, graças a Deus".

sábado, 15 de janeiro de 2011

Reunião da Coordenação Arquidiocesana da Pastoral da Sobriedade

 

A Coordenação da Sobriedade Fortaleza convoca todos os Coordenadores Paroquiais para se fazerem presentes na Reunião da Coordenação Arquidiocesana da Pastotal da Sobriedade.

DATA: 22 de janeiro de 2011 (Sábado) 
HORA: 08:00h
LOCAL: Centro Pastoral Maria Mãe da Igreja, nº 300 - Centro - Fortaleza.

Contamos com a presença de todos.

Obs: Maiores informações: ROGÉRIO MELO - 8687-9628.

Coordenação Arquidiocesana.

Telefonemas e programas na web ajudam a largar o cigarro, diz estudo

O fumo custa US$ 183 bilhões à economia dos EUA a cada ano.
Apenas 5% conseguem parar de fumar sem medicação ou aconselhamento.

De acordo com um estudo, aconselhamento personalizado pelo telefone, acompanhado por orientações na web, pode ajudar os fumantes a largarem o cigarro.

Cerca de um quinto dos adultos norte-americanos fumam, e cerca de metade dos que não desistirem do hábito morrerão por causa dele, de acordo com o “Centers for Disease Control and Preventing”, que também estima que o fumo custa US$ 183 bilhões à economia do país a cada ano.

Fumantes que conversam pelo telefone com conselheiros e participam de um programa on-line que ajuda a abandonar o fumo obtiveram índice de sucesso quase duas vezes superior ao de fumantes que recorreram apenas ao programa on-line, em prazo de 18 meses. O estudo foi conduzido por Amanda Graham, diretora de desenvolvimento de pesquisas no “Schroeder Institute for Tobacco Research and Policy Studies”.

“Trata-se de um dos poucos testes em larga escala que avaliaram o uso combinado de aconselhamento via internet e telefônico”, disse Amanda.

Medicação e aconselhamento

O fumo caiu dramaticamente nos Estados Unidos, ante os cerca de 30% da população que eram fumantes em 1985. Porém, a maioria dos fumantes ainda precisa tentar diversas vezes antes de conseguir largar o cigarro com sucesso. Das pessoas que tentam deixar de fumar sem medicação ou aconselhamento, apenas 5% conseguem, de acordo com o “National Cancer Institute”.

O aconselhamento por telefone provou ser uma das formas de intervenção de maior sucesso, apontam os autores do estudo, e muitos dos programas de aconselhamento telefônico agora oferecem também um componente on-line.

O estudo em questão utilizou o “QuitNet.com”, site estabelecido em 1995 e que conta com mais de 60 mil usuários. Embora a inscrição básica seja gratuita, o pacote premium custa US$ 99,95 anuais. Um dos autores do estudo trabalhou como consultor para o site.

Fonte: G1

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Fortaleza terá mais leitos para usuários de crack

Seis unidades terapêuticas da Capital receberão investimentos mensais de R$ 16 mil para manter as vagas.

Fortaleza passará a contar, nos próximos meses, com 120 vagas para tratamento de usuários de crack. Conforme foi divulgado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), seis comunidades terapêuticas da Capital foram contempladas, através de editais lançados no último ano, com novos leitos, os quais deverão acolher pacientes que desejarem se recuperar do vício. A expectativa é de que os equipamentos sejam inaugurados já em fevereiro. Também será ampliada, em três leitos, uma comunidade terapêutica no município de Pacatuba.

Conforme a coordenadora do Colegiado de Saúde Mental do Município, Rane Félix, os novos leitos acolherão usuários interessados por um período de até seis meses. Cada uma das seis entidades contempladas na Cidade, informa, firmará um convênio com a Secretaria de Saúde do Município, que, por sua vez, irá fiscalizar e monitorar o funcionamento das comunidades terapêuticas.
De acordo com Rane Félix, a Prefeitura não dispõe de leitos para atender a usuários durante longo período. Contudo, destaca que o Município pretende abrir 12 leitos de desintoxicação, através de parcerias com a Santa Casa de Misericórdia. Os leitos deverão atender pacientes por até 15 dias, antes que eles sejam encaminhados para as unidades terapêuticas.

Para o presidente do Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas (Cepod
), Herman Normando, embora o Ceará tenha recebido quantidade considerável de leitos, o número total de vagas de que o Estado dispõe ainda está longe de atender à demanda de usuários que buscam ajuda. Conforme Herman, mesmo na Capital, há um número elevado de viciados que procuram um meio de livrar-se do crack, mas não encontram vagas em unidades do gênero, o que acaba por levá-los a adquirir novamente a droga. "O vício é muito forte", acentua.

Segundo o presidente, cada comunidade terapêutica receberá, durante um ano, R$ 800,00 mensais por cada novo leito, provenientes da União. Com isso, serão repassados, a cada uma das unidades de Fortaleza, R$ 16 mil por mês. No caso da unidade de Pacatuba, serão aplicados R$ 2.400,00 mensais.

Conforme Herman, o governo do Estado dispõe de 35 leitos para atender viciados em crack, no Hospital de Messejana, e de mais 85 vagas oferecidas por quatro entidades associadas, totalizando 115 leitos.

Em todo o País, 13 estados foram contemplados pela iniciativa do Senad, sendo o Ceará a quinta unidade federativa com mais projetos aprovados. Ao todo, serão aplicados, pelo governo Federal, R$ 410 milhões com as ações previstas.

Na Capital, foram contempladas as comunidades terapêuticas Associação Ágape, Projeto Martelo de Jesus, Fazenda da Esperança, Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade, Centro de Renovação Nova Vida. Já no município de Pacatuba, receberá investimentos o Centro de Recuperação Mão amiga.

Combate ao crack

Nos últimos anos, o Estado assistiu a um crescimento vertiginoso do consumo de crack. Associada a uma quantidade elevada de crimes - que vão desde furtos a homicídios ligados a acertos de contas - a droga promove dependência rápida e acentuada degradação do estado de saúde do usuário. Por conta de seus efeitos, o crack se impõe como um desafio a ser enfrentado por autoridades de campos como Saúde, Segurança Pública, Assistência Social e Educação. Na tentativa de reverter as consequências da substância, uma série de medidas tem sido tomada em todo o País, sendo a criação de novos leitos em unidades terapêuticas apenas uma das ações que demandam vultosos investimentos.

Fonte: Diário do Nordeste

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Operação começa com 64 apreensões

No primeiro dia de operações conjuntas com o Detran e o Batalhão de Polícia de Choque (BpChoque), a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) apreendeu, nada menos, que 64 veículos que transitavam de forma irregular.

Os efetivos policiais fizeram um bloqueio nas vias de acesso a três comunidades onde registram-se os maiores índices de crimes como homicídios, assaltos e latrocínios, além do tráfico de entorpecentes. Somente nos dois bloqueios montados na rodovia CE-040, na entrada das comunidades do São Miguel e Pôr-do-Sol, foram abordados 180 veículos, sendo apreendidos 42, entre automóveis, motos e mobiletes.

Buscas

Já na entrada de acesso ao bairro Bom Jardim, na CE-065, os policiais militares e fiscais do Detran abordaram 153 carros e 30 motocicletas, lavraram 17 autos de infração, apreenderam 19 mobiletes e motos e um automóvel. Também confiscaram duas carteiras de habilitação vencidas e flagraram um garupeiro sem capacete.

Segundo o comandante da PRE, tenente-coronel Túlio Studart, a determinação do Comando-Geral da PM e da própria Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) é manter as operações de bloqueio nestas comunidades como forma de evitar a entrada de drogas, armas de fogo e munição, além de realizar a prisão de fugitivos da Justiça.

Já do outro lado da Capital, na Barra do Ceará (Zona Oeste de Fortaleza), outra operação foi montada mobilizando os efetivos da 3ª Companhia do 5º BPM (Pirambu), BpChoque e as patrulhas do Raio.Em entrevista à Reportagem, por telefone, na tarde de ontem, o comandante do Policiamento da Capital (CPC), coronel PM Jarbas Araújo, informou que em todos os quadrantes de Fortaleza e da região metropolitana estão sendo desencadeadas operações com os efetivos das companhias do 5º e 6º BPMs. A tropa regular recebe o reforço das unidades do Batalhão de Choque, Raio, Cavalaria e Ciopaer.

Fonte: Diário do Nordeste

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

SENAD migra para o Ministério da Justiça - DECRETO Nº 7.426, de 7/JANEIRO/2011

Dia 10/01/2011, foi publicado o Decreto nº 7.426/2011 que trata da transferência da SENAD, do CONAD e do FUNAD para o Ministério da Justiça - MJ.

Ao escolher o MJ para absorver a estrutura da SENAD, o governo atual contemplou - enquanto grau de importância e coerência com a missão do MJ - apenas um viés da Secretaria no que diz respeito a eficiente gestão do FUNAD, identificando esse aspecto como ponto forte dos trabalhos realizados por àquela Secretaria desde sua existência, ou seja, todo o manejo das apreensões advindas do narcotráfico.

A dúvida agora é saber de que forma o MJ tratará das questões relacionadas a prevençãotratamento e reinserção social do dependente químico no âmbito daquele Ministério com toda a vocação policialesca, passando agora a controlar todas as ações federais de repressão e prevenção às drogas.

DECRETO Nº 7.426, de 7/JANEIRO/2011.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7426.htm#art12

Fonte: SENAD

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Na trilha maligna do crack

Para produzir o crack, usam-se a borra da pasta base da cocaína, ou seja, o lixo da cocaína que é diluída em solventes e misturada a outros produtos químicos. O ácido sulfúrico está entre eles. Outra substância com capacidade parecida de destruição é o ácido clorídrico que, quando inalado, pode causar ferimentos graves na garganta e na boca do usuário. Também são usados  bicarbonato de sódio ou amônia, a cal virgem e a gasolina ou querosene  que manipulados se transformam em uma espécie de pedra meio tenra facilmente quebrável, de cor branca caramelizada  e de boa combustão, para daí entrar no comércio negro do tráfico de drogas ilícitas e proibidas.




O usuário ao fumar toda essa parafernália aspira o vapor venenoso para dentro de seus pulmões, entrando em conseqüência na sua corrente sanguínea. Como o crack é inalado na forma de fumaça e possui toda essa gama de produtos químicos altamente nocivos à saúde de qualquer ser vivo, ele chega ao cérebro muito mais rápido  do que a cocaína ou de qualquer outra droga, causando também um malefício mais abrangente para o usuário que sempre vicia a partir do primeiro experimento.

A ação do crack atua sobre o sistema nervoso central, provocando aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação. Os usuários apresentam problemas no sistema respiratório como congestão nasal, tosse e sérios danos nos pulmões. A droga também pode afetar o trato digestivo, causando náuseas, dores abdominais, perda de apetite com conseqüente excessiva eliminação de peso e desnutrição.

Os efeitos psicológicos imediatos do crack são a euforia e a sensação de poder. Com o uso constante da droga, aparecem cansaço intenso, forte depressão e desinteresse sexual. Em grande quantidade, o crack pode deixar a pessoa extremamente agressiva, paranóica e fora da realidade, como se estivesse em outro mundo, noutra vida. O cuidado pessoal do usuário passa a não mais existir e sua autoestima rasteja aos mais baixos níveis.

A droga destrói os neurônios e promove a degeneração dos músculos do corpo, fenômeno conhecido na medicina como rabdomiólise, causando a aparência esquelética no indivíduo, com ossos da face salientes, pernas e braços  finos e costelas aparentes.

O usuário do crack pode ter convulsão e como conseqüência desse fato, pode levá-lo a uma parada respiratória, coma ou parada cardíaca e enfim, a morte. Além disso, para o debilitado e esquelético sobrevivente seu declínio físico é assolador, como infarto, dano cerebral, doença hepática e pulmonar, hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC), câncer de garganta e traquéia, além da perda dos seus dentes, pois o ácido sulfúrico que faz parte da composição química do crack assim trata de furar, corroer e destruir a sua dentição.

O crack vai destruindo o seu usuário em vida ao ponto dele perder o contato com o mundo externo, se tornando uma espécie de zumbi, ou morto-vivo, movido pela compulsão à droga que é intensa e intermitente. Como os efeitos alucinógenos têm curta duração, o usuário dela faz uso com muita freqüência e a sua vida passa a ser somente em função da droga.

Além dos citados problemas de saúde que recaem para os usuários do crack, as ocorrências no seu terreno familiar e social sempre passam para a área criminal e vão caminhando rapidamente em largas vertentes para dias piores. A vida vivida pelos envolvidos com o vício do crack parece sempre transpor os inimagináveis pesadelos, pois do crack e pelo crack são capazes de praticar qualquer crime.
Na trilha maligna do crack, o seu usuário encontra o desencanto, a dor, a violência, o crime, a cadeia, a desgraça e o cemitério precocemente. O crack traz o ápice da insanidade humana. Alguns que se recuperaram do poder aniquilador do crack disseram que dele sentiram o gosto do inferno.Por sua vez, apesar de tudo isso, apesar dessa realidade brutal e com perspectivas de piorar ainda mais com a sua crescente problemática, sentimos o poder público ainda meio tímido, sem verdadeira vontade política para debelar tal situação, assertivas essas comprovadas pelo andamento de alguns projetos que já se mostraram ineficientes e outros que se mostram apenas paliativos em ação.

É fácil de concluir que o perfil da sociedade brasileira se transformou e os problemas familiares, sociais, da saúde e da segurança pública mudaram consideravelmente para pior a partir do advento do crack. Dentro desse contexto também cresceram e continuam crescendo todos os índices de crimes possíveis, destarte os crimes de furto, roubo, latrocínio e homicídio.
Assim, por justo o povo clama por solução adequada, por remédio curativo, não paliativo. Projetos verdadeiros e efetivos devem entrar em ação com urgência urgentíssima, pois os problemas deixados na maligna trilha do crack crescem em proporções geométricas e atingem em cheio a nossa sociedade.

Fonte: Archimedes Marques - Expresso MT

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

INFORMATIVO SOBRIEDADE FORTALEZA

 

Informamos que excepcionalmente nesse mês de Janeiro, as reuniões do Grupo de Auto Ajuda do Santuário Nossa Senhora da Assunção, que fica na Av. Dom Aluísio Lorscheider, no Centro Paroquial, acontecerão às Sextas-Feiras, às 19h, retornando para o seu dia habitual que são as Terças-Feiras só em FEVEREIRO.

Agradeçemos à compreenção de todos.

"Sobriedade e Paz, só por Hoje, graças a Deus".

ALIANÇA NACIONAL DE COMBATE AO CRACK

Ao abrir a segunda semana de trabalho, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, começa a dar os primeiros passos para cumprir uma meta que se impôs desde o dia em que soube que ocuparia o cargo: combater o avanço das drogas, em especial do crack, com todas as armas de que dispõe. Ele pretende conversar até sexta-feira com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para montar ações conjuntas de tratamento de dependentes químicos.

Por orientação da presidente Dilma Rousseff, percorrerá estados - começará pelo Rio e por São Paulo - em busca de uma aliança com governadores para integração das polícias Federal, Civil e Militar, e das áreas de inteligência. “O crack é a pior das drogas. É a pior porque é barata na sua fabricação, fácil de ser produzida e traz um dano à saúde brutal”, disse em entrevista exclusiva ao Correio.

Neste périplo com governadores, Cardozo pretende preparar os caminhos para o destino da Proposta de Emenda Constitucional que cria um piso nacional para policiais e bombeiros - a PEC 300 - e ainda a reunião com Dilma Rousseff para tratar do Plano Nacional de Combate ao Crime Organizado. Cardozo quer ser responsável pelo debate em torno da descriminalização das drogas: “Pessoalmente tenho dúvidas que a discussão social deverá me esclarecer. Nunca uma sociedade pode se privar de uma discussão”.

Quanto ao papel político do Ministério da Justiça, no sentido de articulação com o Congresso e com o Judiciário, o ministro se coloca à disposição da presidente Dilma. “Farei o que ela me pedir”, diz. Quanto ao Judiciário, vem aí a Secretaria de Assuntos Judiciários, o novo nome da Secretaria de Reforma do Judiciário. “Quando todos os Poderes atuam de forma harmoniosa o Estado ganha”, afirmou Cardozo, que já conversou com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso.

Aliança nacional de combate ao crack

O que representa a vinda da Secretaria Nacional Antidrogas para a sua pasta?

Tem uma característica de integração da política antidrogas com a Segurança Pública e com a Secretaria Nacional de Justiça, que deve atuar correlacionada a todas as outras áreas. Tem papel preventivo e agora de integracão com a área de segurança. Será coordenadora das atividades antidrogas relacionadas a todas as outras unidades que tratam do assunto. Terá política de prevenção, repressiva, já que tem que ter uma interface com a Polícia Federal. Essa ideia de caixas que não se comunicam qualifica um equívoco administrativo. Vamos pensar de forma integrada.

O crack é uma droga recente e que atinge famílias. Como o senhor pensa uma política para combater especificamente essa droga?

O crack é a pior das drogas. É a pior porque é barata na sua fabricação, fácil de ser produzida e traz um dano à saúde brutal. É uma droga perversa demais sob todos os aspectos e portanto exige uma atenção especial e todo um conjunto de ações preventivas, repressivas e que devem estar casadas. Isso tudo será desenvolvido pelo ministério, pela Senad e vai fazer parte da discussão nos estados.

O senhor é a favor da descriminalização das drogas?

Sou favorável a que se discuta o assunto. Pessoalmente, tenho dúvidas que a discussão social deverá me esclarecer profundamente. Nós temos que discutir essa questão com abertura, sem dogmas, quero uma discussão aprofundada, com critérios científicos, temos que analisar experiências internacionais, com transparência pela sociedade. É um problema que tem que ser discutido porque existem argumentos muito positivos dos dois lados. Qualquer posição não discutida pode ser retrógrada ou vanguardista em excesso. Nunca uma sociedade pode se privar de uma discussão porque senão você pode ter medidas vanguardistas que a sociedade não está preparada. Do outro lado, se você não discutir pode perder a oportunidade de avançar. O ministério sempre teve um papel político no contato com parlamentares.

Quais as diferenças entre o Ministério da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva?

São duas situações completamente diferentes. No governo Lula, houve teve toda uma política muito diferenciada. Por exemplo, uma busca maior de integração nos estados, que é o que eu hoje pretendo dar continuidade. Na Polícia Federal, teve uma linha de reformulação sobre vários aspectos. A PF passou a ter uma atuação mais republicana e reforçando a ideia de que a PF não é uma policia de um governo. É uma polícia de um Estado, e de que independe daqueles que estão sendo investigados. A polícia teve autonomia. Esse tipo de situação também foi provocado por melhorias administrativas. A PF tem hoje um padrão de gestão impressionante e que só foi possível com melhorias nas condições de trabalho. Hoje temos uma polícia bem remunerada e com a autoestima elevada. Isso tudo marcou o governo Lula em contraponto com FHC.

Mas houve críticas de que a Polícia Federal privilegiou ações contra a oposição. O que não é verdade. Ocorreram investigações tanto de pessoas ligadas ao governo quanto não, pessoas do sistema financeiro, governadores, políticos com mandato.

O senhor tem criticado o que chama de “espetacularização” das operações da Polícia Federal. Esse tipo de operação contribui para a ideia de que a polícia prende e a Justiça manda soltar?

Hoje a espetacularização já não mais existe. E quero que continue como está. Não vejo qualidade na ideia da investigação espetáculo. Só defeito. Ela prejudica a própria investigação porque dá publicidade e atrapalha. A prisão apoteótica não contribui em nada, prejudica, produz marolas e do outro lado ainda é uma ofensa aos direitos individuais. Ações espetacularizadas acabam levando a linchamento de pessoas que não foram julgadas. Uma prisão é uma prisão. Já vimos situações em que a pessoa era inocente. Não vamos admitir espetáculos.

Qual é a posição do senhor sobre o uso de algemas, regulamentado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal?

Está normatizado e vamos respeitar. A polícia só deve usar quando for necessário e o policial sabe bem identificar essas situações. O uso não tem a ver com poder econômico. Não é porque uma pessoa é rica que ela não precisa usar algemas. Nenhum policial pode ser preconceituoso a esse ponto. Se fizer isso, está indo contra a lei. As algemas devem ser usadas quando há risco.

Qual é a missão que a presidente Dilma lhe deu? Como executá-la?

O governo tem uma diretriz. O combate ao crime organizado, à violência e às drogas é a prioridade do Ministério da Justiça e da Dilma. Começo agora uma série de viagens. Marcamos a ida para o Rio para encontrar com o governador Sérgio Cabral e sua equipe de segurança pública. Em seguida, para São Paulo com o governador Geraldo Alckmin, Espírito Santo e Minas Gerais. Posteriormente, faremos uma reunião nacional dos secretários de Segurança Pública e vamos discutir uma pauta da reunião dos governadores com a presidente. Vamos comparecer nos estados para observar, ouvir os governadores na perspectiva de construir essa aliança, esse pacto. A ideia não é imposição.

Tem recurso para o pacto? E como fica a questão salarial dos policiais, o que influencia diretamente na questão da corrupção policial?

As ações precisam ser adequadas aos recursos, senão não seria um pacto factível. Vou discutir com os governadores e com os secretários. A questão salarial é fundamental, a questão da corrupção é o centro a ser combatido. Sei das dificuldades para se combater uma corrupção estrutural, mas temos que enfrentar. A questão salarial deve se prender a uma visão realista dos nossos orçamentos federal e estaduais. Não adianta termos sonhos de verão irrealizáveis.

E como fica a votação da PEC 300?

Só haverá acordo dentro de condições orçamentárias factíveis. É uma PEC que precisa ser avaliada pelos governadores. Há vários problemas de resistência sobre ela, o que não significa que não buscaremos alternativas para equalizar a questão salarial. Dentro do próprio Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), temos a questão das bolsas. Quero sentar e trabalhar essa questão, que é importante, mas temos que ser realistas. Vamos conversar com os governadores.

O senhor fez parte da coordenação da campanha presidencial, terá também um papel político na articulação do governo?

Se a presidente achar que devo desenvolver alguma tarefa nessa área, eu farei. Se convocado farei o que ela me pedir. Se não, cumprirei as tarefas legais do cargo.

O governo Lula não teve um contato direto com o Supremo. O senhor vai articular essa relação com o Judiciário?

O ministério tem uma interface com o Judiciário. A Secretaria de Reforma do Judiciário vai ter o nome alterado para Secretaria de Assuntos Judiciários. É uma secretaria que obviamente não tem como objetivo intervir, porque são poderes autônomos. Mas busca desenvolver a política de apoio. A nossa ideia é, no limite da lei, atuar em estreita colaboração com o Supremo, com o Poder Judiciário como um todo. Quando os poderes atuam de forma harmoniosa ganha o Estado. Temos como exemplo as reformas aprovadas no Congresso do Código Civil e de Processo Penal. O ministério vai entrar na discussão.

Qual é a posição do senhor sobre a revisão da Lei da Anistia? O senhor considera que crimes comuns cometidos durante o período da ditadura devam ser anistiados?

Eu tinha uma posição - não como ministro - muito semelhante à do Tarso Genro nessa questão. Ocorre que houve uma sentença do Supremo Tribunal Federal (STF) decidindo no ordenamento jurídico e não podemos menosprezar a existência de uma sentença, apesar de ainda não ter transitado em julgado. Recentemente, tivemos uma decisão de uma Corte internacional apreciando essa matéria. Pedi um estudo jurídico para analisar as consequências disso, embora a Corte internacional tenha uma aplicação moral e nós aqui uma situação de sentença judicial. Tudo isso será analisado pela nossa equipe, os desdobramentos jurídicos daqui pra frente.

Um drama em todo o país

O aumento do número de usuários de crack transformou o combate à entrada da droga no país em uma política de Estado. O potencial nocivo do entorpecente, que foi criado na década de 1980 como uma variável mais barata da cocaína, ficou marcado pela destruição e pela dependência que o crack provoca nos usuários. Além de combater a droga por meio do sistema de segurança pública, órgãos de saúde também foram convocados para o embate. Um usuário de crack pode perder até 10kg por mês como reflexo do consumo da droga.

O entorpecente ainda apresenta efeitos mais nocivos do que a cocaína e a maconha de atuação no sistema nervoso, em relação à dependência química, o que dificulta o processo de desintoxicação. O preço da droga, estimado em R$ 5 por pedra, torna a característica do tráfico em varejo, dificultando os mecanismos de apreensão e vigilância. A ação do entorpecente e a busca dos viciados por mais crack também são fatores de ampliação do número de furtos e homicídios.

Por enquanto, as políticas ainda esbarram na falta de recursos. Programas de enfrentamento ao crack e outros entorpecentes contam apenas com R$ 140 milhões anuais para investir na ampliação de leitos para tratamento de viciados, unidades de apoio às famílias de dependentes e ações educativas. Na rede pública hospitalar do país, só 2.500 leitos estão disponíveis para o tratamento de viciados. Pesquisas mostram que o número de dependentes de crack no Brasil pode chegar a 1,2 milhão de pessoas, distribuídas em mais de 4 mil cidades.

Fonte: Correio Braziliense
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...