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domingo, 8 de abril de 2012

Etimologia Pascal



A Igreja celebra o tempo de Páscoa, que vai desde o Domingo da Ressurreição até o fim de Pentecostes - mais ou menos uns 50 dias - como se fosse um só dia, o Grande Dia, antecipação do tempo que não terá fim.

Este sentido do tempo da Páscoa se faz especialmente evidente no tempo conhecido como "Oitava de Páscoa", os oito primeiros dias do tempo pascal, em que as antífonas repetem durante toda a semana: "Hoje o Senhor ressuscitou, cantemos um hino ao Senhor nosso Deus". 

O Ovo de Páscoa tem uma origem cristã. Na chamada "Idade Média", o ovo não somente era visto como um alimento saboroso e precioso- lembrando que não existia a produção em série mas que além disso simbolizava a Cristo: assim como o ovo oculta uma vida que brotará, a tumba de Jesus também oculta sua futura ressurreição. Em muitos países ainda se conserva a tradição de pintar e abençoar os ovos de galinha antes do Domingo de Ramos, para depois comê-los no Domingo de Páscoa.

O Coelho de Páscoa é um símbolo cristão da Ressurreição. Seu uso se remonta à antigos predicadores do norte europeu que viam na lebre um símbolo da Ascensão de Jesus e de como deve viver o cristão: as fortes patas traseiras da lebre lhe permitem ir sempre para cima com facilidade, enquanto suas frágeis patas dianteiras dificultam a descida.

A Pomba ou "Colomba" pascal, um pão doce e enfeitado com a forma de ave, é também um símbolo cristão. A forma de pomba era utilizada muito freqüentemente nos antigos sacrários onde se reservava a Eucaristia. O símbolo eucarístico se converteu logo no pão doce que costuma ser compartilhado, em alguns países europeus - especialmente na Itália - no café da manhã de Páscoa e da "Pasquetta", a segunda-feira de Páscoa.

Segunda leitura: Gn 22, 1-18 ou 1-2.9a.10-13.15-1 O sacrifício de Abraão, nosso pai na fé.

Terceira leitura: Ex 14-15, 1 - Os israelitas cruzaram o mar Vermelho.

Quarta leitura: Is 54, 5-14 - Com misericórdia eterna te ama o Señor, teu redentor.

Quinta leitura: Is 55, 1-11 - Vinde a mim, e vivireis; firmarei convosco uma aliança perpétua. 

Sexta leitura: Br 3, 9-15.32-4,4 - Caminhai na claridade do resplendor do Senhor.

Sétima leitura: Ez 36.1 6-28 - Derramarei sobre vós uma água pura, y vos darei um coração novo. 
É importante destacar esta passagem ao Novo Testamento: o Missal indica neste momento diversos símbolos, tais como a decoração do altar (luzes, flores), o canto do Glória e a aclamação do Aleluia antes do Evangelho. Também se ilumina de maneira mais plena a Igreja, já que durante as leituras do Antigo Testamento deve estar iluminada de maneira discreta.
Sobretudo o evangelho, tomado de um dos três sinóticos, de acordo com o Ciclo, é o que deve destacar-se: se trata do cumprimento de todas as profecias e figuras, proclama a Ressurreição do Senhor. 

Leituras do Novo Testamento 

Primeira leitura: Rm 6, 3-11 - Cristo, una vez ressuscitado dentre os mortos, já não morre.

Evangelho:
 
CICLO A: Mt 28, 1-10 - Ressuscitou e vos precede em Galiléia.
CICLO B: Mc 16, 1-17 - Jesus de Nazaré, o que foi crucificado, ressuscitou.
CICLO C: Lc 24, 1-12 - Por que buscam entre os mortos ao que está vivo.

A liturgia batismal

A noite de Páscoa é o momento no qual tem mais sentido celebrar os sacramentos da iniciação cristã. 

Depois de um caminho pelo catecumenado (pessoal, se é que se trata de adultos e da família, para as crianças, e sempre no diz respeito, da comunidade cristã inteira), o símbolo da água -a imersão, o banho- busca ser a expressão sacramental de como uma pessoa se incorpora a Cristo na sua passagem da morte à vida.

Como diz o Missal, se é que se trata de adultos, esta noite é quando tem pleno sentido que além do Batismo também se celebre a Confirmação, para que o neófito se integre plenamente à comunidade eucarística. O sacerdote que preside nesta noite tem a faculdade de conferir também a Confirmação, para fazer visível a unidade dos sacramentos da iniciação.

A celebração consta dos seguintes elementos:

A ladainha dos santos (se ocorre um batizado), de acordo com a sugestão do Missal;

A bênção da água se trata sobretudo de bendizer a Deus por tudo o que fez por meio da água ao longo da História da Salvação (desde a criação e a passagem pelo Mar Vermelho até o Batismo de Jesus no Jordão), implorando-lhe que hoje também este sinal atualize o Espírito de vida sobre os batizados;

O Batismo e a Confirmação segundo seus próprios rituais;

A renovação das promessas batismais, se não se realizou a celebração do Batismo, (do contrário já a realizaram junto com os batizados e seus padrinhos). Trata-se de que todos participem conscientemente tanto na renúncia como na profissão de fé; 
O sinal da aspersão, com um canto batismal, como recordação plástica do próprio Batismo. Este sinal pode se repetir todos os domingos do Tempo Pascoal, ao início da Eucaristia;
A Oração universal ou oração dos fiéis, que é o exercício, por parte da comunidade, do seu sacerdócio batismal intercedendo perante Deus por toda a Humanidade. 
A Eucaristia

A celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascoal. É a Eucaristia central de todo o ano, mais importante que a do Natal ou da Quinta-feira Santa. Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz participar do seu Corpo e do seu sangue, como memorial da sua Páscoa. É o ponto mais importante da celebração.


Fonte: http://www.portalangels.com

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