Senhor, RENASÇO no teu Espírito para a Sobriedade. O homem velho passou, eis que sou uma criatura nova. Batiza-me!
Leitura: Ef 3, 14-21
5º Ciclo
Blog da Pastoral da Sobriedade - "Quem sabe lidar com a vida, não entra nas drogas" - Arquidiocese de Fortaleza
Porque jejuar?
Além do mais... o jejum é uma arma poderosa na batalha espiritual, fortalece-nos e nos faz mais resistentes ao pecado. Se for praticado com fé, aliado à oração, torna-nos a cada dia mais fortalecidos diante das tribulações.
A Bíblia recomenda o jejum e nos ensina que Jesus assim o fez no deserto sendo em seguida tentado pelo demônio e e resistindo ao maligno com sua fé fortalecida. Após os 40 dias de jejum, Jesus iniciou sua vida pública e inúmeros foram os prodígios realizados por ele. Durante sua vida pública Ele muito nos ensinou sobre sua missão e sobre o combate às forças do mal e recomendou: “Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum” (Mt 17,20). Diante de tamanhos desafios em iniciar uma vida pública, na missão de anunciar o Reino de Deus e no flagelo da cruz, Jesus sabia que precisava se preparar espiritualmente para estas vivências e, em sua sabedoria se preparou através do jejum se alimentando somente da oração.
Portanto, o jejum é sobretudo, uma ação concreta que transmite força, fortalece a fé e nos liberta dos vícios e domínios da carne sobre o espírito. Quando nos decidimos pelo jejum, nos decidimos por dizer não às tendências humanas que nos escraviza, a certos modernismos que nos desviam da santidade, aos valores restritamente carnais e iniciamos um processo de renovação e de libertação de diversos pecados como a gula, a luxúria a preguiça, dentre outros.
Muitas são as formas de praticá-lo, há os que o faz regularmente e os que o pratica diante de alguma situação difícil, visando alcançar uma graça. Há ainda os que praticam a abstinência de algum alimento (ex. carne vermelha) associando ou não esta prática ao jejum, ou abstêm-se de alguma situação prazerosa (ex. assistir tv). O importante é entender que respeitando os limites de nosso corpo e associando esta prática a uma intensa vida de oração, muitos serão os frutos a ser colhidos...