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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Comércio de drogas movimenta quase 1 trilhão em todo mundo

Investigador do Denarc usa experiência no trabalho para educar sociedade no assunto.

Marcio Rodrigues já tem um livro lançado sobre educação de prevenção as drogas

Foi o convívio com o mundo das drogas em seu trabalho como bacharel em Direito, jornalista e investigador do Denarc (Departamento Estadual de Investigações Sobre Narcóticos), na divisão de prevenção e educação, que inspirou Marcio Rodrigues a escrever livros e gravar um DVD educativo para prevenir e combater o uso de drogas. Segundo o investigador, o comércio de drogas movimenta quase R$ 1 trilhão em todo o mundo. E é algo que nunca vai acabar. 

- Ninguém imagina que aquele cigarrinho de maconha vai virar esse montante de dinheiro. Mas é com o uso desse entorpecente que muita gente é morta de várias maneiras. Mas eu não conheço um país no mundo.


De acordo com o investigador, “não há receita” para as pessoas não usarem entorpecentes, porém é possível haver uma mudança no comportamento da sociedade para que isso aconteça.

- É preciso modernizar o comportamento dos pais, por exemplo, para que eles possam dar melhores exemplos e terem argumentos para debater com seus filhos. Se o pai não der um bom exemplo, a criança não vai entender. Hoje em dia, os pais perderam a autoridade da oratória.

Em seu DVD, A Responsabilidade dos Pais para com os Filhos, que será lançado nesta sexta-feira (17) em todo o Brasil, Rodrigues dá exemplos práticos de hábitos cotidianos que não colaboram com a educação. Além do DVD, o investigador lança no mesmo dia seu segundo livro, Pais E Filhos X Drogas.

- Aquela coisa de bebe só a espuminha; acende, mas não traga ou daqui não precisa ir ao banco de trás do carro.

O trabalho educativo de Rodrigues é dedicado a um amigo seu que ficou paralítico da cintura para baixo, depois de uma tentativa de assalto em que a droga estava envolvida.

- Ele é vítima das drogas sem nunca ter usado. Por isso, acredito que temos que dar suporte para as pessoas saudáveis para no momento que ela tenha a droga em sua frente, ela opte pelo não uso. Em uma empresa, por exemplo, cada R$ 1 investido na prevenção, R$ 5 se economiza com a recuperação. A droga não vai atrás do homem, é ele quem procura.  
Internação compulsória Para casar avançados de viciados em drogas, há que pensar, além da internação e desintoxicação da pessoa, em “tratamento” para o familiar, segundo explicou Rodrigues.

- Já para aquelas pessoas que estão nas ruas, que não tem o apoio familiar, eu apoio o sistema que será feito no Rio de Janeiro, de internação compulsória. Sou a favor de o Estado criar um mecanismo para que as pessoas reencontrem sua dignidade e caráter. Porque tem certo ponto que a droga leva a pessoa e ela perde suas referências sociais.

Fonte: R7

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