No Dia Mundial de Luta contra a Aids, a Caritas Internacional concentra sua atenção sobre as crianças.
"É injusto que 800 crianças morram a cada dia por doenças relacionadas a Aids" – escreve a entidade, denunciando que essas mortes são o resultado da carência de acesso ao diagnóstico precoce da doença e de antirretrovirais. Estimativas apontam que somente 21% das crianças com HIV têm acesso aos remédios de que necessitam.
Citando dados emitidos pela Unaids em novembro passado, o Assessor Especial sobre Aids da Caritas Internacional, Mons. Robert Vitillo, afirma: "Mil crianças em países pobres nascem diariamente com o HIV. No final de 2010, somente 48% das mulheres grávidas tinham acesso ao tratamento para evitar a transmissão para seus bebês".
Diante desses dados, a Caritas defende que toda criança e toda mulher têm direito a ser diagnosticado em tempo e receber o tratamento adequado: "É preciso pressionar os governos e as indústrias farmacêuticas para que isso seja possível".
Em 2009, a Caritas lançou a campanha HAART (Tratamento Antirretroviral Altamente Ativo) para exortar as Nações Unidas, os governos e as empresas a garantirem o direito à saúde das crianças e mães soropositivas.
Técnica alternativa à vacina protege camundongos contra HIV
A revista "Nature", uma das principais publicações científicas do mundo, destaca na edição desta quinta-feira, 1º de dezembro, dia mundial do combate à Aids, uma nova arma contra o contágio do HIV.
Ela se chama imunoprofilaxia vetorizada (VIP, na sigla em inglês) e se oferece como uma opção mais viável que a vacina, depois de conseguir bons resultados nos testes em camundongos.
“A VIP tem um efeito similar ao da vacina, mas sem induzir o sistema imunológico a fazer o trabalho”, diz Alejandro Balazs, autor do estudo do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos EUA.
“Normalmente, você põe um antígeno ou uma bactéria morta, ou outra coisa dentro do corpo, e o sistema imunológico descobre como produzir um anticorpo contra ela. Nós tiramos toda essa parte da equação”, completa o pesquisador.
Um dos grandes desafios do desenvolvimento da vacina contra a Aids é inserir um agente que seja forte o suficiente para provocar uma resposta do sistema imunológico, mas que, ao mesmo tempo, não cause a doença. Por isso mesmo, ainda não existe uma vacina aprovada.
Nessa pesquisa, os cientistas resolveram ensinar o corpo a produzir os anticorpos a partir da engenharia genética. Com ajuda do AAV, um vírus pequeno e inofensivo, eles introduziram nos músculos da perna de camundongos um gene capaz de especificar a produção de anticorpos.
Com isso, o sistema imunológico dos animais passou a produzir os anticorpos desejados – contra o HIV. Em seguida, os cientistas injetaram o HIV no sangue dos camundongos e, mesmo com altas doses, eles se tornaram resistentes ao vírus.
Normalmente, camundongos não sofrem com o HIV, mas os animais dessa experiência receberam células humanas sensíveis ao vírus, de modo que seria possível determinar uma infecção, caso ela ocorresse.
Um grande 'se'
Apesar dos bons resultados, os pesquisadores ressaltam que não encontraram nenhuma cura ainda. “Se os humanos forem como os camundongos, então criamos uma maneira de proteger contra a transmissão do HIV de pessoa para pessoa. Mas esse é um grande ‘se’, e então o próximo passo é tentar descobrir se humanos se comportam como camundongos”, diz David Baltimore, chefe do laboratório, que traz no currículo o Nobel de Fisiologia e Medicina de 1975.
"É injusto que 800 crianças morram a cada dia por doenças relacionadas a Aids" – escreve a entidade, denunciando que essas mortes são o resultado da carência de acesso ao diagnóstico precoce da doença e de antirretrovirais. Estimativas apontam que somente 21% das crianças com HIV têm acesso aos remédios de que necessitam.
Citando dados emitidos pela Unaids em novembro passado, o Assessor Especial sobre Aids da Caritas Internacional, Mons. Robert Vitillo, afirma: "Mil crianças em países pobres nascem diariamente com o HIV. No final de 2010, somente 48% das mulheres grávidas tinham acesso ao tratamento para evitar a transmissão para seus bebês".
Diante desses dados, a Caritas defende que toda criança e toda mulher têm direito a ser diagnosticado em tempo e receber o tratamento adequado: "É preciso pressionar os governos e as indústrias farmacêuticas para que isso seja possível".
Em 2009, a Caritas lançou a campanha HAART (Tratamento Antirretroviral Altamente Ativo) para exortar as Nações Unidas, os governos e as empresas a garantirem o direito à saúde das crianças e mães soropositivas.
Técnica alternativa à vacina protege camundongos contra HIV
A revista "Nature", uma das principais publicações científicas do mundo, destaca na edição desta quinta-feira, 1º de dezembro, dia mundial do combate à Aids, uma nova arma contra o contágio do HIV.
Ela se chama imunoprofilaxia vetorizada (VIP, na sigla em inglês) e se oferece como uma opção mais viável que a vacina, depois de conseguir bons resultados nos testes em camundongos.
“A VIP tem um efeito similar ao da vacina, mas sem induzir o sistema imunológico a fazer o trabalho”, diz Alejandro Balazs, autor do estudo do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos EUA.
“Normalmente, você põe um antígeno ou uma bactéria morta, ou outra coisa dentro do corpo, e o sistema imunológico descobre como produzir um anticorpo contra ela. Nós tiramos toda essa parte da equação”, completa o pesquisador.
Um dos grandes desafios do desenvolvimento da vacina contra a Aids é inserir um agente que seja forte o suficiente para provocar uma resposta do sistema imunológico, mas que, ao mesmo tempo, não cause a doença. Por isso mesmo, ainda não existe uma vacina aprovada.
Nessa pesquisa, os cientistas resolveram ensinar o corpo a produzir os anticorpos a partir da engenharia genética. Com ajuda do AAV, um vírus pequeno e inofensivo, eles introduziram nos músculos da perna de camundongos um gene capaz de especificar a produção de anticorpos.
Com isso, o sistema imunológico dos animais passou a produzir os anticorpos desejados – contra o HIV. Em seguida, os cientistas injetaram o HIV no sangue dos camundongos e, mesmo com altas doses, eles se tornaram resistentes ao vírus.
Normalmente, camundongos não sofrem com o HIV, mas os animais dessa experiência receberam células humanas sensíveis ao vírus, de modo que seria possível determinar uma infecção, caso ela ocorresse.
Um grande 'se'
Apesar dos bons resultados, os pesquisadores ressaltam que não encontraram nenhuma cura ainda. “Se os humanos forem como os camundongos, então criamos uma maneira de proteger contra a transmissão do HIV de pessoa para pessoa. Mas esse é um grande ‘se’, e então o próximo passo é tentar descobrir se humanos se comportam como camundongos”, diz David Baltimore, chefe do laboratório, que traz no currículo o Nobel de Fisiologia e Medicina de 1975.
Fonte: Shalom
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