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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Parar de fumar aumenta nível de colesterol "bom"

Mesmo com o ganho de peso, parar de fumar melhora os níveis de colesterol “bom", diz pesquisa.

A descoberta pode esclarecer a relação entre o fumo e a saúde cardíaca. Até 20% das doenças do coração são atribuídas ao cigarro, mas ainda não se sabe o que causa esse efeito.
É possível que o fumo afete o sistema cardiovascular de várias formas, reduzindo níveis de oxigênio e causando danos ao coração. Estudos menores já mostraram que fumar reduz o colesterol “bom” (HDL) e aumenta o “ruim” (LDL), segundo o pesquisador Adam Gepner, da Escola de Medicina da Universidade de Wisconsin (EUA).

Para testar com mais rigor o impacto do fumo sobre o colesterol, a equipe de Gepner recrutou mais de 1.500 fumantes, incluindo pessoas com sobrepeso ou obesas. Em média, os participantes fumavam 21 cigarros por dia até o início do estudo. Depois de um ano em programas para parar de fumar, 36% deles largaram o vício.
Na pesquisa, aqueles que pararam de fumar tiveram um aumento de 5% no colesterol “bom", independentemente do número de cigarros que fumavam, porém o grupo que parou de fumar ganhou, em média, quatro quilos. O ganho de peso piora os níveis de colesterol. Por isso, os pesquisadores acreditam que o efeito benéfico de parar de fumar possa ser ainda maior do que o apontado.

Os pesquisadores ainda não sabem como parar de fumar afeta os níveis de colesterol. Especula-se que o cigarro prejudique proteínas que controlam o colesterol. Mesmo assim, segundo Gepner, se a relação entre cigarro e colesterol for provada, pode-se calcular que o risco de um ex-fumante ter um infarto ou derrame caia até 6% depois de dez anos sem cigarro.

Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

60% dos usuários de crack são vitimas da violência

Entre as vitimas da droga mais consumida no Brasil, 95,7% são homens, 4,3% mulheres e 52,2% tem entre 21 e 30 anos.

O crack é a droga mais nociva a saúde e já é consumida em 98% dos municípios brasileiros, mais suas vitimas nem sempre são causadas pelo seu efeito destrutivo e sim pelo contexto social de seu usuário. Números apontam que cerca de 60% dos dependentes são brutalmente assassinados em decorrência de dividas com os traficantes.

As mortes provocadas pelo crack são incrivelmente superiores aos homicídios decorrentes de qualquer outro entorpecente e compõem um índice oito vezes superior à taxa geral de mortes na cidade de São Paulo.

Entre as vitimas provocadas pela violência gerada pelo crack, 95,7% são homens, 4,3% mulheres. 69,6% brancos e 30,4% negros. 21,8% têm entre 15 e 20 anos e 52,2% tem entre 21 e 30 anos. 8,7% dos mortos foram vitimas de overdose acidental e 56,5% de homicídios com requintes de crueldade. Esses números mostram a dura realidade dos viciados em crack e dão uma idéia do tamanho do problema gerado na sociedade.

Por ano, cerca de 200 mil pessoas são vitimas da violência gerada pelo tráfico de drogas em todo o mundo. No Brasil, o tráfico responde por mais da metade dos homicídios, em geral provocados por dividas com os traficantes e está presente em todas as classes sociais.

A população que consome drogas ilícitas está contida em menos de 5% da população mundial entre 15 e 64 anos em contraste com 5 a 6 vezes a proporção de pessoas dependentes de álcool ou tabaco. O número de mortes causadas por drogas se limita a 200 mil por ano, isto é um décimo das fatalidades que resultam do álcool e um vigésimo daquelas causadas pelo tabaco.

Mesmo com os números muito inferiores em relação às mortes e a quantidade de usuários de drogas consideradas licitas, como o álcool e o tabaco, os entorpecentes ainda causam mais problemas e contribuem de forma direta com o aumento da criminalidade.

Fonte: Jornalistas Vanderson Freizer e Victor Valentim By Unblog (vandersonfreizer.zip.net).

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Aprovado projeto sobre implantação do Cread

Implantação do Centro de Referência em Educação na Atenção ao Usuário de Drogas (Cread) foi aprovado pelo Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid), órgão do Governo Federal.

O projeto desenvolvido no campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sobre a implantação do Centro de Referência em Educação na Atenção ao Usuário de Drogas (Cread) do Município e região foi aprovado pelo Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid), órgão do Governo Federal. O trabalho é coordenado pelo professor Marcos Roberto Vieira Garcia e tem a vice-coordenação da professora Viviane Melo de Mendonça.

A proposta foi elaborada como requisito exigido no processo seletivo para apoio financeiro a projetos de implantação de Centros Regionais de Referência que atuarão na formação permanente dos profissionais das redes de atenção integral à saúde e de assistência social ao usuário de crack e outras drogas e seus familiares, explica a assessoria de Comunicação da UFSCar.

O campus Sorocaba disputou com universidades públicas com vasta experiência sobre o tema. Garcia diz que, apesar da instituição ser nova na cidade, o projeto tem todos os requisitos conforme o edital do concurso. ‘Disputamos com inúmeras universidades com mais de 20 anos de experiência em estudos na área da saúde e do usuário de drogas‘, disse. Antes de se tornar professor na UFSCar, Garcia trabalhou no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (CRATOD) de São Paulo.

O Cread será financiado pelo Ministério da Saúde com recursos na ordem de R$ 300 mil, por um ano, embora o trabalho pretenda ter continuidade. A iniciativa teve apoio de outras instituições de Ensino Superior, entidades municipais e organizações não governamentais. O projeto terá quatro cursos voltados para o aperfeiçoamento e atualização sobre usuários de drogas, medicamentos, tipos de drogas, efeitos, danos à saúde, entre outros temas.

Os primeiros cursos serão realizados no primeiro semestre de 2011, no Núcleo de Extensão em Educação, Tecnologia e Cultura (ETC) da UFSCar, localizado na rua Maria Cinto de Biaggi, 130, no bairro de Santa Rosália. Outras informações podem ser obtidas pelo do telefone (15) 3229-5948 ou pelo e-mail mgarcia@ufscar.br.

Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Polícia Federal apreende 356 kg de cocaína

Mais de 350 quilos de cocaína foram apreendidos no último domingo. Cinco homens foram presos e três carros e um caminhão foram apreendidos.







































A Polícia Federal fez a maior apreensão de cocaína já realizada no Ceará nos últimos cinco anos. Foram descobertos 356,2 quilos da droga escondidos no fundo falso de um caminhão, no último domingo. Cinco homens foram presos e três veículos, além do caminhão, foram apreendidos. O veículo foi abordado na BR-116, em Messejana, próximo ao antigo posto Maratá. De acordo com a Polícia Federal, a droga vinha de Rondônia para ser distribuída no Estado. Durante todo o ano de 2010, cerca de 700 quilos de cocaína foram apreendidos pela PF no Ceará. Mais da metade é proveniente da apreensão do fim de semana.

A PF só realizou apreensão maior no Ceará em 2005, quando encontrou uma tonelada de cocaína num navio que estava ancorado em Fortaleza. A operação chamada de Conexão Rondônia teve as investigações iniciadas há cerca de dois meses, em parceria com a Delegacia de Retenção de Entorpecentes da PF de Rondônia. O motorista do caminhão, Rui de Matos Correia, 51, e o ajudante Francisco Wellington de Sousa Lima, 27, foram presos em flagrante. “A gente tinha a informação de que um indivíduo, chamado Johnnys, seria o possível recebedor da droga e ele estava sendo vigiado”, explica o delegado federal, José Glayston Araújo dos Santos, chefe da Delegacia de Repressão aos Entorpecentes da Superintendência Regional da PF no Ceará.

Johnnys Leite Ferreira, 26, é vendedor autônomo de veículos e é acusado de ser o recebedor e distribuidor da droga. Ele foi preso próximo a uma lanchonete na avenida Washington Soares, em frente ao Habibs, juntamente com dois homens acusados de serem seus comparsas: Jonas Andrade Silva, 22, e Wenderson Hipólito, 20. Segundo o delegado Glayston, eles tentaram fugir, mas foram perseguidos e capturados pelos policiais.

Os acusados são de classe média. Jonas, segundo o delegado, mora num flat da avenida Beira Mar. “Essa facilidade de vendedor autônomo permite que ele (Johnnys) ande em vários veículos, o que facilita todo o trabalho (ligado ao tráfico). A gente ainda está investigando a participação dos outros dois no esquema”, disse o delegado. Todos os acusados são cearenses, exceto o motorista do caminhão que transportava a droga. Ele é paranaense, mas morava no Interior de São Paulo. Nenhum deles tem antecedente criminal, conforme o delegado.

Foram apreendidos com eles um Corola 2009, um C4 Pallas 2010, e uma Saveiro Cross 2010. A Polícia continuará investigando quem seria o verdadeiro dono do carregamento. Parte da droga era transportada em pó e outra parte em pasta-base, para ainda ser refinada e transformada, tanto em cocaína em pó como em crack, por exemplo. Segundo estimativa do delegado, com base em apreensões e na quantidade apreendida no último domingo, havia droga suficiente para abastecer Fortaleza por 15 dias. Ele estima que o quilo da cocaína custa R$ 50 mil. A droga vai ser periciada e em seguida deve ser incinerada.

SAIBA MAIS:

Embora tenham sido autuados em flagrante por tráfico interestadual de drogas, após a prisão, os cinco homens não passaram informações à PF. O motorista do caminhão, inclusive, teria dito que só falaria em juízo.

Como Rondônia faz fronteira com a Bolívia, produtora de cocaína, a PF acredita que a droga apreendida veio de lá.

ENTENDA A NOTÍCIA:

Essa foi a maior apreensão de cocaína em via terrestre já realizada pela PF no Ceará. Foram 356,2kg da drogas encontrados no caminhão. Maior do que esta, só a apreensão de uma tonelada num navio ancorado, em 2005.

NÚMEROS:

356 Kg de cocaína foram apreendidos no fundo falso de um caminhão, na BR-116.

700 Kg é o número total de cocaína apreendida em todo o ano de 2010 pela Polícia Federal, no Ceará.

1,2 Toneladas. É a maior apreensão de cocaína na história da PF no Ceará, encontrada num navio ancorado em Fortaleza em 2005.

Fonte: O POVO Online

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Homem é preso com maconha hidropônica na favela Verdes Mares

Segundo o titular do 15° DP, Alísio Justa, o homem já responde por um crime de furto.

Um homem, de 34 anos, foi autuado em flagrante nesta quinta-feira, 23, por tráfico de drogas, na favela Verdes Mares, em Fortaleza. Segundo a Polícia, Raimundo Felipe Rodrigues Filho foi flagrado com um tipo de maconha conhecida como hidropônica, cultivada em tonéis de terra encharcada de água.

Segundo o titular do 15° DP, Alísio Justa, o homem já responde por um crime de furto. No momento da prisão, Raimundo Felipe não reagiu e não tentou fugir. Um usuário estaria comprando drogas no momento em que a Polícia chegou, mas ele não foi identificado.

De acordo com o inspetor da Polícia Civil, Adams Rolim, a maconha hidropônica é mais limpa que a comum. No local da prisão, foram encontrados um triturador de maconha, uma faca e pacotes da droga.

Fonte: O POVO OnLine

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Resumo das atividades da Sobriedade Fortaleza e Regional Ne. I no ano de 2010:

Calendário de Atividades - 2010:

Janeiro: 19
Local: CEPOD
Atividade: Reunião com o DRº. Hermam Normanes (Presidente do Conselho Estadual de Política sobre Drogas;
Representantes: Luiz Alberto e Rogério Melo.

Janeiro: 19
Local: Capela São Vicente de Paula.
Atividade: Reportagem da TV Verdes Mares (Conhecendo a Pastoral da Sobriedade);
Representante: Luiz Alberto.

Janeiro: 22 à 24:
Local: Juazeiro do Norte/CE.
Atividade: Apresenteção e divulgação da Pastoral da Sobriedade (Diocese de Crato);
Representantes: Luiz Alberto e Rogério Melo.

Fevereiro: 03
Local: CEPOD
Atividade: Apresenteção e divulgação da Pastoral da Sobriedade na 1ª Reunião do conselho de 2010;
Representante: Rogério Melo.

Fevereiro: 13 à 16
Local: Renovar e Renascer.
Atividade: Divulgação com Standes da Pastoral da Sobriedade nos eventos: RENOVAR e RENASCER 2010;
Representantes: Agentes da Pastoral da Sobriedade e a Coordenação.

Março: 06 e 07
Local: São Paulo.
Atividade: Encontro Nacional de Multiplicadores de Agentes da Pastoral da Sobriedade;
Representante: Rogério Melo.

Março: 14
Local: Fortaleza/CE.
Atividade: Reunião com a Coordenação Diocesana de Fortaleza e Equipe Coordenadora da Paróquia;

Março: 24
Local: Casa Pastoral Maria Mãe da Igreja.
Atividade: Reunião das Pastorais Sociais, Cebs e Organismos;

Abril: 13 à 15
Local: Fortaleza/CE.
Atividade: Reunião do CONSER (Conselho Episcopal Regional) Nordeste 01;
Representante: Rogério Melo.

Maio: 14 à 16
Local: Casa de Retiro Nossa Senhora de Fátima.
Atividade: Curso de Capacitação da Pastoral da Sobriedade (Regional NE I - CEARÁ);
Representante: Coordenação Diocesana da Pastoral da Sobriedade Fortaleza.

Junho: 05 e 06
Local: Morrinhos.
Atividade: Abertura do Grupo de Auto Ajuda;
Representante: Rogerio Melo.

Junho: 08
Local: Aquiraz.
Atividade: Abertura do Grupo de Auto Ajuda;
Representante: Rogério Melo.

Junho: 19
Local: Catedral Metropolitana.
Atividade: Missa de abertura da Semana Estadual Sobre Drogas;

Julho: 24 e 25
Local: Cascavél.
Atividade: Apresentação da Espiritualidade e da Pedagogia da Pastoral da Sobriedade;
Representante: Rogério Melo.

Julho: 25
Local: Maranguape.
Atividade: Abertura do Grupo;

Agosto: 23 à 26
Local: Curitiba.
Atividade: Curso de Capacitação (Assembléia Geral);
Representente: Rogério Melo

Setembro: 24 à 26
Local: São Luís/MA.
Atividade: Congresso Regional Nordeste - Pastoral da Sobriedade;
Representente: Luiz Alberto, Rogério Melo e Agentes da Pastoral.

Outubro: 01 à 03
Local: Beberibe.
Atividade: Curso de Capacitação;
Representante: Rogério Melo.

Outubro: 16 e 17
Local: Tianguá.
Atividade: Apresentação da Pastoral;
Representante: Rogério Melo.

Outubro: 24
Local: Conjunto Industrial.
Atividade: Apresentação da Pastoral;
Representante: Rogério Melo.

Outubro: 29 e 30
Local: Aracati.
Atividade: Apresentação da Pastoral;
Representante: Rogério Melo.

Novembro: 12 à 14
Local: São João do Uruarú.
Atividade: Curso de Capacitação;
Representante: Rogério Melo.

Dezembro: 03 à 05
Local: Centro Pastoral Maria Mãe da Igreja;
Atividade: Abastecimento Espiritual da Pastoral da Sobriedade.

Curso de capacitação de novos Agentes da Pastoral da Sobriedade da Arquidiocese de Fortaleza realizados no ano de 2010:

Maio: 14 à 16
Local: Casa de Retiro Nsa. Senhora de Fátima - Lagoa do Banana;
85 novos Agentes capacitados;

Agosto: 23 à 26
Local: Centro Pastoral Casa Maria Mãe da Igreja - Centro - Fortaleza.
45 novos Agentes capacitados;

Setembro: 30 à 02/Outubro:
Local: Paróquia Jesus, Maria e José - Beberibe/CE.
20 novos Agentes capacitados;

Novembro: 12 à 14
Local: Paróquia São João Batista - Aruarú/CE.
50 novos Agentes capacitados.

Somando os quatros cursos de capacitação, temos um total de 200 novos Agentes.
Obs: Começamos o ano de 2010 com 25 agentes e três Grupos de Auto Ajuda que atendia em média 30 dependentes (Co-dependêntes) em reuniões semanais, num total mensal de 270 atendimentos.

Feito esse trabalho de capacitação no Ano de 2010, obtivemos um aumento de 25 para 225 agentes capacitados, aumento também nos grupos de Auto Ajuda que passaram de 3 para 14, consecutivamente aumentando também o número de atendimentos mensais que era de 270 para 1680 por mês.

Projeto para 2011:

PREVENÇÃO NAS ESCOLAS:

Será realizado um curso de Capacitação para 80 Agentes, no qual vão ser preparados para darem palestra nas escolas (Particulares, Municipais e Estaduais), do qual serão escolhidos 20 Agentes que atuaram respectivamente em 40 escolas no ano de 2011. Em média cada escola conta com 500 alunos. 

Então, a Pastoral da Sobriedade nesta atividade de Prevenção vai abranger cerca de 20 mil alunos no ano de 2011, fora os atendimentos dos grupos de Auto Ajuda.

"Sobriedade e Paz, só por Hoje, graças a Deus".

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Tabagismo piora a dor em pacientes com câncer

Um novo estudo associou o tabagismo à gravidade da dor e ao aumento na medida em que a dor interfere na rotina diária de pacientes de uma ampla gama de tipos de câncer nos estágios 1 a 4.

A relação entre fumo e câncer já é bem estabelecida. Agora, há indícios que sugerem que pacientes com câncer que continuam a fumar apesar do diagnóstico experimentam maior dor do que não fumantes.

Os pesquisadores supuseram que, entre os pacientes com diagnósticos de câncer, fumantes apresentariam maior dor, maior interferência da dor no cotidiano e mais angústia do que ex-fumantes ou pessoas que nunca fumaram.


Os pesquisadores entrevistaram 224 pacientes com uma variedade de cânceres. Eles mediram intensidade de dor, angústia, dores relacionadas, e as interferências relacionadas à dor nos participantes do estudo, bem como analisaram dados demográficos. Os pacientes também classificaram a severidade de sua dor corporal (de 1 ou nenhuma, a 6 ou muito grave) e o grau em que a dor interferia sua rotina diária (de 1 ou não interfere a 5 ou extremamente).


Fumantes relataram mais dor severa do que os não fumantes, e também relataram maior interferência da dor no cotidiano do que não fumantes ou ex-fumantes. Entre os ex-fumantes, houve uma relação inversa entre a dor e o número de anos desde que parou de fumar, o que indica que parar de fumar pode ter reduzido a dor ao longo do tempo.

Segundo os pesquisadores, não é fácil compreender as importantes relações entre dor e tabagismo nas pessoas com câncer. Para identificar alvos potenciais para a intervenção, é necessário analisar resultados passados, examinar relatórios de tabagismo e dor com maior detalhe através de uma ampla gama de pacientes com câncer, e por em conta os potenciais benefícios de parar de fumar.

Mas eles acreditam que os médicos devem ajudar os pacientes com câncer a parar de fumar após o diagnóstico. Apesar da complexidade inerente aos estudos de relações entre a dor, diagnósticos de câncer e dependência da nicotina, os pesquisadores observam que este estudo tem resultados fortes principalmente pela diversidade dos tipos de câncer e estágios da doença.


Ou seja, apesar de mais pesquisas serem necessárias para compreender os mecanismos que relacionam a nicotina à dor,
os cientistas sugerem que os médicos promovam a cessação do tabagismo em pacientes com câncer, o que deve melhorar a resposta ao tratamento e a qualidade de vida deles.

Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas).

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Perda do país com álcool é de R$ 8,6 bi ao ano, diz pesquisa

Pesquisa apresentada ontem na USP mostra que o abuso de álcool no Brasil custa R$ 8,56 bilhões por ano.

A estimativa leva em consideração cálculos de custo social e dados do Ministério da Saúde e do IBGE de 2007.

O total de impostos sobre a fabricação de bebidas - não apenas as alcoólicas- no mesmo ano foi de R$ 2,6 bilhões.

O maior custo social é com homens de 40 a 44 anos. Para Andrea Galassi, que realizou a pesquisa, o custo é maior ainda, pois a estimativa não inclui a rede privada e a subnotificação de casos.
"Se a pessoa que sofreu um acidente estava embriagada e essa informação não entra na ficha médica, essa despesa não é incluída", diz.

Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Fumantes precisam de dieta rica em antioxidantes e desintoxicantes

Cigarro promove alterações nas papilas gustativas, o que impede o fumante de sentir os sabores.

As toxinas presentes no cigarro são fortes inimigas do sistema digestivo, do paladar e do olfato dos fumantes. Elas irritam e ressecam a mucosa bucal, alteram as papilas gustativas e podem causar lesões nasais. Além disso, o tabaco pode levar ao aparecimento de úlceras gástricas e duodenais. Hábitos alimentares específicos podem melhorar a qualidade de vida de quem fuma, embora não sejam capazes de eliminar os danos que o tabaco traz à saúde.

Segundo as nutricionistas da Rede Mundo Verde Thais Souza e Natalia Lautherbach, o fumante normalmente modifica seus hábitos alimentares, em função da redução do olfato e do paladar. O resultado é a redução do consumo de vegetais e frutas e o aumento do consumo de sal para realçar o sabor das preparações.

Elas alertam que os hábitos alimentares inadequados são comuns entre os que fumam. O consumo excessivo de café, bebidas alcoólicas, balas e gomas de mascar, na tentativa de eliminar o odor da fumaça, é comum.

As especialistas alertam que alimentos ricos em antioxidantes e desintoxicantes exercem funções de grande importância e devem ser incluídos nos hábitos alimentares dessas pessoas.
 - Os antioxidantes protegem as células da ação danosa dos radicais livres, produzidos pelo fumo. Já os alimentos com ação desintoxicante, favorecem a eliminação de toxinas, impedindo o seu acúmulo no organismo - esclarece Thais.

O que incluir na alimentação?

 - Licopeno, pois além de combater o envelhecimento das células, estimula o sistema de defesa do organismo. Fontes são: tomate, melancia e goiaba.

 - Sulfarofanos são substâncias capazes de promover a eliminação de substâncias tóxicas do organismo. Podem ser obtidos através do consumo de vegetais crucíferos, como brócolis, couve-flor e repolho.

 - Aloe Vera é rica em fibras, vitaminas e minerais antioxidantes. Fonte ainda de aminoácidos e enzimas importantes para o metabolismo. Tem importante papel na saúde digestiva e no processo de desintoxicação.

 - Resveratrol é um antioxidante fenólico que atua no combate aos radicais livres. Está presente nas uvas vermelhas, suco de uva e vinho tinto.

 - Epicatequinas, presentes no chocolate amargo (com 70% de cacau), apresentam ação antioxidante.
 - Vitamina C, presente nas frutas cítricas como laranja, acerola, limão e tangerina, também apresenta ação antioxidante.

 - Flavonóides têm ação antioxidante e estão presentes nos chás verde e branco obtidos da planta Camelia sinensis.

 - Vitaminas do complexo B, presentes nos cereais integrais e os minerais zinco e magnésio encontrados na semente de abóbora, castanha de caju, nozes e pistache também auxiliam na proteção das células contra os radicais livres.

 - Alho fornece antioxidantes como a aliina e alicina. Deve ser consumido cru na forma de tempero, por exemplo.

 - Óleo de côco apresenta excelente ação antioxidante, pode ser utilizado em sucos e saladas.


Fonte: ZERO HORA

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Prevenção às drogas deve envolver governos, famílias e escolas, diz ministro

Pesquisa da Senad constatou que houve redução de 49,5% no uso de drogas ilícitas na comparação com o levantamento anterior, de 2004.

O Brasil não pode deixar de desenvolver ações de prevenção ao uso de drogas, disse o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Felix, ao comentar o resultado do levantamento divulgado hoje (16) pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad). A pesquisa constatou que houve redução de 49,5% no uso de drogas ilícitas na comparação com o levantamento anterior, de 2004.

Segundo Felix, é preciso que as autoridades públicas, os professores e a família estejam juntos para evitar que o jovem ingresse no mundo das drogas. “O trabalho de prevenção só tem começo, não tem meio nem fim. Tem que ser permanente, não tem mágica.”
“Precisamos trabalhar fundamentalmente o jovem para que ele não ingresse no mundo das drogas, porque no momento em que ele ingressa significa que a prevenção não funcionou. Precisamos trabalhar para que o jovem não entre no mundo das drogas. Esse é o grande esforço que temos que fazer”, disse o ministro.

Levantamento feito pela Senad ao longo de 2010 mostra que o consumo de drogas entre estudantes de ensino médio e fundamental da redes pública e privada é maior entre os estudantes das escolas particulares.

A pesquisa mostra ainda que 13,6% dos estudantes de escolas privadas fazem uso de drogas. Entre os que frequentam a rede pública, o percentual foi de 9,9%. O estudo ouviu cerca de 51 mil alunos de escolas públicas e privadas das 26 capitais do país e do Distrito Federal. A cocaína foi a única droga que não registrou diminuição de consumo.
De acordo com o levantamento, a maconha é a droga mais usada entre os estudantes do sexo masculino. Já entre as alunas preferem remédios sem prescrição médica.

Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas).

domingo, 19 de dezembro de 2010

Passo da Semana (19 a 25/12): 12º - FESTEJAR

Senhor, FESTEJANDO os 12 passos para a Sobriedade Cristã, irmanados com todos, na mesma esperança, por um século sem drogas, queremos partilhar e anunciar Jesus Cristo Redentor, pelo nosso testemunho. Amém.

sábado, 18 de dezembro de 2010

CE é o 2º em projetos de combate ao crack

Apesar de 59% das cidades possuírem ações de combate ao crack, o atendimento a esse público carece de preparo.

O uso de crack é uma problemática que atinge tanto os municípios de grande porte quanto os menores, obrigando os gestores municipais, mesmo sem apoio das outras esferas de governo, a desenvolverem campanhas no intuito de minimizar o problema. Na última pesquisa feita pela Confederação Nacional do Municípios, o Ceará se destacou como o segundo estado a ter maior percentual de municípios que desenvolvem alguma campanha de combate ao crack.

No Estado, composto por 184 municípios, 117 responderam à pesquisa realizada pela CNM, o que representa 63,5% de participação. Destes, 24 (20,5%) possuem o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), com um total de 263 profissionais de saúde atuando, e 12 municípios têm programas de combate ao crack e outras drogas, dos quais sete já estão com este programa aprovado pelas respectivas câmaras de vereadores.

As principais ações desenvolvidas nas localidades são a prevenção ao uso e consumo de drogas, a mobilização e orientação a população e a realização de estudos e pesquisas.

Apenas duas cidades declararam que recebem apoio financeiro do Governo Federal e um de outras instituições. Os outros nove afirmaram que não recebem apoio nenhum.

Para a integrante da coordenação colegiada de saúde mental da Capital, Rani Félix, esse resultado é fruto de um trabalho feito desde 1993 com a reforma psiquiátrica. "Ao todo, o Estado possui 99 Caps, 17 deles são para o atendimentos dos dependentes de álcool e drogas". Ela explicou que, somente em Fortaleza, existem seis centros desse tipo. "Nossa luta é para o aumento no número de leitos de atendimento dessa população. Em janeiro teremos 12 na Santa Casa de Misericórdia".

Um dos problemas apresentados no atendimento dessa população nos hospitais clínicos, "é que muitos médicos não se sentem capacitados para lidar com esses pacientes".

Capacitação

A fim de amenizar essa situação, ela informou que em janeiro, a Prefeitura ministrará uma capacitação em massa na rede hospitalar municipal, no intuito de preparar para o atendimento. "Hoje estamos realizando a desintoxicação na Unidade de Desintoxicação do Hospital de Messejana, nos Frotinhas e Gonzaguinhas da Capital". O diretor do Hospital de Saúde Mental de Messejana, Marcelo Teófilo, apontou como solução para atender a demanda crescente, os hospitais clínicos fazerem esse tipo de atendimento.

Ele estima que, somente na emergência do Hospital, das cerca de 50 pessoas atendidas por dia, metade sejam dependentes de álcool e drogas.

"Para 2011 temos a proposta de ampliar o centro, e atender também a mulheres".

Fonte: Diário do Nordeste

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

E-drugs: drogas virtuais, criadas a partir de ondas sonoras, invadem a internet

Diferença na frequência sonora estimularia o cérebro a alcançar outros estados.

Há um novo fenômeno na internet. São as e-drugs, drogas virtuais, criadas a partir de ondas sonoras e que prometem, a gosto do cliente, desde relaxamento à excitação, ou até mesmo uma sensação de um orgasmo. A psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, Alessandra Julião explica como elas funcionam:

 - As e-drugs, ou drogas digitais sonoras, são arquivos de áudio que podem ser baixados ou comprados na internet, e cujos padrões sonoros teriam a capacidade de provocar diversas sensações - relata a psiquiatra.

Desenvolvidas por empresas de tecnologia, as e-drugs são vendidas ou até disponibilizadas gratuitamente na internet. Até o momento, nenhum país tomou a iniciativa de proibi-las.
Segundo a especialista, essas drogas virtuais se baseiam na chamada técnica de sons binaurais, em que cada um dos ouvidos recebe ondas sonoras com frequências diferentes.

 - O cérebro capta as diferenças dessa frequência, o que levaria a alterações no padrão das ondas cerebrais, modificando os estados emocionais do indivíduo - afirma.

O efeito dessas ondas sonoras, no entanto, não é novo. Foi descoberto pelo físico Heinrich Wilhem Dove, em 1839. Embora haja na internet relatos de usuários que descrevem efeitos potentes, também são frequentes relatos de usuários que não conseguiram obter os efeitos prometidos.

 - As e-drugs são vendidas como capazes de provocar, por exemplo, estados alucinógenos. No entanto, não é possível afirmar tal fato. Especula-se que muitos dos efeitos relatados pelos usuários sejam resultados de indução, podendo ser melhor explicados como efeito placebo - revela.

Riscos

Alessandra acredita que, por serem muito recentes, ainda é difícil presumir os efeitos dessas drogas a longo prazo no organismo. Além disso, embora a internet tenha o poder de disseminar com muita facilidade determinados produtos e atitudes, não é possível saber se este será um fenômeno consistente ou uma moda passageira.

A especialista acredita que os estímulos psíquicos oferecidos pela internet são diferentes daqueles oferecidos pela e-drugs. Segundo ela, a internet proporciona ao usuário a possibilidade de ampla interação com diversos estímulos.

O indivíduo pode permanecer horas na internet durante as quais ele ouve música, vê filme, se atualiza sobre notícias de seu interesse, fala ao telefone, joga seus games preferidos, mantém-se conectado e em contato com outras pessoas através das redes sociais, entre outras possibilidades que a rede oferece - relata.

As e-drugs, no entanto, seriam uma possibilidade a mais dentro do universo maior de estímulos que a internet disponibiliza para seus usuários. Essas drogas oferecem um tipo de estímulo específico e são buscadas para a obtenção de um efeito também muito específico.

 - Outro aspecto é que a utilização exige preparo e concentração na tarefa de forma exclusiva. Por exemplo: os sites recomendam que o indivíduo não interrompa a audição do arquivo sonoro, pois isto atrapalharia a obtenção do efeito desejado. Assim, podemos supor que as e-drugs exigem que o indivíduo as utilize apenas em determinadas situações, enquanto a internet está acessível de forma fácil, a todo momento, em qualquer lugar - pondera.

Quando a internet passa a ser uma doença

Alessandra defende que o uso da internet, assim como qualquer outro estímulo em excesso, pode causar dependência. E é preciso estar atento para isso. Muitas vezes, no entanto a pessoa não consegue perceber sozinha que está passando dos limites e precisa da ajuda dos familiares e amigos para poder identificar o problema e buscar ajuda.

 - Quando o uso da internet passa a apresentar características de compulsão, interferindo de forma negativa nas demais áreas da vida do indivíduo, é hora de buscar ajuda. A pessoa permanece tempo excessivo na internet, não conseguindo colocar limites e pode se sentir muito mal, irritável e ansiosa, caso esteja numa situação onde se veja privada de usar a internet - alerta.

Fonte: ZERO HORA

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Do pó ao pó: ladrões confundem cinzas de morto

Eles pensaram que era cocaína e descobriram que o efeito era de "outro mundo".

Um grupo de assaltantes invadiu uma casa na Flórida (EUA), no dia 15 de dezembro, e encontrou um monte de pó, que eles acreditaram ser algum tipo de droga ilegal. Levaram embora.


O problema é que esse pó eram os restos mortais de dois cachorros e do pai da mulher que habita aquela casa.

Segundo o xerife de Silver Springs Shores, local do crime, os ladrões também levaram aparelhos eletrônicos e joias, mas não resistiram às cinzas. Eles até tentaram experimentar.

- Os suspeitos confundiram as cinzas com cocaína ou heroína. Logo foi descoberto que os suspeitos também inalaram um pouco das cinzas, como se fosse cocaína.

Depois, quando perceberam o erro, os criminosos discutiram o que fariam com o que sobrou.
Acabaram optando por jogar o pó em um lago, com medo que a urna que o abrigava contivesse impressões digitais.

Mergulhadores da polícia estão tentando encontrar as cinzas. Cinco adolescentes foram presos pelo crime e respondem por várias outras acusações.

Fonte: R7 Notícias

Cigarro brasileiro se torna o 5º mais caro do mundo

O aumento da carga tributária sobre o cigarro, promovido pelo governo a partir de maio de 2009, ajudou a manter o cigarro brasileiro entre os mais caros do mundo em termos relativos.

O preço do cigarro no Brasil subiu 60% em termos reais nos últimos sete anos, mas um estudo da FGV Projetos acaba por apontar que os outros países também reajustaram os preços.
Ainda assim, o aumento dos impostos no Brasil fez o país subir uma posição no ranking do cigarro mais caro do mundo em relação à renda de cada país.

A pesquisa foi encomendada pela Souza Cruz, do grupo British American Tobacco, que detém 62,3% do mercado brasileiro de cigarros.

Os impostos mais altos também elevaram a arrecadação federal sobre o produto. Nos 12 meses até outubro, ela atingiu R$ 5,94 bilhões, um crescimento de 35% sobre 2008, segundo a Receita Federal.

O crescimento da receita sobre os cigarros chega perto de se equiparar ao R$ 1,6 bilhão de arrecadação que se perde anualmente com o comércio ilegal do produto, segundo levantamento da FGV.

A pesquisa, coordenada pelo professor José Schontag, calculou qual percentual da renda per capita anual seria necessário para consumir 100 maços de Marlboro, o cigarro mais popular do mundo - e principal marca da Philip Morris, concorrente da Souza Cruz.

Schontag ressalta que o preço do cigarro subiu 35% acima da inflação na era do real, e bem acima da renda medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 2002 (0,8%) - esse ganho, porém, não leva em consideração a formalização de empregos que aumentou a base de pessoas economicamente ativas, diluindo a renda por essa pesquisa. Mas o cigarro subiu bem menos que o o salário mínimo (114%) desde 1994.

"A questão é que salário mínimo não quer dizer renda no bolso", defende Schontag, para quem a alta de preços tende a estimular o comércio ilegal de cigarros, que representa 26,5% do mercado total em 2009.

O aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e das contribuições sociais (PIS/ Cofins) sobre os cigarros atendeu a uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina que toda a renúncia seja compensada por uma previsão de aumento de receita.
Pelo menos uma das medidas de redução de arrecadação compensada pelo aumento sobre os cigarros deixou de existir neste ano, que era a redução de taxas para motocicletas de até 150 cilindradas.


Mas a LRF não exige que as compensações sejam retiradas caso as renúncias deixem de existir. Assim, a tributação maior sobre o cigarro pode representar um aumento real de arrecadação no longo prazo.

"Não é razoável pensar em uma redução da carga tributária sobre o cigarro atualmente", reconhece o diretor de planejamento estratégico da Souza Cruz, Paulo Ayres.

Fonte: BRASIL ECONÔMICO

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Cigarro é responsável por um terço de casos graves de artrite

Quem fuma 20 cigarros ao dia tem probabilidade 2,5 vezes maior de desenvolver a doença.

De acordo com o estudo, o fumo também está por trás de mais da metade dos casos de artrites em pessoas geneticamente predispostas a desenvolver a doença. A pesquisa, realizada na Suécia, confirma que o cigarro é um dos principais fatores de risco para a artrite.

Os pesquisadores basearam suas conclusões na análise de 1,2 mil pessoas, de 18 a 70 anos, com artrite reumatóide e registradas em 19 clínicas da Suécia. Depois compararam estas análises com as de 871 voluntários com as mesmas características, mas sem a doença.
Todos foram questionados sobre seus hábitos com o cigarro e a partir das respostas foram divididos em três categorias de acordo com o tempo em que fumavam.
Além disso, foi feita um exame de sangue para determinar se tinham predisposição genética a artrite e avaliar a gravidade da doença. Dos que sofriam de artrite reumatóide, 61% tinha a forma mais grave da doença, que é também a mais comum.

As pessoas que mais fumavam - cerca de 20 cigarros ao dia durante pelo menos 20 anos - tinham 2,5 vezes mais probabilidade de desenvolver a doença.
O risco se reduziu no caso dos ex-fumantes de forma proporcional aos anos de afastamento do cigarro.

No entanto, entre esse grupo, os que fumaram muito continuam apresentando um risco relativamente alto de desenvolver a doença, mesmo para os que largaram o cigarro há 20 anos.

Em função destes dados, os especialistas concluíram que 35% dos casos de artrites graves podiam ser atribuídos ao tabaco.
Entre as pessoas com predisposição genética, a relação com o tabaco era de 55%, com maior risco quanto mais alta era a dependência.

Os autores do estudo destacam que há outros fatores que podem contribuir para a artrite reumatóide, incluindo a poluição do ar e hormônios.
No entanto, ressaltaram que a pesquisa apresenta provas suficientes para a necessidade das pessoas com histórico familiar de artrite reumatóide deixar de fumar.

Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A dificuldade em deixar o vício durante a gravidez

Pesquisas mostram que mulheres não abandonam cigarro nem o álcool na gestação.

O mal que o cigarro e a bebida alcoólica fazem ao bebê e a mãe nem sempre é argumento suficiente para as mulheres conseguirem abandonar os vícios durante a gravidez.
Especialistas dizem que a mudança de hábito, por mais que seja desejada pelo sexo feminino, por vezes não é objetivo alcançado durante os nove meses de gestação e nem durante a amamentação.

Um dado recente que reforça a dificuldade em deixar o tabagismo acaba de ser mapeado pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo. Levantamento feito com 65 mil grávidas atendidas na rede pública da cidade mostrou que 14,9% delas fumam. A taxa é muito próxima do número total de mulheres que fazem uso de cigarro sem estar gestantes: 16,9%, conforme pesquisa feita pelo Ministério da Saúde na capital paulista divulgada este ano.

Da mesma forma, outros estudos já evidenciaram que o álcool permanece como um parceiro de risco da gravidez. Pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto apontou que 22% das gestantes consomem álcool regular ou esporadicamente. Esse número, concluiu o estudo, é maior do que o de gestantes com depressão.

Segundo Hermann Grinfeld, pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria e estudioso sobre os efeitos do álcool em grávidas, um trabalho feito nos Estados Unidos evidenciou que apenas 12% das mulheres dependentes de álcool e que engravidam reduzem drasticamente a quantidade etílica ingerida. “Gostaria muito de dizer que 80% conseguem, mas os dados indicam minoria mesmo.”

Danos

Estes indicadores são provas de que a postura “vou parar quando engravidar” é um comprometimento arriscado. O pneumologista pediátrico João Paulo Lotufo, do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, acrescenta um outro perigo deste comportamento. Uma parte significativa das gestantes descobre a gravidez após a 5ª ou 6ª semana de gestação. Os cigarros fumados neste período de desconhecimento são suficientes para implicar negativamente no desenvolvimento uterino da criança.

“Há uma relação deste hábito com a má formação pulmonar e dos brônquios do bebê, além de maiores índices de asma e outros problemas respiratórios crônicos depois que a criança cresce”,
diz ele ao completar que também há influência genética no processo.

Hermann Grinfeld afirma que a influência do álcool ingerido pela mãe - mesmo que nas primeiras semanas de gestação – é igualmente nociva. “As principais evidências são de influência na formação do sistema nervoso da criança, com influência em comportamentos futuros, que podem causar tanto problemas cognitivos, como de relações pessoais.”

A força da mulher

Os indícios científicos de que o tabagismo e a ingestão de álcool afetam a formação do bebê não avaliam o impacto psicológico nas mulheres que tentam mas não conseguem largar o cigarro e a bebida alcoólica. Com exceção das dependentes crônicas de álcool e outras drogas – que nestes casos não conseguem discernir na maior parte do tempo que fazem mal a si e a outros – há um sofrimento reconhecido nas mulheres que tentam, não conseguem abandonar os hábitos e ainda têm a convicção de que a prática ameaça a sua família.

Por este motivo, os especialistas afirmam que por mais que faltam instrumentos para avaliar os efeitos das medicações contra fumo e álcool na grávida e no bebê, este tratamento sempre é preferível do que o nenhum. A condição é que deve ser acompanhado por um médico de confiança.

Para as mulheres que fumam e bebem, a orientação é repensar estes hábitos quando aparece a vontade de engravidar. Para as que fizeram o teste e o resultado foi positivo, algumas dicas são:

- procure ajuda especializada e personalizada. Para as grávidas, é sempre bom contar com este apoio, além da vontade própria;

- o ideal é sempre parar bruscamente com o fumo e álcool. Se você é usuária crônica, defina um plano com o seu médico;

- Cuidado com as “receitas caseiras”. A mistura de ervas e outros produtos que dizem ser “boa para alguma coisapodem prejudicar o bebê.

Fonte: IG

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Crack atinge pelo menos 70% das cidades brasileiras, diz estudo

Pesquisa indica que mais de 90% dos municípios não têm programas contra drogas.

Quase 70% das cidades brasileiras sofrem com problemas sociais relacionados ao uso de crack e outras drogas. A porcentagem corresponde a 3.871 dos 5.563 municípios brasileiros. O número pode ser bem maior, já que a pesquisa - feita pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios) - conseguiu coletar dados de 3.950 municípios. Deste universo pesquisado, apenas 79 (ou 2% da amostra) não tinham problemas relacionados a drogas.

Os dados foram divulgados, na manhã desta segunda-feira (13), pela CMN. Para fazer o levantamento, a confederação ligou para cada uma das Secretarias de Saúde dos municípios e questionou o que estava sendo feito para combater o uso de drogas e seus efeitos sobre os jovens e a população em geral.

Os resultados mostram que a maioria das cidades ainda enfrenta dificuldades para resolver o problema. Dos 3.950 municípios pesquisados (o que equivale a 70% do total de cidades brasileiras), 91,57% não têm nenhum programa municipal de combate ao crack. Dos que possuem (333), 62,4% não recebem nenhum tipo de ajuda financeira para manter os programas.

O governo federal ajuda apenas 24,6% (82) deles, o governo estadual contribui em 13,8% (46) e outras instituições dão dinheiro a 3,6% (12) dos municípios. Quando se consideram apenas os municípios que contam com algum tipo de ação contra as drogas, como campanhas, o número é maior, mas não passa da metade.

Do universo pesquisado (3.950 municípios, 70% do total no país), 51,85% (2.048) sequer possuem ações para debelar o crack. Dos 1.902 municípios (48,15%) que possuem algum tipo de campanha, 1.654 (58%) não recebem nenhum tipo de ajuda em dinheiro para isso.

A maioria dos municípios com ações investe majoritariamente em prevenção ao uso de drogas, com menor ênfase para o tratamento.

No estudo, os Estados com mais municípios que investem contra o problema são:

Rio Grande do Sul (64,5%)
Sergipe (56,52%)
Alagoas (55,17%).

Os que menos têm municípios com ações são:

Amapá (28,57% investem)
Espírito Santo (38,89%)
Minas Gerais (40,24%).

Fonte: R7

domingo, 12 de dezembro de 2010

Passo da Semana (12 a 18/12): 11º - CELEBRAR

Senhor, CELEBRANDO a Eucaristia, em comunidade com os irmãos, teremos força e graça, para perseverarmos nesta caminhada. Alimenta-nos no Corpo e Sangue de Jesus!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Fortaleza é a 4ª maior em mortes de adolescentes

Dados preocupantes. Estudo aponta que Fortaleza é a 4ª maior Capital em números de mortes de adolescentes por envolvimento com drogas, no Nordeste.

Os números são do Programa de Redução da Violência Letal Contra Jovens e Adolescentes, que realizou uma pesquisa em 266 municípios brasileiros e descobriu que o índice de homicídios de jovens atingiu um valor de 2,7 mortos para cada grupo de 1 mil, de 12 a 18 anos de idade.

Estimativa é que 33 mil jovens morrerão até 2013.

O representante estadual do Fórum Colegiado de Conselheiros Tutelares, Eulógio Neto, participou em Brasília do encontro onde os dados foram apresentados.

No Ceará, os acidentes de trânsito, que provocam a morte de vários adolescentes, representa pouco mais de 1/5 dos casos, cerca de 20%.

Já os homicídios correspondem a cerca de 45% das mortes de jovens na faixa de 12 a 18 anos. Isso quer dizer que a cada 100 adolescentes mortos no Estado, 45 foram por conta de homicídio.

Fonte: Última Hora - Portal Verdes Mares

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

É proibido beber

Não, seu filho não precisa provar a cerveja do pai ou o vinho da mãe. Até uma gota de Álcool pode causar mal. Entenda por quê.

Todo mundo já presenciou aquela cena do pai molhando a chupeta na cerveja e dando para o bebê. Ou então a mãe mergulhando o palitinho da caipirinha e oferecendo uma gotinha para a filha pequena. Parece inocente, mas esses “pingos” de álcool são muito prejudiciais à saúde das crianças. Isso porque experimentar bebidas alcoólicas antes dos 15 anos aumenta em 15 vezes a chance de se tornarem usuários problemas e em 5 vezes o risco de a criança se transformar em dependente do álcool, segundo pesquisa da AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência).

E não estamos falando em uso pesado de álcool na infância, não. Uma criança não precisa de um copo ou mais para viver os efeitos negativos da bebida. Uma gota já é suficiente para ela reconhecer precocemente o gostinho e a sensação de bem-estar. Além disso, os efeitos da substância no corpo de um bebê serão muito mais prejudiciais do que no de um adulto.

Quando entra no organismo, o Álcoo vai diretamente para o cérebro, o fígado, o Rim e o Coração. Como a criança está em desenvolvimento, pode prejudicar a formação dos neurônios, acarretar problemas nos batimentos cardíacos e levar a problemas de aprendizado e de desenvolvimento psicomotor.

Além dos efeitos físicos, há também as consequências do ponto de vista psicológico. A psiquiatra Camila Magalhães, filha de Sonia e Clovis, explica que, ao receber uma bebida alcoólica dos próprios pais, a criança se sente autorizada a beber. Aí, quando chega à adolescência, acha que pode beber muito, porque não viu problema nisso durante a infância.

Um mito comum entre os pais é o de que colocar limites e proibições é ainda pior, porque, quando tiver liberdade, o jovem vai exagerar. A psiquiatra explica que isso só acontece quando o “não” vier sem embasamento. Se os pais souberem explicar que a bebida só deve ser consumida por adultos, a criança vai entender. Quando chegar na idade certa, o jovem vai saber beber moderadamente, desde que tenha o bom exemplo em casa, claro.

Um maior de idade tem mais maturidade e capacidade de discernir e assumir uma série de responsabilidades do que o menor. “Culturalmente, o jovem bebe para se embriagar, para fazer parte do grupo, se desinibir. É diferente da quantidade moderada que o adulto bebe. Esses jovens acabam se envolvendo em brigas, acidentes, sexo desprotegido etc.”, diz Camila.

Além da responsabilidade, tem também a questão física. “Até os 18 anos, o cérebro está em maturação; por isso, não pode ser bombardeado por nenhuma substância psicoativa”, explica Camila. Não é à toa que esta é a idade estabelecida por lei para que se possa consumir bebidas alcoólicas. Em alguns países, essa idade é ainda maior, 21 anos.

Apesar da lei, os estudantes brasileiros têm o primeiro contato com álcool, em média, aos 12 anos, segundo o CebridCentro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. Esse contato acontece principalmente por duas vias: família ou amigos. Além de tudo isso, a bebida é vista, por muitos especialistas, como porta para outras drogas, como maconha e, depois, cocaína. Portanto, mantenha longe de seu filho qualquer bebida alcoólica até os 18 anos. Coquetel em festa infantil, só de refrigerante. Com álcool tem de ser assim mesmo: tolerância zero.

Fonte: CISA - www.cisa.org.br

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Câmara realiza audiência pública sobre drogas em Fortaleza


Segundo o deputado federal José Linhares, o objetivo é discutir ações para reforçar o combate ás drogas e, em especial, o avanço do crack no Ceará.

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados está promovendo em Fortaleza uma audiência pública sobre a questão das drogas. O encontro, comandado pelos deputados federais José Linhares (PP) e Raimundo Gomes de Matos (PSDB), ocorre na sala de comissões da Asssembleia Legislativa.

Segundo o deputado federal José Linhares, o objetivo é discutir ações para reforçar o combate ás drogas e, em especial, o avanço do crack no Ceará.

De Fortaleza, essa comissão seguirá para Maceió com esse mesmo objetivo.


Fonte: O POVO ON-LINE

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fiocruz treina profissionais que mapearão uso de crack

Nos dias 29 e 30 de novembro, um grupo de pesquisa coordenado pelo pesquisador Francisco Inácio Bastos, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), promoveu um treinamento de profissionais que vão mapear cenas de uso de crack no país.

O mapeamento é uma das etapas preparatórias do inquérito, de âmbito nacional, que avaliará o consumo de drogas, principalmente o crack, em 2011. Além da representante da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), órgão que encomendou o inquérito, Cejana Passos, o treinamento foi direcionado a membros da academia e de programas de redução de danos das 27 capitais.

Durante os dois dias de treinamento, os profissionais assistiram a uma apresentação sobre a proposta do inquérito e receberam orientações para a realização do mapeamento das cenas de uso de crack (cracolândias).
De acordo com Neilane Bertoni, membro do grupo de pesquisa e uma das coordenadoras do inquérito, o treinamento serviu para explicar como as equipes seriam divididas e o modo como o mapeamento seria realizado. “Deixamos claro que neste momento nos ateremos em mapear o uso da droga, de modo que nosso foco são as cenas de uso e não a dinâmica de compra e venda”, explica.

Segundo Bertoni, a expectativa é a de que, nos próximos meses, o grupo de pesquisa consiga realizar mais um treinamento, desta vez de âmbito regional, a fim de orientar as pessoas envolvidas diretamente nas cenas de uso. A coordenadora revela que, junto ao mapeamento, uma outra etapa para a realização do inquérito está em processo de desenvolvimento. “Estamos em fase de licitação para a contratação de um instituto que realizará uma pesquisa de opinião sobre o uso de crack. Neste caso, utilizaremos a metodologia de estimação indireta, na qual os entrevistados responderão sobre hábitos e características de terceiros”, completa.

A última etapa investigará o perfil dos usuários e, para isso, será selecionada uma amostra das cenas de uso (cracolândias) e também uma amostra dos usuários da pesquisa de opinião. “A intenção é fazer um questionário enxuto, mas que consiga abordar várias questões, como comportamento de risco, doenças não infecciosas, transtornos mentais, interação com outras drogas, além de fazer testes de HIV, hepatites e tuberculose", adianta Bertoni. A coordenadora espera que todos esses dados estejam disponíveis entre abril e maio de 2011, e que o resultado final do inquérito nacional saia no início de 2012.

Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Bebida e doenças

Por mais eloquente que seja a defesa de que a diminuição de ICMS no Estado do Ceara irá atrair distribuidores de bebidas alcoólicas proporcionando a criação de mil empregos, que de outro lado continuariam em outros Estados não encontra respaldo cientifico, ético, econômico e muito de uma gestão responsável da saúde publica.

Senão vejamos cada argumento veiculado pela imprensa no dia 23 de novembro de 2010.

Primeiro, o argumento de que a bebida não seria comercializada não no nosso Estado e sim em outros Estados da Federação. Ah, deixe-me entender, já que vamos faturar (?) no nosso estado e outros brasileiros irão morrer por causa disto então tudo bem, não devemos nos preocupar.

Segundo, se o Estado do Ceara não fizer a redução de impostos outros estados o farão. Quando terminaria esta pseudo guerra fiscal? Vejamos: eu baixo o imposto para 6% e ai você reduz para 4%, bem aí eu reduzo para 1% e aí você zera o imposto. Agora só tenho uma saída seria o Ceará incentivar o alcoolismo descaradamente dando subsidio fiscal para quem consumisse álcool.

Interessante, não? De acordo com a notícia, o governo deveria "ter coragem" de reduzir os impostos, de fato deveria ter compostura!

Terceiro, qual seria a mensagem que o governo estadual estaria dando para a sociedade? Com o aumento de violência e da criminalidade (frequentemente associadas com o abuso do álcool) vamos investir na prevenção de acidentes, criação de novos centros de recuperação e prevenção do alcoolismo, ou ao contrário vamos ter uma política fiscal míope que em troca de alguns trocados no curto prazo destroçamos vidas e famílias?

Quarto, segundo a noticia a cachaça e a cerveja não estariam incluídos no pacote e que elas seriam responsáveis por 98% do consumo, portanto só (?) haveria 2% de incremento dos problemas. Onde estes dados foram obtidos, mesmo?

Quinto, não existe qualquer evidencia cientifica que justifique a redução de impostos para o álcool em qualquer lugar do mundo. Muito pelo contrário existem inúmeras evidências de que é exatamente o contrário, de que o aumento de impostos é fundamental para reduzir os danos provocados pelo álcool.

Sexto, onde estaria a lição aprendida com o fumo? Hoje, ninguém discute, muito menos propõe, a redução de impostos para o cigarro por que existe um consenso de que as perdas financeiras, de saúde (câncer, enfisema, etc) provocadas pelo consumo do cigarro de longe ultrapassam os ganhos auferidos com impostos.

Sétimo, em termos financeiros não existe ganho para a sociedade com o aumento do consumo de bebidas alcoólicas, pois o que se gasta na recuperação de pacientes portadores de dependência do álcool é pelo o dobro o que se arrecada com impostos.

Não há, portanto, qualquer argumento que a justifique. Agir de forma responsável e propositiva como brasileiros dando o exemplo que nossos antepassados nos tem oferecido de que o Ceara é a Terra da Luz e da independência e não da doença, da dependência e do obscurantismo ético é dever de todos nós - governo, sociedade e universidade.

Fonte: FÁBIO GOMES DE MATOS E SOUZA - professor de Psiquiatria, PhD pela Universidade de Edimburgo e coordenador do Ambulatório de Psiquiatria - Hospital Universitário Walter Cantídio/ Diário do Nordeste

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

União Europeia aprova proibição total de droga similar ao ecstasy

Os 27 países da União Europeia aprovaram nesta sexta-feira a proibição total da mefedrona, uma droga legal similar ao ecstasy que até agora era permitida para fins medicianais em 12 países do bloco.Os ministros de Justiça da UE decidiram a proibição da fabricação, distribuição e importação desta substância, que podia ser adquirida tanto na rua como pela internet.

A mefedrona é uma droga de origem sintética cujos efeitos são similares ao do ecstasy ou da cocaína e, como estas substâncias, se adquire tanto em pó como em pílulas.

Segundo um estudo do centro de referência europeu sobre a droga, o qual a Comissão Europeia (órgão executivo da UE) menciona, a mefedrona "causa dependência e seu consumo pode derivar em problemas graves de saúde". Só no Reino Unido e na República da Irlanda, o consumo da mefedrona foi ligado diretamente com a morte de 37 pessoas.

Os países que já tinham tomado medidas para proibir sua venda são
Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estônia, França, Alemanha, República da Irlanda, Itália, Letônia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Romênia, Suécia e Reino Unido.

"É uma boa notícia ver como os Governos comunitários tomam decisões rápidas para a ilegalização de drogas perigosas",
assinalou em comunicado a comissária europeia de Justiça, Viviane Reding.

Fonte: OBID

Abastecimento Espiritual

Aconteceu nos dias 04 e 05 de Dezembro, na Casa Maria Mãe da Igreja, o Abastecimento Espiritual da Pastoral da Sobriedade 2010 para as lideranças e Agentes da Pastoral.

O Abastecimento foi assessorado por Pe. Glailson (Assessor Eclesiástico da Pastoral da Sobriedade na Arquiocese de Fortaleza).

Estiveram presentes agentes de diversas paróquias em que a Pastoral tem atuação com seus Grupos de Auto Ajuda.

O Objetivo geral do Abastecimento foi buscar refletir e meditar a temática da espiritualidade e do testemunho na vida do Agente da Pastoral, a fim de crescer na vocação que vem do alto, e nisso, assumir a missão de ser a presença de Deus pelo serviços a outros irmãos, e em especial aos Dependêntes Químicos.

Rogério Melo - Coordenador de Formação da Pastoral da Sobriedade da Arquidiocese de Fortaleza.

"Sobriedade e Paz, só por Hoje, grãças a Deus".

domingo, 5 de dezembro de 2010

Passo da Semana (05 a 11/12): 10º - SERVIR

Senhor, SERVINDO, a exemplo de Maria, nossa mãe e de todos, queremos, gratuitamente, fazer dos excluídos os nossos preferidos, através da Pastoral da Sobriedade.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Vencendo o alcoolismo e resgatando a vida

Milhares de pessoas veem na bebida uma substância que causa prazer e ajuda a relaxar qualquer tensão e esse pensamento muitas vezes leva a goles frequentes, que nada tem a ver com “o bebo socialmente”.

Ao chegar nesse estágio é preciso procurar ajuda, mas, infelizmente, a procura é pouca diante do número de pessoas que possuem problemas com o alcoolismo. Em Ribeirão Pires, por exemplo, cerca de 50 pessoas participam do grupo Alcoólicos Anônimos. Os jovens, que estão cada vez mais se envolvendo com as bebidas, são pouquíssimos: apenas quatro e a permanência no grupo segue o mesmo padrão. “Os jovens começam a frequentar, ficam dois, três meses, aí começam a fazer outras atividades e não voltam mais”, fala Pedro, 58 anos, que acompanha o grupo do A.A. de Ribeirão Pires desde a sua fundação, em 17 de setembro de 1992, quando já participava do trabalho em outras cidades e foi convidado a tomar da conta da sede do município.

No A.A., são realizadas reuniões regulares, nas quais os membros relatam entre si suas experiências, troca que os ajuda a vencer o problema. Para participar, não é preciso pagar nada, nem agendar a visita, é só chegar, sem qualquer tipo de vergonha ou preconceito, peças chaves para a recuperação. “A pessoa às vezes tem muito preconceito, não sabe o que é o A.A. e faz um julgamento. Não ter medo e nem preconceito é fundamental, porque esses são os maiores empecilhos para frequentar o grupo”, fala Bernardo, 69 anos, há 10 no A.A.

A compreensão e ajuda da família também é de extrema importância. “Uma das resistências para frequentar o grupo é a família. Ela não admite que o alcoólico tem o problema. Graças à divulgação da imprensa em algumas reportagens sobre o A.A., famílias têm nos procurado mais”, conta Pedro.

A interação entre os membros do A.A. causam efeitos que remédio nenhum consegue causar: resgata a autoestima, a vida, sem contraindicação nenhuma e muito menos efeito colateral. “Aprendi a me enxergar diferente. Achava que eu era um monte de coisa ruim, o que não era verdade. O A.A. me ajudou a entrar em contato com os meus defeitos, poder reparar isso e ainda descobri que tenho um monte de qualidades”, relata Edmilson, 43 anos, há 10 no A.A.

“Quando a pessoa se torna alcoólatra, as primeiras coisas que ela perde são a dignidade e o respeito. Ninguém confia nela. O A.A. mudou totalmente a minha vida”, diz Pedro.

Serviço – As reuniões do A.A. de Ribeirão Pires acontecem na Rua Dr. Felício Laurito, nº. 61, salas 4 e 5, Centro, de terça a sábado, às 19h30, nos feriados às 19h e às 19h30 e aos domingos às 10h e 18h.

Informações podem ser obtidas na Central 24 horas pelo telefone 3315-9333. Palestras em escolas sobre os efeitos e estragos provocados pelo álcool podem ser solicitadas também por este telefone.

Família: a base de tudo
A psicóloga Juliett Camelo Freitas explica como o apoio da família no combate ao alcoolismo é fundamental para a recuperação psicológica do indivíduo. Confira.

Mais Notícias - É comum a procura de dependentes do álcool por psicólogos, ou são os familiares que procuram mais a ajuda do profissional?

Juliett - Em sua maioria são os familiares que procuram ajuda profissional de início, pois para o “alcoólatra” é difícil aceitar essa condição, pois muitos não acreditam que isso prejudica sua vida e suas relações interpessoais. Quando estes chegam a procurar o tratamento é porque muitas vezes já perderam família, trabalho e status diante da sociedade, e assim procuram ajuda para si.

Mais Notícias - Você acha que há resistência de um dependente de álcool em procurar ajuda com um psicólogo. Por quê? À que você atribui a resistência?

Juliett - A resistência ao tratamento psicológico ou qualquer outro é uma presença constante em qualquer tipo de procedimento que envolva alterações na vida das pessoas. Ocorre muito um mecanismo de defesa chamado Negação, onde a maioria dos dependentes de álcool negam a sua própria condição, ou não acreditam na gravidade do problema, ou, ainda, não acreditam que o tratamento possa resolver o seu problema, o que faz com que a procura ao tratamento seja adiado.

Mais Notícias - Quais as melhores maneiras de tratar esse problema?

Juliett - Os desafios no que se refere ao tratamento de alcoolistas são grandes e há todo um espectro de alternativas de tratamento, uma vez que não existe uma técnica terapêutica específica que seja eficaz para todos os casos, daí a necessidade de adequar determinado esquema terapêutico para cada paciente. Uma das alternativas é estabelecer um tratamento baseado e alicerçado em técnicas de prevenção de recaídas e com um foco centrado nas relações do indivíduo com a bebida alcoólica.

Na maioria das vezes faz-se necessário um tratamento Psicoterapêutico e Psiquiátrico.
Os casos devem ser considerados individualmente, deve-se indicar o tratamento mais apropriado para cada paciente de acordo com o grau de dependência e do ponto de desenvolvimento da doença em que se encontra a pessoa.

Mais Notícias - E a família, como deve agir?

Juliett - Inicialmente é importante que os membros da família se disponham a procurar ajuda, pois isto será relevante para um bom encaminhamento, porém nem sempre isso é possível. Reconhecer que existe um problema, ter uma atitude e conversar com o dependente é algo que precisa ser feito de forma constante ainda que se torne muitas vezes “cansativo” para os membros da família.

É importante lembrar que a pessoa que está com problemas de álcool ou qualquer outra droga é portadora de uma doença e não de uma deficiência moral, enfim, mostrar uma real preocupação com o indivíduo, são os passos iniciais.

Mais Notícias - Como o psicólogo trabalha a questão da reinserção de um ex-alcoólatra na sociedade, já que pelos problemas que essa pessoa enfrentou é mais difícil para ela voltar a fazer as coisas que fazia antes?

Juliett - É importante lembrar que reintegração à sociedade é fundamental para a recuperação psicológica do indivíduo, e isso se dá por meio do reconhecimento e da retomada do senso de responsabilidade, da volta da harmonia familiar e da melhora do bem-estar físico e mental e da autoestima do individuo que com o tratamento adquire confiança em si, porém, reconhecendo seus limites. A presença da família permeia todo o processo de tratamento e está presente de forma muito significativa para a etapa da reinserção social. A primeira fase dessa nova etapa, sem dúvida, é o retorno ao meio familiar. A forma como ele é recebido e como as relações se restabelecem (entre ele e seus familiares) é de fundamental importância para a sua segurança emocional e social, propiciando-lhe condições para manter-se longe do álcool e como dito anteriormente adquirir confiança em si.


Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Abastecimento Espiritual da Pastoral da Sobriedade


O Abastecimento Espiritual dos Líderes e Agentes da Pastoral da Sobriedade 2010, acontecerá nos dias 04 e 05 de Dezembro, no CENTRO PASTORAL MARIA MÃE DA IGREJA.

Acessoria de PE. Glailson (Acessor Eclesiástico) da Pastoral da Sobriedade Fortaleza.

Venha participar deste derramamento de Graças e Bençãos...

CENTRO PASTORAL MARIA MÃE DA IGREJA (Rua Rodrigues Jr, nº 300 - Centro - Fortaleza).

Fone: 3388-8707 / 8687-9628 - Rogério

"Sobriedade e Paz, só por Hoje, graças a Deus"

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Proerd discute crack e bullying nas escolas

A forte ameaça do crack na sociedade brasileira fez com que os policiais do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), em todo o Brasil, elaborassem um projeto para aprofundar este tema no trabalho já realizado nas escolas.

O coronel Luiz de Castro Junior, da Polícia Militar de São Paulo e coordenador da Câmara Técnica do Proerd no Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e Bombeiros Militares do Brasil, vai discutir a criação de uma lição complementar sobre o assunto.

Além do crack, Castro Junior vai sugerir uma lição sobre o bullying (agressões verbais e físicas feitas de maneira repetitiva contra uma pessoa). Atualmente, o Proerd possui dez lições, que são trabalhadas semanalmente dentro da escola.

O coronel da PM de São Paulo está participando, em Curitiba, do VI Encontro Nacional do Proerd, que comemora os 10 anos de implantação do programa no Paraná. O trabalho é feito por policiais militares especialmente treinados para isto.

A diretora de Políticas de Prevenção e Tratamento da Secretaria Nacional Antidrogas, Carla Dalbosco, fez uma palestra no evento sobre o crack e ressaltou a importância da formação e consolidação de uma rede intersetorial para a prevenção.

Ela afirmou que o Proerd tem uma capilaridade importante e que soma nestes esforços. "O acesso à informação é a primeira porta de entrada para a escolha. É saber dos riscos que corre", comentou.

Dalbosco disse que não considera o crack uma epidemia, pois ainda não existem dados que confirmem esta situação. Uma avaliação nacional e outros estudos, realizados dentro do Plano Nacional de Enfrentamento ao Crack, devem ser divulgados ainda neste ano. Ele prevê investimentos específicos na prevenção, tratamento e reinserção de pacientes na sociedade.De acordo com Dalbosco, somente em 2010 foram destinados para esta área R$ 400 milhões. "Com ações integradas, é possível vencer o crack sim. Apesar de gerar problemas sociais complicados, já há exemplos de superação", declara.

Estado

No Paraná, o Proerd já atingiu um milhão de pessoas. O tenente-coronel Douglas Sabatini Dabul, coordenador do Proerd no Paraná, revela que uma pesquisa feita em 2004 indicou que apenas 3% dos alunos com 14 anos de escolas paranaenses tiveram contato com drogas, incluindo a simples oferta para eles.

"É mais barato a prevenção do que outros tipos de ação", analisa. São 133 policiais militares do Paraná que atuam no Proerd, em mais de duas mil escolas públicas e particulares em 191 municípios do Estado. Cerca de 100 mil alunos serão formados em 2010 pelo programa, que trabalha com a auto-estima das crianças.

Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Da cárie ao câncer, maus hábitos podem causar sérios problemas

Tabagismo e o alcoolismo são os principais fatores associados ao câncer de boca.

A manutenção de hábitos simples, como escovar regularmente os dentes depois das refeições e a utilização diária do fio dental podem evitar o desenvolvimento de diversas doenças na boca. Desde uma simples cárie até um câncer na boca, estas ações simples garantem uma boa saúde, além do visual estético.

O secretário estadual da Saúde, Carlos Moreira Júnior, lembra que manter uma higiene bucal constante é uma medida eficaz no combate às doenças que afetam a boca. “Em sua maioria, medidas simples, como a escovação, mantêm a boca saudável e protegida”, avalia.

A cárie dentária, gengivite e a halitose (mal hálito) são alguns dos problemas causados pela falta de higiene bucal. A chefe da divisão de Saúde Bucal da Secretaria de Saúde, Michelle Christie Abboud, destaca medidas que podem evitar as doenças. “Para reduzir os riscos de doenças bucais deve-se utilizar o fio dental, escovar os dentes após as refeições, reduzir o consumo de açúcar, evitar o fumo e bebidas alcoólicas”.

A gengivite é uma das doenças que ocorrem frequentemente, e possui alguns sinais como o sangramento. Caso a gengivite não seja tratada corretamente ela pode evoluir para uma periodontite, que envolve as estruturas ósseas e causa mobilidade dentária.

O câncer de boca também é uma doença que preocupa a saúde pública, e quando não diagnosticado precocemente pode ser mutilante ou causar a morte. “Qualquer lesão que tenha mais de 15 dias pode ser suspeita de câncer, e deve ser avaliada por um cirurgião-dentista. Caso seja visto precocemente a chance de cura é grande”, ressalta a técnica da divisão de Saúde Bucal, Ana Luiza Vieira.

“Quando os pacientes com câncer passam pela radioterapia de cabeça e pescoço, e a quimioterapia, a imunidade fica baixa e infecções oportunas podem se manifestar”, explica Michelle. Por essa razão é importante destacar o trabalho das equipes de saúde bucal nesse momento, acompanhando junto com a equipe multiprofissional os pacientes e famílias.

O tabagismo e o alcoolismo são os principais fatores associados ao câncer de boca, e juntos triplicam as chances da pessoa desenvolver a doença.

Tratamento

Atualmente o atendimento à saúde bucal é encontrado gratuitamente no SUS. O Paraná possui 50 Centros de Especialidades Odontológicas no Estado e as unidades possuem como especialidades a periodontia (cirurgia de gengiva), endodontia (tratamento de canal), tratamento odontológico para pacientes com necessidades especiais e a cirurgia buço-maxilo-facial, com ênfase no diagnóstico precoce do câncer de boca. Alguns CEOs oferecem outras especialidades, como a odontopediatria e a ortopedia funcional dos maxilares.

“Temos uma situação privilegiada nessa área de saúde com relação aos outros Estados, além dos centros, possuímos laboratórios regionais de prótese dentária e ampliamos as equipes de saúde bucal da estratégia de saúde da família”, destaca o secretário Moreira.

Os laboratórios de prótese dentária reabilitam a população com próteses totais, parciais e fixas. Atualmente o Estado conta com 49 laboratórios habilitados.

As equipes foram ampliadas, e atualmente são 1166 equipes implantadas, e contam com cirurgião-dentista, auxiliar em saúde bucal, e na modalidade II, com técnico em saúde bucal. Em 2002, 99 municípios contavam com as equipes, hoje são 343, uma ampliação de 246%.

O acesso da população ao atendimento odontológico cresceu de forma significativa com a inserção das equipes de saúde bucal. “Atualmente, o cirurgião-dentista enxerga o indivíduo como um todo, desde o local onde habita, seus hábitos e sua saúde global. Com isso, além do tratamento essencialmente curativo, a equipe emprega medidas promocionais desde a análise de dieta até escovação dental supervisionada e atividades educativas”, explica Michelle Abboud.

Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Operações da polícia dão prejuízo de R$ 290 milhões ao tráfico de drogas

Foram apreendidos 51 toneladas de maconha, 375 quilos de cocaína e 77 fuzis.




Os ataques promovidos por traficantes da maior facção criminosa do Rio de Janeiro, que resultaram em operações em várias favelas controladas pelo grupo e terminaram com a ocupação da Vila Cruzeiro e do complexo do Alemão causaram um prejuízo de aproximadamente R$ 290 milhões ao tráfico de drogas.

Desde terça-feira, quando começaram as operações, até a manhã desta segunda-feira (29), haviam sido apreendidos 77 fuzis, 16 metralhadoras ponto 30, além de 51 toneladas de maconha, 375 quilos de cocaína e dez quilos de crack, em um prejuízo de R$ 289.850.000.

De acordo com policiais civis ouvidos pelo R7, os fuzis custam em média R$ 40 mil, o que dá um prejuízo de R$ 2.280.000, enquanto uma metralhadora calibre ponto 30 não sai por menos de R$ 60 mil, perda de R$ 960.000. O valor, no entanto, pode ser ainda maior, já que não foram contabilizadas as pistolas, granadas e drogas já embaladas.

Com relação às drogas, os traficantes compram o quilo da maconha por R$ 300, em média, mas conseguem faturar R$ 5 mil sobre cada quilo. Já a cocaína pura é comprada por R$ 12 mil, o quilo, que rende um lucro de R$ 32 mil. Com relação ao crack, os traficantes faturam R$ 30 mil por quilo da droga, pela qual pagam R$ 11 mil.

Com a perda estratégica do complexo do Alemão, a polícia acredita que o novo ‘quartel-general’ da facção seja o morro do Fallet, em Santa Teresa, que é dominada pelo grupo que mais fatura com a venda de drogas atualmente, ou a favela Parque União, no complexo da Maré.

Para os agentes, os traficantes que fugiram do Alemão migraram para várias favelas da mesma facção, como Jacarezinho, Manguinhos e Parque União, na zona norte, Fallet, na zona central, e Antares, em Santa Cruz, zona oeste do Rio. Os policiais acreditam, no entanto, que a maior preocupação dos traficantes seja com a grande quantidade de dinheiro que ficou enterrado nas favelas do complexo.

Fonte: R7/RJ

Pessoas casadas bebem menos álcool

Estudo divulgado por órgão brasileiro revela que pessoas casadas bebem menos álcool do que as solteiras.

Um estudo divulgado pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) revelou que o casamento é um dos principais fatores que evitam o uso abusivo do álcool. Pessoas casadas e com uma vida amorosa estável tem menos predisposição ao alcoolismo. O estado civil, portanto, influencia o uso de bebidas alcoólicas.

A pesquisa concluiu que quando a pessoa bebe pouco, acha que a relação tem mais qualidade se o parceiro também não bebe ou bebe menos. Porém, se uma das partes bebe muito, só considera a relação de qualidade se o outro acompanha esse hábito e exagera no álcool também. O estudo apontou que os solteiros fazem uso frequente de bebidas alcoólicas. Isso se dá na busca de uma vida social ativa e a busca por um parceiro.

Isso não se dá com os casados que têm mais responsabilidade, filhos e sai pouco de casa. Além disso, um parceiro ajuda o outro a diminuir a quantidade de álcool que se vai consumir.


Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
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