Um dos hábitos que mais traz riscos à gravidez é o fumo.
No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), ocorrem cerca de 200 mil mortes por ano por causa do uso de tabaco. O tabagismo - tanto ativo quanto passivo - aumenta o risco de infertilidade, de descolamento prematuro da placenta durante a gravidez, de rotura prematura da bolsa, de placenta prévia (ou baixa), gravidez ectópica (nas trompas) e aborto, entre outros resultados adversos.
Mulheres que fumam têm de uma a três vezes mais probabilidade de dar à luz bebês de baixo peso, e esse risco aumenta com o aumento do consumo de cigarros por dia - é considerado baixo peso ao nascer ter menos que 2.500 g. O risco de morte neonatal, isto é, em bebês com até 28 dias de vida, parece também ser maior em fumantes. É preciso ficar claro que, quando uma mulher fuma durante a gravidez, o feto também fuma, pois recebe as substâncias tóxicas do cigarro através da placenta. Avaliações das placentas de fumantes têm mostrado mudanças estruturais deste órgão, que é responsável por levar o sangue com nutrientes e oxigênio para o bebê.
Nas mulheres grávidas com tais alterações, essa entrega pode ficar dificultada. Fumar pode resultar também em danos diretos ao material genético do feto. A nicotina provoca aumento do batimento cardíaco no feto, redução de peso no recém-nascido, menor estatura, além de alterações neurológicas importantes. Durante a amamentação, as substâncias tóxicas do cigarro são transmitidas para o bebê pelo leite materno.Aliás, efeitos do fumo também estão associados a menores taxas de leite materno.
Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
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