A Comissão de Ações Sociais do Conselho Federal de Medicina (CFM) teve a primeira reunião de trabalho, nesta quarta-feira (02).
Integrado por conselheiros federais e representantes da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas da Presidência da República (SENAD), Kátia Chagas; da organização não-governamental Movimento Humanos Direitos (MHuD), padre Ricardo Rezende, e a jornalista Jô Mazzzarollo, o grupo foi criado para possibilitar a atuação do Conselho na esfera social, visto que “a imensa maioria das questões sociais convergem em saúde. Não podemos deixar de ver o tema também como uma questão de saúde”, explica o 1º vice-residente do CFM, Carlos Vital Corrêa Lima.
O presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco e conselheiro federal suplente, André Longo Araújo de Melo, coordenou a reunião. Ele também explicou que o “conceito de saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS) inclui bem-estar social, por isso, o CFM entrará na discussão do assunto”.
O primeiro encontro da Comissão foi pautado pela preocupação com o enfrentamento do crack, droga considerada uma questão social e um problema de saúde pública.
O grupo começou a planejar a realização de dois seminários relacionados ao tema. O primeiro será realizado em 19 de abril, no CFM. O evento irá discutir a elaboração de um protocolo de atendimento integral aos dependentes da droga. Já o segundo será voltado à construção de uma política de capacitação de médicos e estudantes de medicina para a assistência aos usuários, em data ainda não definida.
Outro tema também discutido no encontro foi a necessidade de o Conselho solicitar ao Ministério da Saúde a divulgação da inclusão de casos de violência doméstica e sexual na lista de agravos de notificação compulsória. A Portaria nº 104, publicada em 26 de janeiro, também torna obrigatória a notificação, em 24 horas, de todos os casos graves de dengue e das mortes por causa da doença às secretarias municipais e estaduais de Saúde.
Fonte: CFM
Fotos: Sobriedade Fortaleza
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