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sábado, 30 de outubro de 2010

Cafeína e beber álcool é uma mistura potente para Jovens

A mistura de álcool e cafeína não é um conceito novo, mas uma onda de casos envolvendo estudantes e outras pessoas que desembarcaram em hospitais depois de beber bebidas que combinam as duas em uma única grande pode ter faculdade alarmados e agentes de saúde em todo o país.



Quatro Loko está entre as bebidas energéticas combinação de álcool e cafeína que tenham sido proibidos no Ramapo College.

As bebidas são perigosos, dizem os médicos, porque a cafeína mascara os efeitos do álcool, manter o consumidor de perceber o quão intoxicados estão.




Uma marca chamada Quatro Loko - uma bebida com sabor de malte fruta que tem um teor alcoólico de 12 por cento e mais cafeína que uma xícara de café - veio sob fiscalização especial, depois que os estudantes que beberam que esta queda na Ramapo College em New Jersey e Central Universidade de Washington em Ellensburg, Washington, acabou nas urgências, alguns com altos níveis de intoxicação por álcool.

"Esta é uma das mais perigosas misturas de álcool novas que eu já vi," disse o Dr. Michael Reihart, médico do pronto-socorro do Hospital Geral de Lancaster em Lancaster, na Pensilvânia, que disse ter tratado mais de uma dúzia de adolescentes e adultos com mais nos últimos três meses que tinha sido levado para lá depois de beber quatro Loko. "É uma receita para o desastre, porque a defesa natural do seu corpo é ficar com sono e não quer beber, mas neste caso você está enganando o corpo com a cafeína."

Com o incentivo de 18 procuradores-gerais, a Food and Drug Administration, que nunca aprovou a adição de cafeína ao álcool, está a rever se as bebidas são seguras. E em julho, o senador Charles E. Schumer , de Nova York pediu à Comissão Federal de Comércio para investigar se as bebidas, com embalagens coloridas e sabores como a melancia, framboesa, azul e lima-limão, são "expressamente concebido para atrair bebedores de idade menor."

Legisladores em vários estados, incluindo Nova York, têm tentado proibir a bebida, embora nenhuma legislação passou ainda.

Peter Mercer, o presidente do Ramapo College em Mahwah, Nova Jersey, foi tão longe como a proibição de bebidas energéticas que combinam álcool e cafeína deste mês, depois de seis estudantes foram levados para o hospital depois de beber quatro Loko. Um, disse ele, "admitiu ter bebido três latas de Quatro Loko e vários tiros de tequila em pouco mais de uma hora."

Esse aluno tinha um nível de álcool no sangue de 0,40 depois, o Dr. Mercer disse.

"Não vejo qualquer finalidade social resgatando a ser servidos por essas bebidas", disse ele. "No final do dia, eles são destinados a um mercado jovem e inexperiente para o propósito de capacitá-los a tornar-se rapidamente a embriaguez".

Chris Hunter, co-fundador e sócio gerente da Phusion projetos, os cinco anos de idade, empresa de Chicago, que possui quatro Loko, disse terça-feira que o beber, introduzidas em agosto de 2008, estava sendo injustamente escolhido. A empresa toma medidas para evitar que seus produtos fiquem nas mãos de menores, disse ele.

"O abuso do álcool e abuso de bebida e menores de idade são questões que a indústria enfrenta e todos nós gostaríamos de abordar", disse Hunter. "A singularização ou a proibição de um produto ou categoria não vai resolver isso. Educação do consumidor é que vai fazê-lo. "

Em um comunicado separado publicado no seu site, Phusion Projetos questionou por que uma investigação policial sobre o incidente na Universidade Central Washington tinha-se centrado em quatro Loko quando, de acordo com o relatório policial, uma série de outras bebidas alcoólicas, incluindo cerveja e vodka, rum Também foram encontrados no partido fora do campus, onde os alunos adoeceram.

Rob McKenna, o procurador-geral em Washington, disse que, enquanto muitos estudantes na festa tinha álcoois mistos, alguns daqueles que foram internados havia bebido apenas quatro Loko.

"Você tem um produto que as pessoas não apreciam a quantidade de álcool que está consumindo", disse McKenna disse.

Estudantes de várias universidades em todo o país, disse terça-feira que quatro Loko e bebidas similares foram pegando entre os seus pares, porque eles eram baratos e potentes ainda não gosto de álcool.

"Você pode ficar bêbado por US $ 5 a noite toda", disse Christine Binko, um júnior na universidade de Boston que disse ter notado Quatro latas de lixo Loko ruas perto do campus nos fins de semana. "Mas eu definitivamente acho que ele traz a agressão nas pessoas."

Ms. Binko ea maioria dos outros entrevistados expressaram cautela sobre as bebidas.

No Xavier University, em Cincinnati, Adam Stowe, um estudante de segundo ano, disse que quatro Loko estava aparecendo muito mais em festas, mas que a maioria das pessoas só bebem de uma a começar a sua noite com uma bebida forte e depois passou a cerveja. "Eu só provei uma vez e disse: Isso é nojento", disse ele.

Também em análise é Joose, uma bebida alcoólica feita com cafeína pela United Brands, uma empresa de San Diego. Ele vem no mesmo 23,5 onças podem como Quatro Loko, mas tem um teor alcoólico mais baixo, 9,9 por cento e, segundo Michael Michail, o presidente da empresa, menos cafeína. O Sr. disse Michail uma lata de Joose tem 54 miligramas de cafeína, o Sr. Hunter disse uma lata de Quatro Loko contidos 135 miligramas.

"É ridículo para alguém vir e dizer que nós estamos alvejando bebedores menores de idade", disse Michail disse. "Nós entendemos que as leis da terra são, e ficamos com ele."

Tanto o Sr. Michail e disse Hunter suas bebidas veio em latas de 23,5 onças porque quando comecei, que foi o padrão para malte licor bebidas. Sr. Michail disse que estava considerando um menor pode, Mr. Hunter disse Quatro bebedores Loko já podiam escolher entre a versão com 12 por cento de álcool e outro com 6 por cento de álcool, embora o primeiro seja muito mais popular.

Tanto Loko Quatro e Joose são vendidos em 47 estados, o Sr. Hunter disse que sua companhia tinha adicionado 10 estados nos últimos três meses sozinho.

"Nós temos sete pontos na nossa rótulos que identificam o que é um produto alcoólico", disse ele. "Nós vamos para além das normas da indústria."

Os críticos, porém, dizem que as latas coloridas Quatro Loko vem no olhar como o chá gelado, refrigerante ou embalagens de bebidas energéticas, e que é fácil confundir o produto para bebidas não-alcoólicas.

"Falei para os pais que ficaram chocados porque a lata estava em sua geladeira e eles não perceberam que era uma bebida alcoólica", disse Dr. Reihart. "Parece que todas as outras energias beber lá fora".

Fonte: UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Anvisa publica no Diário Oficial regras para controlar venda de antibióticos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou hoje (28) no Diário Oficial da União as novas regras para controlar a venda de antibióticos. Essas substâncias, a partir de agora, só poderão ser vendidas em farmácias e drogarias do país mediante a apresentação da receita de controle especial em duas vias pelo consumidor.

A primeira via ficará retida na farmácia e a segunda deverá ser devolvida ao paciente carimbada para comprovar o atendimento. Quem prescrever as receitas deve atentar para a necessidade de entregar de forma legível e sem rasuras duas vias do receituário aos pacientes.
As embalagens e bulas também terão que mudar e incluir a frase “Venda sob prescrição médica – só pode ser vendido com retenção da receita”. As empresas terão 180 dias para se adequar às novas normas de rotulagem.

A resolução definiu também novo prazo de validade para as receitas, que passa a ser de dez dias, em função dos mecanismos de ação dos antimicrobianos. Todas as prescrições deverão ser escrituradas, ou seja, ter suas movimentações registradas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados. O prazo para que as farmácias iniciem esse registro e concluam a adesão ao sistema é de 180 dias.As medidas valem para mais de 90 substâncias antimicrobianas, que abrangem todos os antibióticos com registro no país, com exceção dos que têm uso exclusivo no ambiente hospitalar. O objetivo da Anvisa é ampliar o controle sobre essas substâncias, principalmente após o aumento do número de contaminaçães pela superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC).

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Curso de capacitação da Pastoral da Sobriedade

 
Acontecerá nos dias 12,13 e 14 de Novembro, mais um Curso de Capacitação de Agentes da Pastoral da Sobriedade na cidade de São João de Aruarú.

O responsável pela organização da capacitação é o Pe. Marcelândio, onde a capacitação será dada por Rogério Melo( Coordenador de Formação Regional NE I da Pastoral da Sobriedade).

A capacitação poderá ser feita por moradores da cidade de Aruarú e de cidades visinhas...

Maiores informações:

(85) 8687-9628 - Rogério Melo

"Sobriedade e Paz, só por Hoje, Graças a Deus"...

Pastoral da Sobriedade em Aracati

 
Acontecerá no dia 30/10/2010 uma apresentação da Pastoral da Sobriedade sobre sua Pedagogia e Espiritualidade na cidade de Aracati, Diocese de Limoeiro, para os padres Redentoristas daquela cidade e para Coordenação Pastoral da cidade de Aracati.

"Sobriedade e Paz, só por Hoje, Graças a Deus"...

Medicamentos para problema de atenção não surtem efeito em pessoas saudáveis, diz médico

Medicamentos destinados ao tratamento de doenças psiquiátricas ou neurológicas têm sido utilizados por estudantes e profissionais que desejam melhorar o rendimento na execução de suas tarefas. Mas especialistas divergem sobre o real efeito desses medicamentos em pessoas saudáveis e alertam que o uso offlabel (que difere do propósito original) pode acarretar problemas.

São os casos da Ritalina e do Concerta (metilfenidato) – substância indicada para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) - e também de outras drogas como o Provigil ou Stagivile (modafinil) – utilizados em casos de narcolepsia (distúrbio do sono).

Segundo Paulo Bertolucci, chefe do setor de neurologia do comportamento da Unifesp, não há nenhum benefício em se utilizar medicamentos como o Provigil e a Ritalina para turbinar a memória ou atenção. “Se a pessoa usar achando que vai ficar melhor pra fazer prova, ela pode tirar o cavalinho da chuva, ela não vai”, alerta o especialista. “A Ritalina melhora a atenção de quem tem distúrbio de atenção. Quem não tem, não vai melhorar nada”, completa.

Experiência
As pesquisas sobre a real eficácia na melhora do desempenho e os possíveis efeitos colaterais para uso offlabel ainda são raras no país. Um deles, conduzido pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), avaliou o efeito da Ritalina em recrutas do Exército na habilidade para atirar, além da capacidade de memória e tomada de decisão.

Segundo Pedro Ribeiro, do Departamento de Biociências da Atividade Física e do Laboratório de Mapeamento Cerebral e Integração Sensório-Motora da UFRJ e um dos coordenadores da pesquisa, o desempenho dos militares que receberam o medicamento foi superior ao do outro grupo, que não recebeu o remédio. Os testes foram feitos em ambiente virtual, semelhante a um videogame. O pesquisador explica que o medicamento atua em áreas específicas
do cérebro que são responsáveis pela execução da tarefa, melhorando seu desempenho.

A revista Nature realizou, em 2008, uma enquete com 1.400 pessoas em 60 países perguntando sobre o uso desses medicamentos sem fins terapêuticos. Uma em cada cinco pessoas que responderam à enquete confirmou utilizar pelo menos uma das medicações para aumentar a concentração.

“Não há dados estatísticos sobre o uso offlabel no Brasil”, comenta Claudia Itaborahy, pesquisadora da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). A venda desta classe de medicamentos cresceu mais de 20% apenas no último ano, segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). “Não é possível dizer se o aumento da produção de metilfenidato se deve somente ao uso prescrito”, afirma a pesquisadora, embora reconheça que houve aumento também das indicações médicas.

Segundo Thiago Rivero, pesquisador do departamento de Psicobiologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o principal risco do uso offlabel destas medicações é o de, a longo prazo, levar à tolerância química – quando doses maiores da substância são necessárias para produzir o mesmo efeito.

“Essa mesma questão acontece com medicamentos para aumento de memória, os quais são usados cada vez mais por jovens para lembrar melhor de questões da prova ou passar no vestibular. Em estudo de nosso departamento sugerimos que, em avaliação formal, a memória desse sujeito não mostra uma melhora tão significativa que justifique esse uso”, alerta o pesquisador. A pesquisa utilizou o Donepezil, substância comumente prescrita no tratamento da Doença de Alzheimer.

Fonte: UOL Ciência e Saúde

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Estudo da USP identifica cocaína em recém-nascidos

Técnica mostra se a mãe consumiu droga em qualquer época da gravidez.


Pesquisa pode salvar bebê, mesmo quando a mãe esconde o vício, e também ajudar a polícia em casos de morte.

Um mecanismo desenvolvido pela USP de Ribeirão Preto identifica, pelas primeiras fezes do recém-nascido, se a mãe consumiu cocaína (e/ou crack) durante qualquer época da gravidez.

O método inédito pode ajudar a salvar bebês nos casos em que a mãe omite a dependência química e, no futuro, também pode auxiliar na solução de crimes.
O estudo de Marcela Nogueira Rabelo Alves foi orientado pelo professor Bruno Spinosa de Martinis. Foram selecionadas amostras de mecônio (as primeiras fezes) de 20 bebês cujas mães deram à luz no HC (Hospital das Clínicas) em 2009.

Em nove casos, as mães tinham declarado já ter usado a droga, seis delas, inclusive, na gravidez. Em três das amostras havia cocaína e em uma delas também crack.

O estudo também revelou que algumas mães omitem a dependência. Onze grávidas disseram que nunca tinham consumido droga, mas o exame apontou a presença de cocaína nos bebês de três mulheres desse grupo.

Segundo Marcela, a autora da dissertação de mestrado, o exame pode ser empregado em hospitais de maior porte, como o HC. "Isso evitaria casos de mães que não dizem no pré-natal que são usuárias, levando o médico, quando o bebê nasce com problemas, como o cérebro não desenvolvido, a atribuir a deficiência a outras razões", afirmou.

Dados de pesquisas anteriores do HC apontam que entre 4,5% e 6% dos nascidos no hospital são filhos de usuárias de drogas.

De acordo com o chefe do serviço de obstetrícia, Geraldo Duarte, a pesquisa pode servir como mais um apoio para o zelo com a criança.

"É um grande Sherlock Holmes, porque, às vezes, a mãe não pode contar, não quer contar. E se a mãe resiste de deixar tirar sangue do bebê, sobre o mecônio eu não preciso consultá-la para o bem da criança", disse.

O método também poderá servir de apoio à polícia para identificar, em caso de morte do recém-nascido, se a cocaína foi a causa da morte.

Isso porque exames de urina ou sangue retirados só mostram se a mãe consumiu cocaína até quatro dias antes do nascimento. Já o mecônio aponta a droga acumulada durante toda a gravidez.

Para casos suspeitos, a Polícia Científica de São Paulo informou que analisa sangue, plasma e outros elementos, mas não o mecônio.

"Talvez, a partir dessa pesquisa, possa se avaliar qual o benefício que isso pode trazer", disse o assessor da diretoria do IML de São Paulo, João de Souza Filho.
Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O caminho de volta após o estrago do crack

Usuários em tratamento contam a dificuldade em abandonar o vício e falam sobre os danos deixados pela droga na vida deles.

"Todo dinheiro é pouco para quem é dependente químico". A afirmação de Leandro (nome fictício), 32, usuário de crack em tratamento há dois meses, é um alerta sobre o poder devastador que a droga tem no indivíduo, o que se transforma numa problemática que envolve toda a sociedade, e principalmente as famílias que convivem com o usuário dentro de casa. Curiosidade, falta de perspectivas, sentimentos de rejeição e baixa auto-estima, além de problemas mal resolvidos são as principais justificativas para o vício. Para "dar um fogo", expressão dos consumidores do crack, basta despender R$ 5, segundo aponta o ex-usuário, que ainda afirma: "hoje a droga está em todos os lugares".

Mesmo tomando a decisão própria de procurar ajuda clínica, a batalha pela retomada da vida de Leandro está só no começo. "Não tinha noção da minha dependência. Nunca sonhei ou tive vontade de tomar álcool, mas o crack ainda me faz sonhar", afirma numa conversa realizada no Centro de Reabilitação de Dependentes Químicos do Projeto "Cidade Viva", situado na BR-101, na região afastada do Distrito Industrial. Leandro, que chegou a passar 15 dias consumindo a droga dia e noite, lembra a sensação de poder associada aos efeitos, algo que necessitava para exercer a função de gerenciamento de pessoas e tomada de decisões rápidas.

No entanto, além do excesso de autoconfiança, o crack, que ele usava sempre depois que bebia para "despertar", trouxe a degradação da própria vida. "Depois que passava o efeito, vinha a sensação de medo. Passei por uma fase de pensar muito no meu filho. Comecei a ter raiva, desgosto do que estava fazendo", avalia Leandro, que tenta se libertar da dependência num tratamento que deve se estender por nove meses. "Tenho medo de uma recaída de momento. Vi gente desistir do tratamento. A droga é mais forte que a vontade", explica.

A história dele ilustra uma situação cada vez mais comum e que, além das preocupações com o aumento dos índices de violência nas cidades, se transformou em problema de saúde pública. No caso de Leandro, o primeiro contato com as drogas veio aos 13 anos, através do álcool, e depois surgiu o contato com a maconha e a cocaína. O "convite" para experimentar o crack ocorreu ainda esse ano: "Da primeira vez que usei já fiquei fissurado", diz Leandro.

Fonte: O Norte/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dependência tecnológica

Quando o computador se torna mais importante

Aceitamos plenamente que a realidade em nosso tempo é o uso cada vez mais frequente, e nas mais diferentes culturas, das tecnologias como forma de comunicação, informação, formação e entretenimento; embora seja um grande desafio gerenciar a quantidade do tempo que passamos diariamente frente a estas máquinas. Muito do nosso trabalho está ligado a equipamentos e softwares que facilitam nossa vida, mas diminuem o contato e o relacionamento humano.


Quando falamos em crianças em plena fase de desenvolvimento, podemos pensar no seguinte:

Quanto tempo elas ficam on-line, jogando?

Qual a frequência de tempo frente ao computador?

Já parou para analisar estas questões de família?

O tempo é apenas uma forma de “medir” se estamos ou não dependentes, mas há outros fatores a serem considerados.

Há alguns indicadores para saber o quanto uma criança (e até mesmo um jovem) está com dificuldade de trocar o computador [por outra atividade] ou até mesmo tem um comportamento de dependência [ao equipamento], são:

- Quando o jogo ou o uso de mídias sociais como MSN, Orkut etc., torna-se a atividade mais importante da vida da criança, dominando seus pensamentos e comportamentos.

 - Modificação de humor/euforia: experiência subjetiva de prazer, euforia ou mesmo alívio da ansiedade quando está no ato de jogar.

- Necessidade de usar o computador por períodos cada vez maiores para atingir a mesma modificação de humor, ou seja, para “sentir-se bem”.

- Fase de Abstinência: estados emocionais e físicos desconfortáveis quando ocorre descontinuação ou redução súbita do uso do computador (intencional ou forçada).

- Vivência de conflitos: pode ser entre aquele que usa o computador excessivamente e as pessoas próximas (conflito interpessoal), conflito com outras atividades (trabalho, escola, vida social, prática de esportes etc.) ou mesmo do indivíduo com ele mesmo, relacionado ao fato de estar jogando excessivamente (conflito intrapsíquico).

Não podemos negar as maravilhas oferecidas pela tecnologia, a facilidade de acesso, a disponibilidade de informações e a realidade que se encontra com este tipo de acesso e relacionamento, porém, cada vez mais frequente se torna a realidade das famílias dividas pela individualidade gerada no uso de tecnologia.

Enquanto um fala ao telefone no quarto fechado, o outro está ligado no computador horas sem falar com ninguém, e a outra prende-se à TV, sem parar.

Quantas vezes as crianças, além do uso em casa, deixam de comprar lanche para jogar nas lan houses?
São capazes de passar dias inteiros, finais de semana longe do relacionamento interpessoal. O uso do computador e seus jogos, que era reservado apenas como lazer, torna-se praticamente a atividade principal delas.

O sono é prejudicado, a alimentação também, pois as crianças comem em frente ao computador sem ao menos saber quanto e o que, gerando obesidade. O isolamento continua e a irritação, por não usar o computador ou imaginar que vão ficar sem ele, se torna imensa, com um grande desconforto emocional.

Como família, é muito importante que possamos voltar nossa atenção para este assunto para que possamos desenvolver crianças e jovens com uma vida mais saudável, favorecendo as relações humanas mais sadias.

Fonte: Elaine Ribeiro - Colaboradora da Comunidade Canção Nova, formada em Psicologia Clínica e Pós-Graduada em Gestão de Pessoas.

sábado, 23 de outubro de 2010

III EVANGELIZAR FORTALEZA - Hoje

Programação do Terceiro Evangelizar Fortaleza com a gravação do DVD "Pe. Reginaldo Manzotti ao vivo". Programe-se e participe.
  • 13h00 – Abertura do evento com o padre Alceni Nuvens Linard, diretor da Rádio FM Dom Bosco;
  • 13h30 – Show com o cantor Isaías Luciano;
  • 13h50 – Show com a dupla Ítalo e Reno;
  • 14h20 – Espaço para os patrocinadores;
  • 14h30 – Show com Ir. Kelly Patrícia;
  • 15h00 – Terço da misericórdia com Fátima Leite;
  • 15h30 – Espaço para os patrocinadores;
  • 15h40 - Show com padre João Carlos;
  • 16h20 – Espaço para os patrocinadores;
  • 16h30 – Ministério Evangelizar com animação;
  • 17h00 – Início da gravação do DVD;
  • 19h30 - Previsão de início da Santa Missa;
Fonte: Reginaldo Manzotti - Site

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Encontro de divulgação da Pastoral da Sobriedade na Diocese de Tianguá

 

Aconteceu nos dias 15 e 16 de Outubro, na Diocese de Tianguá, na cidade de São Benedito, na Casa das Irmãs Religiosas de Maria Imaculada, um encontro da qual foi apresentada a Pedagogia e a Espiritualidade da Pastoral da Sobriedade...,. Coordenado por Rogério e Daniele (Coordenador de Formação do Regional NE I e a Secretária da Diocese de Fortaleza).

Fotos do Evento:









A Coordenação agradece o empenho da Irmã Vanessa e dos Padres Erlando e Clodoaldo em ter levado até a sua cidade o "Projeto de Vida Nova" da Pastoral da Sobriedade, através da Équipe de Formação que ali esteve...

A Coordenação espera que o evento frutifique e que naquela Diocese nasçam frutos deste encontro...

"Sobriedade e Paz, só por Hoje, Graças a Deus"...

Álcool e cigarro podem retardar o início da puberdade

O consumo precoce de álcool e cigarros pode atrasar o início da puberdade.

Isso é o que sugere um estudo da Universidade de Oklahoma, nos Estados Unidos, que avaliou informações de 3.106 meninas com idades entre 11 e 21 anos.

As que experimentaram as substâncias antes da puberdade tiveram um risco quatro vezes maior de apresentar atrasos no desenvolvimento dos seios, entre outros.

Segundo os autores, quando a puberdade ocorre após os 13 anos, há mais risco de a menina crescer menos e de seus ossos ficarem mais fracos.Estudos com animais sugerem que o consumo de álcool e cigarro cedo demais afeta níveis hormonais.

Fonte: Correio do Estado/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Variação genética pode proteger contra alcoolismo

Pesquisadores americanos descobriram uma variação genética que protege contra o alcoolismo, abrindo potencialmente o caminho para tratamentos preventivos, revela um estudo publicado nesta terça-feira. Uma variante do gene "CYP2E1" está ligada à reação ao álcool e as pessoas que a possuem sofrem com os efeitos do álcool com muito menos bebida que as demais, destaca o estudo.

Pesquisas precedentes demonstraram que indivíduos que apresentam forte reação a pequenas quantidades de álcool têm menor propensão ao alcoolismo, mas a origem genética desta reação ainda não estava clara.
"Encontramos um gene que protege contra o alcoolismo e que tem um efeito muito forte", disse o doutor Kirk Wilhelmsen, professor de genética na Universidade da Carolina do Norte e principal autor do estudo, publicado no site da "Alcoholism: Clinical and Experimental Research". "Mas o alcoolismo é uma doença muito complexa e há um grande número de complicadas razões pelas quais as pessoas bebem. Esta variação genética pode ser apenas uma destas razões", advertiu Wilhelmsen.

Para identificar as características genéticas do alcoolismo, o doutor Wilhelmsen e seus colegas analisaram centenas de duplas de irmãos adultos com histórico de alcoolismo em ao menos um dos pais.

Os participantes beberam o equivalente a três copos de vodka com refrigerante e foram submetidos a um certo número de perguntas para determinar os efeitos do álcool, incluindo se estavam alcoolizados e com sono.
Os pesquisadores determinaram então a região do cérebro onde estariam os genes capazes de influenciar na maneira de se perceber os efeitos do álcool. O gene "CYP2E1" intriga há muito tempo os cientistas por sua relação com a produção de uma enzima capaz de metabolizar o álcool, lembra o estudo.

A maior parte do álcool consumido é metabolizado por enzimas denominadas desidrogenases, ativas no fígado, mas o gene "CYP2E1" age de forma diferente, e não no fígado mas no cérebro, gerando pequenas moléculas (radicais livres) que podem ter fortes efeitos sobre as estruturas mais sensíveis, como as células cerebrais.

Fonte: Agência AFP

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Cinco motivos para parar de fumar agora


Estudos estimam que o Brasil tenha cerca de 25 milhões de fumantes com idade igual ou superior a 15 anos.

Estudos estimam que o Brasil tenha cerca de 25 milhões de fumantes com idade igual ou superior a 15 anos.
Até mesmo quem não é louco por cinema conhece a clássica cena do filme "Gilda" (1946) em que Rita Hayworth aparece em um longo preto, com luvas e cigarro em mãos. Situações como essa ajudaram a criar a ideia de que fumar era uma arma de sedução.

Até hoje essa imagem de falso glamour prevalece, e o principal difusor já não o cinema, e sim a publicidade. Dados da Pesquisa Especial de Tabagismo, divulgada em agosto de 2010 pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), mostram que os jovens entre 15 e 24 anos são o alvo preferencial da indústria do tabaco. O estudo comprovou: quem tem menos de 30 anos começa a fumar, em média, aos 17.

O cigarro exerce, de fato, uma atração que atende pelo nome de nicotina, a substância viciante que dá aquela segurada no estresse e na ansiedade.
Mas ele ainda é composto por mais de 4.700 substâncias tóxicas que causam danos em quase todas as partes do corpo. Cerca de 50 componentes provocam alteração na estrutura genética das células, contribuindo para a ocorrência de diferentes tipos de câncer.


Respire melhor
Embora só comece a dar as caras depois de 15 anos, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), antigamente conhecida como enfisema pulmonar, provoca o estreitamento das vias respiratórias, dificultando a renovação do oxigênio. Seus principais sintomas são tosse, produção de catarro e falta de ar. "Estima-se que até 2025 a DPOC será a terceira causa de morte no mundo", avisa a coordenadora da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia Irma de Godoy. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 90% dos diagnósticos o câncer de pulmão está associado ao fumo.

Soco no estômago
A nicotina contribui para aumentar a produção de ácido clorídrico, o que favorece a ocorrência de gastrite e úlcera. "Fumantes também sofrem com mais frequência da doença de refluxo gastroesofágico, que faz a pessoa sentir um líquido azedo subindo pela garganta", esclarece o secretário-geral da Associação Brasileira de Gastroentereologia, Ricardo Bartuti.

Bate-coração
Segundo Carlos Alberto Machado, cardiologista do Comitê Antitabaco da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a nicotina e o monóxido de carbono levam à descamação do endotélio, membrana que reveste os vasos sanguíneos, facilitando o depósito de gorduras. Com os vasos obstruídos, pode ocorre o infarto.

Para quem usa pílula anticoncepcional e fuma, o problema pode ser maior. Jovens fumantes que tomam anticoncepcional têm dez vezes mais probabilidades de sofrer um ataque cardíaco e aumentam em 39% o risco de desenvolver doenças coronarianas e, em 22%, de acidentes vasculares cerebrais."A pílula e a nicotina agem na coagulação do sangue, favorecendo a formação de trombos, que podem se deslocar, causando problemas", alerta a coordenadora do Centro de Tratamento do Tabagismo do Inca Cristina Cantarino.

Velha-jovem
As rugas nos fumantes aparecem 20 anos antes do que nos não fumantes. "Os danos do cigarro à pele são piores que os dos raios solares. A nicotina age nas camadas profundas da pele, inibe a produção de substâncias vasodilatadoras e diminui, por consequência, o calibre dos vasos sanguíneos. Isso afeta a circulação, impede que o oxigênio e os nutrientes cheguem na quantidade devida às células, gerando rugas acentuadas", explica o professor de dermatologia da Santa Casa de São Paulo Marcus Maia.

Essas marcas não podem ser regeneradas nem por cosméticos (nenhum produto é capaz de atingir as fibras de colágeno afetadas pelo cigarro), nem por cirurgias plásticas. Para piorar, fumantes enfrentam dificuldades ao passar por procedimentos cirúrgicos, já que o cigarro danifica as fibras de colágeno e deixa a pele mais flácida, dificultando a cicatrização no local da sutura.

Terreno infértil
Segundo pesquisa da Universidade de Oslo, a combinação monóxido de carbono mais nicotina pode antecipar a menopausa. A primeira substância reduz o volume de oxigênio no corpo, o que determina uma queda na produção do hormônio estrógeno até seu fim. Já a nicotina faz com que o corpo gaste mais rápido esse mesmo hormônio.

Quem fuma também diminui sua taxa de fertilidade em 40% - as substâncias nocivas da fórmula do cigarro interferem na ovulação. Outro mal causado ao sistema reprodutor é o aumento do risco do câncer de colo do útero. "Fumar diminui as defesas e favorece a contaminação pelo vírus HPV, principal responsável por esse tumor", explica o coordenador da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia Luciano Pompei.

Fonte: Centershop/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

CNPq: apoio a estudos sobre crack

O CNPq lançou o Edital 41/2010, voltado para apoiar projetos de pesquisa científica e tecnológica que visem contribuir para o desenvolvimento do país, com a realização de estudos sobre o crack, como perfil do usuário, padrões de consumo, vulnerabilidade e modelos de intervenção. As inscrições podem ser feitas até 25 de novembro.
 
Os temas contemplados são: caracterização dos usuários; avaliação da rede assistencial; e atenção clínica ao usuário de crack. As propostas aprovadas serão financiadas com recursos da ordem de R$ 4 milhões, sendo R$ 2 milhões oriundos do orçamento do CT-Saúde, R$ 1 milhão do Fundo Nacional da Saúde, e R$ 1 milhão proveniente da Secretaria de Atenção à Saúde.
O proponente deve possuir o título de doutor e ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes, além de possuir vínculo celetista ou estatutário com a instituição de execução do projeto.
 
Fonte: Gestão CT

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Venda de drogas se dissemina pela internet

Comunidades em redes sociais popularizam a venda ilegal de drogas na internet e disparam alerta nas autoridades.

Traficantes estão ampliando a oferta de drogas das bocas de fumo para o interior de qualquer casa com acesso à internet. Por meio de sites de classificados, fóruns de discussão e redes sociais como o Orkut e o MSN, os criminosos assediam possíveis clientes, recebem encomendas e prometem a entrega em prazos de até um dia usando serviços como o Sedex. Como resultado do crescente mercado virtual, investigações e prisões relacionadas a esse tipo de crime se somam em várias regiões do país.

Entenda como funciona a negociação pela web:

No Rio Grande do Sul, uma ligação anônima este ano ao Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) levou à apreensão de duas doses de uma droga ainda pouco conhecida chamada dimetiltriptamina, ou DMT. A substância, que pode causar danos ao cérebro ao ser fumada, injetada ou ingerida, chegou às mãos de uma mulher na Região Metropolitana após ser encomendada pela rede de computadores. A Polícia Civil, agora, tenta descobrir de onde partiu a remessa e identificar os envolvidos na operação.

— Estamos investigando. Poderemos ter novidades nas próximas semanas — afirma o delegado do Denarc Luis Fernando Martins, que prefere não dar maiores detalhes por ser um caso ainda em andamento.

A descoberta do esquema de tráfico virtual é apenas um indício do comércio ilegal que invade a rede e conecta consumidores gaúchos a fornecedores de diferentes Estados e países. O desafio às autoridades é frear um mercado em expansão que se aproveita das ferramentas de comunicação da internet e do serviço dos Correios para espalhar drogas pesadas como LSD, ecstasy, DMT e sementes de maconha para cultivo sem limites geográficos.

Redes sociais facilitam contato:
O tráfico virtual ocorre principalmente de duas maneiras: por meio de traficantes que utilizam redes sociais como Orkut e MSN para receber os pedidos e por encomendas feitas em sites hospedados fora do país.

— As redes sociais são muito utilizadas, às vezes até usando palavras em código. Mas temos ferramentas para investigar todo tipo de crime — garante o delegado.

Os fornecedores costumam oferecer seus serviços em sites de classificados virtuais ou em fóruns de discussão, onde anunciam um e-mail para contato e os tipos de mercadoria com que trabalham. Em geral, depois de um primeiro contato, preferem fechar o negócio por serviços de troca de mensagens instantâneas como o MSN. Um deles, que se apresenta em um fórum de discussão, chega a pedir paciência antecipada aos possíveis interessados diante da avalanche de requisições:

— Peço paciência a todos, caso demore pra responder. A procura é grande e nem sempre respondo no mesmo dia.

Para mostrar a facilidade de adquirir as drogas, Zero Hora encaminhou a compra de uma cartela de LSD e de um lote mínimo de 10 comprimidos de ecstasy com dois traficantes virtuais. Um vendedor de LSD, supostamente morador de Taubaté (SP), oferece cartelas com 25 unidades do alucinógeno sintético por preços entre R$ 320 e R$ 350. A encomenda é enviada clandestinamente pelo serviço expresso do correio, com chegada prevista em apenas um dia útil. O frete para um endereço de Porto Alegre, via Sedex, acrescenta R$ 31,70 à conta final. ZH não concluiu a compra.

Uma compra sem garantias Nos acordos fechados por computador, os fornecedores costumam remeter para o comprador os dados de uma conta bancária para o depósito antecipado do dinheiro e, somente depois de o cliente confirmar o pagamento, enviam a mercadoria ilegal. O traficante paulista reconhece, porém, que a oferta do tóxico pela internet pode ser um golpe. Por isso, se esforça em transmitir confiança:

— Por se tratar de 1 (uma) compra ilegal, ou seja, feita por cima da lei, não há como eu lhe dar garantias do tipo contratuais, apenas de palavra. Creio que pra mim, não compensa roubar ngm (ninguém) (...). Estou há bastante tempo no ramo, sei trabalhar, meu contato tem muito há (SIC) lhe oferecer — explicou.

Fonte: UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

sábado, 16 de outubro de 2010

Impulsividade, saúde emocional e drogas

No atendimento a famílias de pacientes dependentes químicos, ouço muito os pais dizerem que seus filhos são peritos em irritá-los em função de seus comportamentos agitados, falta de paciência de esperar sua vez, interromper ou interferir nas atividades dos outros, e quando chamados sua atenção acabam agindo com muita agressividade.

A falta de controle faz com que as pessoas digam ou tenham atitudes que as colocam em situações de risco ou em “enrascadas”. Tomando decisões mal pensadas por desejar uma solução imediata, acabam agindo por impulso, sem pensar. A impulsividade pode também levar a condutas problemáticas como, roubar, gastar em excesso, mentir (dizer a primeira coisa que vier a cabeça), ter comportamentos agressivos, e usar drogas.

Segundo Anne Maria Möeller, pesquisadora do departamento de psiquiatria da Alemanha
, referência internacional no assunto, a impulsividade é a predisposição a reações rápidas e não planejadas a estímulos internos ou externos, sem levar em consideração as consequências negativas dessas reações.A presença da impulsividade é um fator de risco para iniciação do uso de drogas. Vários estudos medindo comportamentos impulsivos em crianças mostram um aumento de risco de problemas com substancias na idade adulta e um início precoce do uso.

A impulsividade também é uma das características do TDAH (déficit de atenção e hiperatividade), transtorno que também pode ser um determinante para a iniciação do uso de substâncias químicas.
Com minha experiência no tratamento de dependência química, afirmo que a grande maioria dos pacientes sofre com as manifestações impulsivas, e que as mesmas foram fatores determinantes para a iniciação do uso de substâncias psicoativas. Por outro lado, tais manifestações são responsáveis por impedir que o paciente se mantenha em abstinência.

Embora a impulsividade seja difícil de ser modificada, há tratamentos que podem ser realizados por profissionais que orientam e conduzem técnicas terapêuticas correspondentes a cada caso.

Uma delas é a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental), com sessões estruturadas, facilitando o entendimento do paciente de seus comportamentos e pensamentos disfuncionais. Esta técnica tem nos mostrado a evolução e a eficácia nos casos.

Assim, tratar a impulsividade, além de permitir o controle de algo que parece estar acima de nosso poder, pode prevenir males maiores, como a dependência de drogas e outros transtornos.

A autora é psicóloga, atua no tratamento ambulatorial da dependência química na Clínica Terapêutica Viva

Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Viva

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O tabagismo e suas consequências

Antigamente o cigarro era considerado uma das "sete maravilhas do mundo".

A mídia contribuía muito para isso. As propagandas do cigarro incentivando o vício estavam em toda parte. Mulheres e homens bonitos, bem sucedidos na vida, artistas de cinema, por exemplo, que apareciam sempre fumando uma determinada marca de cigarro, significando que há alguns anos fumar promovia charme, luxo, satisfação e status social.

Sendo assim, muitas pessoas iniciaram o vício por razões sociais, uns pra serem iguais aos seus ídolos, outros por pressão de amigos ou simplesmente para satisfazerem seu ego.

Com o passar dos anos percebeu-se os malefícios desse vício, e países se reuniram para criar meios de inibir tal prática. Em alguns lugares a venda foi restrita e os fabricantes foram proibidos de incentivar o uso do tabaco por meio da mídia, além de serem obrigados a colocarem advertências em suas embalagens com imagens dos males causados pelo seu consumo.

Mas, mesmo assim, são alarmantes os números do tabagismo no mundo. De acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS) estima-se que, a cada dia, 100 mil crianças tornam-se fumantes em todo o planeta. Cerca de cinco milhões de pessoas morrem por ano, vítimas do uso do tabaco. Caso as estimativas de aumento do consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos se confirmem, esse número aumentará para 10 milhões de mortes anuais por volta de 2030.

No Brasil, alguns estados e municípios criaram Leis para inibir o uso de cigarros em lugares fechados e públicos. Na capital do Acre, Rio Branco, a Lei Municipal nº 1.764 entrou em vigor no dia cinco de novembro de 2009 proibindo o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não de tabaco, em recintos de uso coletivo como ambientes de trabalho, estudo, cultura, esporte, entretenimento, áreas comuns de condomínio, casas de espetáculos, teatros, cinemas, bares, etc.

A Lei que veio pra garantir o direito do fumante passivo - pessoa que decidiu não fumar- foi considerada por uma jornalista - pessoa formadora de opinião- como uma "lei antipática e inconstitucional". Em nenhum artigo da lei proíbe o fumante de consumir seu cigarro, apenas restringe os lugares para ele desfrutar de seu vício.

Infelizmente, ela deve não saber que: a fumaça do cigarro reúne, aproximadamente, 4,7 mil substâncias tóxicas diferentes e muitas delas são cancerígenas; o tabagismo está ligado a 50 tipos de doenças como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além de problemas cardíacos; no Brasil, 23 pessoas morrem por hora em virtude de doenças ligadas ao tabagismo; crianças com sete anos de idade, nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação, apresentam atraso no aprendizado, dentre outros malefícios, quando comparadas a outras crianças de mães não fumantes.

Os males do tabaco não afetam só quem opta por fumar, as pessoas que estão expostas a fumaça acabam absorvendo a nicotina, o monóxido de carbono e várias outras substâncias que compõem esse produto.

Estudos comprovam que os fumantes passivos sofrem imediatamente com os efeitos desses componentes tóxicos e são atingidos por irritações nos olhos e no nariz, dores de cabeça, tosse, alergias e dor no peito (angina). Com o tempo, essa exposição ao tabaco pode reduzir a capacidade funcional respiratória e aumentar as chances de desenvolver aterosclerose e problemas cardíacos.

Aproximadamente 2.655 fumantes passivos morrem por ano das três principais doenças relacionadas ao fumo: enfarte, derrame e câncer de pulmão.

Em seu artigo, a jornalista viola claramente o código de ética de sua profissão (Art. 2º-II, Art. 3º, Art. 4º, Art. 7º- III e IX) usando o meio de comunicação para persuadir e expressar um desejo pessoal, como também incentivar o uso do cigarro, principalmente entre os jovens e adolescentes, quando diz que "o tabaco é a mais importante cultura agrícola não-alimentícia do planeta e contribui substancialmente para as economias de mais de 150 países. Os impostos e taxas sobre o tabaco são a maior fonte de receita para quase todos os governos."

Faltou a jornalista informar que este segmento da economia mundial contribui para a morte de diversas pessoas, prejudica a saúde pública e gasta uma considerável quantidade de dinheiro público em seu combate e prevenção.

Aliás, o filme "Obrigado por Fumar", dirigido por Jason Reitman, retrata de maneira crítica e bem humorada a falta de ética de alguns profissionais de comunicação que se utilizam da mídia para fazer apologia ao tabaco. O longa metragem demonstra como o discurso pode ser utilizado para influenciar as pessoas e como isso é feito em propagandas, filmes e por profissionais de diversas áreas da comunicação em função de suas atividades e da credibilidade que tem com um determinado público.

Como a jornalista, o protagonista do filme defende uma indústria que é notoriamente nociva às pessoas e que se utiliza de substâncias viciosas para manter seus clientes.

Vale ressaltar que as Indústrias do Tabaco faturam muito alto, e os impostos pagos são gastos com tratamentos de saúde. A grande contradição é que o governo gasta duas ou três vezes mais no tratamento de doentes vítimas do fumo do que o repassado pelos produtores de tabaco.

Além disso, as plantações de fumo é um desrespeito aos direitos humanos, como retrata o livro de Guilherme Eidt, intitulado "Fumo: servidão moderna e violações de direitos humanos". A publicação mostra a situação dos trabalhadores que plantam fumo no sul do Brasil. Entre os vários problemas apontados pelo livro está a baixa rentabilidade, a exploração do trabalho infantil e juvenil, a intoxicação por agrotóxicos e os altos índices de casos de depressão e até suicídios.

Fonte: A Gazeta.net/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Lançamento imperdível do livro nacional mais atualizado sobre Dependência Química dos últimos anos!





Dependência Química: Prevenção, Tratamento e Políticas Públicas.

Alessandra Diehl, Daniel Cruz Cordeiro e Ronaldo Laranjeira e colaboradores.

Editora ARTMED, 2011. No Congresso Brasileiro de Psiquiatria (CBP) em Fortaleza – Ceará de 27 a 30 de outubro de 2010.







Este livro nasceu da pretensão de seus organizadores juntamente à editora em oferecer aos leitores a mais completa literatura nacional relacionada ao tema da dependência química, incluindo não apenas o usual campo científico como também abordando outros assuntos que não são tão comuns em âmbito literário voltado à dependência química. Foi idealizado para ser fonte de conhecimento e atualização, discussões e reflexões, proporcionando ao leitor de diversas áreas da saúde um embasamento científico sólido suficiente para ampliar sua visão crítica a respeito das drogas, estratégias de prevenção, tratamento medicamentoso e psicoterápico assim como das políticas públicas envolvidas neste tema de tamanha complexidade.

Para isto conta com a participação de mais de 100 colaboradores brasileiros convidados- grandes renomados expertises em suas áreas de trabalho e pesquisa - e divididos nos 78 capítulos que compõem esta obra. Em formato inovador, a obra apresenta capítulos complementares em cd rom, o que o torna mais acessível e moderno.

Dependência química – prevenção, tratamento e políticas públicas você caro leitor não pode deixar de ter em sua biblioteca.

Fonte: UNIAD

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dependência pode estar ligada a proteína, diz estudo

O laboratório de neurociências do serviço de psiquiatria do Hospital Universitário 12 de Outubro de Madri, em colaboração o Centro de Pesquisa Biomédica em Rede de Saúde Mental (Cibersam), descobriu a participação de uma nova proteína na predisposição a dependências. A Comunidade Autônoma de Madri informou neste sábado que se trata da proteína do gene ANKK1, segundo os resultados de um estudo publicado na revista científica Biological Psychiatry.

Segundo a pesquisa, a nova proteína, relacionada com o marcador genético TaqIA, atua no sistema nervoso central adulto - tanto em humanos quanto em ratos - e durante o desenvolvimento neurológico. O marcador genético TaqIA é o fator biológico mais estudado na predisposição ao alcoolismo e a outras dependências.
 
Segundo a pesquisadora Janet Hoenicka, "em 2004 se descobriu que este marcador estava dentro do gene ANKK1 - e não dentro do DRD2 como se achava" e até a publicação de seu trabalho "ninguém tinha descrito sua funcionalidade, nem achado a proteína".
 
Segundo os pesquisadores, além de ter identificado a nova proteína, o estudo também mostrou sua localização no espaço e o tempo. "Agora sabemos que a proteína ANKK1 está em umas células cerebrais que estão presentes não só no cérebro adulto, mas também no período embrionário. Estas células assumem um elevado número de funções fundamentais na atividade nervosa".
 
Isto significa que já nos primeiros momentos do desenvolvimento do sistema nervoso central poderia começar a se configurar a predisposição do indivíduo a diversas patologias relacionadas ao comportamento, "como são as dependências a substâncias", e "inclusive a outros transtornos mentais", disse.
 
A pesquisadora ressaltou que "a descoberta da proteína é a peça que faltava para uma melhor compreensão da relação entre o marcador deste gene e estes transtornos psiquiátricos".

Fonte: Portal TERRA

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Porque gostámos de consumir drogas?

O nosso corpo necessita de sensações que nos levam ao prazer, o nosso cérebro é quem comanda esta dependência através dos neurotransmissores.
 
Para se ter uma idéia, devido aos efeitos benéficos, estes alimentos são muito consumidos e, dependendo da freqüência de consumo, podem chegar até a viciar uma pessoa sensível. Até aí tudo bem, o problema começou quando surgiram substâncias perigosas: as drogas. Elas possuem praticamente o mesmo princípio ativo de alguns alimentos, por exemplo: o chocolate que tem Anandamida, um tipo de gordura que ativa os mesmos receptores químicos cerebrais envolvidos no consumo da maconha. A Anandamida é um análogo do princípio ativo da maconha, tem funções no sistema nervoso e no sistema imune (defesa do organismo).
 
Daí para frente todas as fontes de prazer deixam de ter a mesma importância e só o consumo do entorpecente passa a ser agradável, ou seja, as substâncias químicas encontradas nas drogas além de serem prejudiciais nos dão prazer, imitando as moléculas que nosso cérebro precisa.
 
São diversas as substâncias que causam essa deturpação: álcool, nicotina, maconha, cocaína, entre outras.
 
Fonte: Blog vários tipos de Drogas

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dependência de nicotina

Para experimentar o prazer do principiante, o cérebro passa a exigir doses cada vez mais altas de nicotina.

NICOTINA é uma droga que anda com péssimas companhias. Pouco contribui para as doenças causadas pelo cigarro; deixa o serviço sujo por conta das centenas de substâncias tóxicas resultantes da queima do fumo, inaladas ao mesmo tempo.

É ela, entretanto, a responsável pela dependência química que escraviza o usuário. Não existisse nicotina nas folhas de fumo, o cigarro daria tanta satisfação quanto fumar um pé de alface.

Hoje vou explicar porque 80% dos que tentam livrar-se dessa droga fracassam já no primeiro mês de abstinência e porque míseros 3% permanecem abstinentes depois de um ano.

O cigarro é um dispositivo projetado para administrar partículas de nicotina dispersas na fumaça. Absorvida nos alvéolos pulmonares, a droga cai na circulação e chega ao cérebro em velocidade vertiginosa: seis a dez segundos.

Sabe Deus por que capricho, os neurônios de algumas áreas cerebrais possuem pequenas antenas (receptores) às quais a nicotina se liga. A ligação com os receptores abre canais na membrana desses neurônios, através dos quais transitarão diversos neurotransmissores, substâncias que interferem com a intensidade dos estímulos que trafegam de um neurônio para outro.

Um deles é a dopamina, mediador associado às sensações de prazer e à compulsão que nos faz repetir as experiências que as proporcionaram, sejam sexuais, sejam gustativas ou sejam induzidas artificialmente por drogas psicoativas como cocaína ou maconha.

A nicotina induz prazer e reduz o estresse e a ansiedade. O intervalo entre as tragadas é ajustado na medida exata para controlar a excitação e o humor. Fumar melhora a concentração, a prontidão das reações e a performance de algumas tarefas. A simples manipulação do maço, o gosto, o cheiro e a passagem da fumaça pela garganta são suficientes para trazer bem-estar ao dependente.

A razão mais importante para esses benefícios é o simples alívio dos sintomas da síndrome de abstinência. Das drogas conhecidas, nenhuma causa abstinência mais avassaladora: irritabilidade, agitação, mau humor, ansiedade crescente e anedonia, a incapacidade de sentir prazer.

A exposição repetida dos neurônios à nicotina dispara o mecanismo de tolerância ou neuroadaptação, por meio do qual o número de receptores aumenta em suas membranas
. Como consequência, para experimentar o mesmo prazer do principiante, o cérebro passa a exigir doses cada vez mais altas da droga. Negar-se a fornecê-las é cair no inferno.

A repetição diária de crises de abstinência alternadas com a felicidade de ficar livre delas leva o cérebro a associar os efeitos agradáveis da nicotina com certos ambientes, situações e momentos específicos.
Esse conjunto de fatores é responsável pelo condicionamento que obriga a acender mecanicamente um cigarro antes mesmo da necessidade consciente de fazê-lo.

Estados de humor desagradáveis, ansiedade e irritação de qualquer origem são lidos pelo cérebro como falta de nicotina e urgência para fumar um cigarro.

Estudos realizados com irmãos gêmeos mostram elevado grau de predisposição genética envolvido na aquisição da dependência, nas características dos sintomas de abstinência e até no número de cigarros fumados por dia.

O comportamento das mulheres fumantes é mais influenciado pelo condicionamento e pelos estados de humor negativos; o dos homens, mais pelos estímulos farmacológicos da droga. Os homens regulam as doses de nicotina inaladas com mais precisão e conseguem parar de fumar com menos sofrimento.

Primariamente, a nicotina é metabolizada por uma enzima do fígado (CYP2A6). Pessoas nas quais essa enzima apresenta atividade reduzida mantém a droga mais tempo em circulação e tendem a fumar menos. Metabolizadores rápidos precisam fumar mais, apresentam sintomas de abstinência mais intensos e encontram maior dificuldade para largar do cigarro.

Droga maldita. Não conduz a nenhum nirvana, não desperta fantasias psicodélicas nem traz sensação de felicidade plena. O que faz o fumante cair nas garras do fornecedor é o condicionamento associado à sucessão dos sintomas de abstinência aplacados imediatamente pelo cigarro seguinte.

Fonte: UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

sábado, 9 de outubro de 2010

OMS divulga guia para orientar diagnóstico e tratamento humanizado a doentes mentais

A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou na quinta-feira (7) um guia recomendando mais simplicidade na busca do diagnóstico e a humanização no tratamento das doenças mentais e neurológicas, além dos transtornos causados pela dependência química e de álcool. A ideia é investir mais na identificação precoce da doença e partir para o tratamento adequado em cada caso. Em seis países, entre eles o Panamá, na América Latina, especialistas da OMS farão parceria com os profissionais locais.
Na OMS, uma das preocupações é que há cerca de 95 milhões de pessoas que sofrem de depressão no mundo, sem o tratamento adequado, e mais 25 milhões também não medicadas que têm problemas causados pela epilepsia. Pelos dados da organização, uma em cada quatro pessoas no mundo tem propensão a desenvolver doença mental ao longo da vida.

A OMS concluiu ainda que na maioria dos países menos de 2% dos recursos destinados à área de saúde são gastos no tratamento de doenças mentais e neurológicas. Para agravar a situação, a maioria das pessoas com esses transtornos não recebem atenção adequada.

Na tentativa de reverter a situação atual, a organização vai prestar apoio no desenvolvimento de programas de saúde mental e neurológicas de países como: Etiópia, Jordânia, Nigéria, Panamá, Serra Leoa e Ilhas Salomão. Médicos e enfermeiros farão visitas aos doentes que sofrem de depressão e às crianças com epilepsia. O objetivo é orientar as famílias nos tratamentos adequados.

O diretor assistente da área de Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OMS, Ala Alwan, afirmou que para melhorar o tratamento da saúde mental e neurológica não se exige "tecnologia sofisticada e cara", mas o aumento da capacidade de diagnóstico.

A diretora geral da OMS, Margaret Chan, disse que o guia, com aproximadamente 100 páginas, servirá de orientação para os profissionais da área de saúde - especialistas em saúde mental, médicos e enfermeiros. Segundo ela, as diretrizes se basearam em evidências observadas em vários países.
Fonte: OBID/Agência Brasil

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O limite entre "beber socialmente" e alcoolismo

O limite entre "beber socialmente" e alcoolismo. 65% dos acidentes de trabalhos envolvem álcool.

“Só bebo para fazer show e andar de avião. O problema é que eu faço muitos shows e viajo muito de avião”. O humor da frase de Tim Maia esconde um problema: a dificuldade de saber quando ´beber socialmente´ passa a ser alcoolismo.
Estima-se que 20% dos brasileiros, cerca de 32 milhões, bebem mais do que “socialmente”. O consumo de álcool é uma das três maiores causas de faltas ao trabalho e cerca de 65% dos acidentes de trabalho estão relacionados ao uso do álcool e outras drogas. Usuários de drogas faltam dez vezes mais ao trabalho, usam 16 vezes mais os serviços de saúde e solicitam cinco vezes mais indenizações. A produtividade de um usuário de álcool é 20% menor do que a de um trabalhador abstêmio e 70% dos usuários de drogas estão empregados.

O álcool deprime o Sistema Nervoso Central, o que afeta julgamento, nível de consciência, autocontrole e coordenação motora. A cada dose, ocorre um aumento de concentração de álcool no sangue, sendo que uma unidade de bebida alcoólica gera uma hora de efeitos físicos no organismo.
Inicialmente, há sintomas de euforia, evoluindo para tonturas, dificuldade na fala e na coordenação motora, confusão e desorientação. Níveis elevados podem levar à anestesia, coma e morte. Os sintomas físicos da intoxicação alcoólica são aumento da diurese, redução dos reflexos motores, náuseas, vômitos e aumento da frequência cardíaca e da pressão sanguínea.

Em médio e longo prazo, os efeitos são tolerância (necessidade de doses maiores para obter as mesmas sensações de prazer e relaxamento de antes), síndrome de abstinência (tremores, náusea, sudorese, ansiedade e irritabilidade quando sóbrio), dependência, complicações clínicas, risco de acidentes de trabalho e trânsito, problemas sociais, familiares, econômicos e judiciais.

Classifica-se como uso nocivo do álcool quando o indivíduo bebe quantidade acima do tolerável pelo organismo, seja este uso frequente, ou ocasional. Beber em quantidades acima das doses estipuladas é considerado uso nocivo do álcool e os riscos aumentam no sentido de causar problemas físicos, laborais, sociais, judiciais, familiares e levar à dependência. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o funcionamento do organismo, levando-o a consequências irreversíveis.

A psicóloga Cristiane Sales, do Centro Psicológico de Qualidade de Vida, explica que um indivíduo deve procurar ajuda quando:
As pessoas próximas estão preocupadas com seu padrão de consumo.

Sai com amigos e bebe mais do que eles.

Bebe muito e não fica visivelmente embriagado.

Tem a percepção de que não tem controle sobre frequência e quantidade de consumo.

Sente vontade de beber pela manhã.

Fica irritado se alguém critica a maneira como bebe.

Acredita que o álcool possa estar fazendo mal à saúde.

Prejuízo por causa do álcool no trabalho, família, finanças, justiça, acidentes.

Se sente culpado pela forma de beber.

Já tentou parar ou diminuir sozinho, mas não conseguiu.

A dependência do álcool leva anos para se estabelecer, portanto se a pessoa perceber que seu padrão de consumo não está saudável deve parar antes de ter qualquer prejuízo.

Percebe-se que faz uso nocivo de bebidas alcoólicas e pretende controlar o consumo, ou tornar-se abstêmio, pode procurar ajuda de um serviço de saúde especializado, como o Centro Psicológico de Qualidade de Vida, que conta com profissionais preparados para oferecer orientação sobre o consumo do álcool a tratamento especializado para a dependência.

Fonte: Notícia Online/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Usuários de maconha têm duas vezes mais problemas mentais

Fumantes da droga se queixam de ansiedade, tristeza, melancolia e impaciência.

Um estudo realizado na Holanda, onde o uso da maconha é descriminalizado, aponta que usuários da droga têm o dobro do potencial de adquirir problemas mentais do que pessoas que não fumam o entorpecente.
O estudo, que foi realizado entre 2007 a 2009, com 18,5 mil pessoas, constatou que 20% dos usuários de maconha do sexo masculino se queixaram de problemas mentais, comparados a 10% entre os não usuários.

Os fumantes da maconha se queixaram de problemas como ansiedade, tristeza, melancolia e impaciência.
A proporção foi a mesma para as mulheres – 28% das usuárias se queixaram de problemas mentais, comparados a 14% entre as não usuárias.

O estudo constatou que 4% das pessoas com idades entre 15 e 65 anos haviam fumado maconha pelo menos uma vez nos últimos 30 dias.

A Holanda descriminalizou o consumo e posse de menos de cinco gramas de maconha em 1976 com uma política de "tolerância" oficial.

Fonte: R7/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Estudo identifica o perfil dos usuários de crack no País

O Ministério da Saúde informou que pretende divulgar até o início de 2011 os resultados de um estudo que vai identificar o perfil dos usuários de crack. A pesquisa está sendo feita nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro e Macaé (RJ).

O objetivo é direcionar de forma mais eficiente as ações do Plano de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, que recebe R$ 140,9 milhões em verbas federais.

As três cidades foram escolhidas porque são alvo de ações de combate ao problema, promovidas pela Universidade Federal da Bahia e Universidade Federal do Rio de Janeiro. O governo da Bahia afirma que 80% dos homicídios registrados no Estado tem relação com o tráfico da droga.

O levantamento está dividido em seis partes, que incluem a coleta de dados sobre moradia, idade e sexo de pessoas que usam crack, além de comportamentos de risco para doenças sexualmente transmissíveis, como hepatite e aids. Outro aspecto analisado é o tipo de serviço público procurado por quem deseja abandonar o vício.

Segundo especialistas, o baixo preço - com R$ 0,50 é possível comprar uma pedra - aliado à rapidez das sensações que provoca ajudam a explicar a procura pela droga.

Fonte: ANTIDROGA.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

CONVOCAÇÃO GERAL PARA OS AGENTES DA PASTORAL DA SOBRIEDADE - ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA

A Pastoral da Sobriedade da Arquidiocese de Fortaleza convoca à todos os Agentes a Pastoral da Sobriedade para Reunião dia 09/10/2010, às 08:00hs no Centro Pastoral Casa Maria Mãe da Igreja.

Centro Pastoral Casa Maria Mãe da Igreja
Rua Rodrigues Jr, nº 300 - Centro - Fortaleza.

Fones: 3388-8707

8754-2211 - Luíz

8687-9628 - Rogério

Contamos com sua presença...

Fonte: Sobriedade Fortaleza.

Mais um Grupo de Auto Ajuda da Pastoral da Sobriedade - BEBERIBE/CE

Aconteceu do dia 30/09 ao dia 02/10/2010, mais um Curso de Capacitação de Formação de Novos Agentes da Pastoral da Sobriedade, na cidade de Beberibe/CE, na Paróquia Jesus, Maria e José, a qual a Coordenação Arquidiocese foi convidada p/ ministrar esse Curso de Formação através do Padre Augusto (Pároco da Cidade).

O Curso foi ministrado por Rogério Melo ( Coordenador de Formação da Pastoral da Sobriedade da Arquidiocese de Fortaleza), com o apoio de Daniele (Secretária da Sobriedade na Arquiocese) e com a presença da Adriana, que fez o curso de formação de Agentes da Pastoral no mês de Agosto em Fortaleza, sendo Agente pioneira na cidade de Beberibe, e incentivadora p/ que ocorresse essa formação em sua cidade...

A formação foi feita não só com pessoas da comunidade, mas também por pessoas de comunidades visinhas.

O desejo de implantar o Grupo de Auto-Ajuda após a formação foi tão grande, que as pessoas envolvidas já querem implantá-las até o final desse mês. Mais informações serão dadas até o final de Outubro.

A Coordenação da Pastoral da Sobriedade agradece à todas as pessoas que se fizeram presentes nesse evento...

"SOBRIEDADE E PAZ, SÓ POR HOJE, GRAÇAS A DEUS"...

Ronda desarticula o tráfico

Uma casa no bairro Mondubim servia de laboratório para fabricar pedras de crack e estocar maconha prensada

Policiais militares do Batalhão de Policiamento Comunitário/BpCom (Ronda do Quarteirão) desarticularam, ontem, um esquema criminoso de fabricação, estocagem e distribuição de drogas em vários bairros e favelas da Zona Sul de Fortaleza. Foi uma das maiores apreensões realizadas este ano na Capital cearense. Cerca de 100 quilos de maconha prensada, além de cocaína e pedras de crack foram encontradas em um mini-laboratório instalado em uma residência no Mondubim.

Um casal de traficantes foi preso durante a operação e a Polícia já identificou, pelo menos, mais duas pessoas que estariam ligadas ao esquema de fabricação e escoamento das drogas. Além disso, os policiais apreenderam uma arma de fogo, balanças de precisão, dinheiro em espécie, cheques, cartões de crédito e vários cadernos com anotações das recentes vendas das drogas.

A prisão do traficante Natanael Bento Ferreira, 22, natural de Canindé; e da mulher dele, a jovem Rafaela Lemos Honório, 19, foi efetuada pela patrulha do Ronda do Quarteirão de prefixo RD-1060, composta pelos soldados Veras (comandante), Cleriton e Nunes.

Era por volta de 15 horas quando os PMs abordaram na Avenida Perimetral um Gol vinho, que já havia sido interceptado pela mesma patrulha na última sexta-feira em situação suspeita. "Durante a primeira abordagem, não encontramos nenhum tipo de infração. Mas, logo em seguida, descobrimos que o mesmo carro havia sido usado por duas pessoas que haviam tentado praticar um assassinato na (comunidade) Rosalina. Hoje, passávamos pela Perimetral quando avistamos novamente o Gol e decidimos abordá-lo", contou o soldado Veras.

Uma casa

No carro estava o casal. Os PMs fizeram uma revista e nada encontraram de errado, mas perceberam que a garota estava com uma chave. Ela então, disse que era de sua residência. Os PMs decidiram ir até lá.

A casa indicada por Rafaela está situada na Rua Coronel Tibúrcio, 657, no Mondubim. Com a permissão de Rafaela, os policiais entraram no imóvel e, logo, se depararam com uma grande quantidade de drogas escondida em um dos quartos.

A busca teve prosseguimento e, na sequência, foram encontradas panelas com restos de drogas em preparação, além de 3,7 quilos de pedras de crack, 80 gramas de cocaína e muitos apetrechos do tráfico, como duas balanças de precisão digitais, plásticos e fitas adesivas utilizadas na embalagem da droga.

Ao ser interrogada, Rafaela tentou negar que tivesse conhecimento da presença da droga no local. Contudo, voltou atrás e revelou que as dezenas de pacotes de maconha prensada haviam sido deixada lá há, pelo menos, duas semanas.

A Polícia já identificou outra mulher que usou seu nome para alugar o imóvel onde foi instalado o ponto-de-venda e de fabricação das drogas. Outro homem foi identificado através de uma fotografia em que ele aparece, numa praia, ao lado de Natanael. Outros suspeitos estão sendo investigados.

O comandante do Ronda do Quarteirão, coronel PM Werisleik Ponte Matias, foi ao local da apreensão e elogiou o trabalho da patrulha RD-1060.

"As nossas equipes estão nas ruas para a prevenção e o combate ao crime. Certamente, este trabalho de hoje foi importante para desarticular o tráfico nesta região da cidade, uma baixa importante nessa cadeia criminosa que tanto mal faz para a sociedade e que está matando os nossos jovens", disse o coronel apontando para as drogas.

Preparação

No fim da tarde, uma equipe da Delegacia de Narcóticos (Denarc) esteve no local e confirmou que o material encontrado ali, inclusive os apetrechos como panelas e tambores, são fortes indícios de que os traficantes estavam usando aquela residência para fazer o desdobramento de cocaína em pedras de crack.

Já a origem dos pacotes de maconha prensada, em forma de ´tijolos´, vai ser agora investigada pela Denarc.

Descoberta

101,2 quilos de maconha prensada, em forma de ´tijolos´, estavam escondidos na residência, além de cocaína e pedras de crack

Fonte: Diário do Nordeste

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Pesquisa confirma: aumento do preço do álcool reduz taxas de morte, doença, acidentes, etc

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Flórida e publicado pelo American Journal of Public Health confirmou o que muitos já sabiam e que outros teimavam em duvidar: aumentar o preço do álcool reduz de modo significativo as taxas de mortalidade, doenças, acidentes e todos os outros problemas relacionados ao álcool.
De acordo com o estudo, os impostos do álcool causam efeitos consideravelmente grandes nestes números, efeitos maiores do que os dos programas de prevenção, por exemplo. Ao que tudo indica, dobrar a taxa normal do imposto pode significar uma redução de 35% na mortalidade relacionada ao álcool, redução de 11% nos acidentes de trânsito, de 6% nas doenças sexualmente transmissíveis, de 2% na violência e de 1.4% nos crimes.

“Nossa análise juntou informações de todas as pesquisas científicas publicadas sobre esse assunto nos últimos 50 anos e os resultados mostraram claramente que o aumento do preço do álcool resultará em reduções significativas em muitas questões indesejadas associadas à bebida”, afirmou Alexander C. Wagenaar, líder da pesquisa. “Só de simplesmente ajustar as taxas antigas de acordo com a inflação pode salvar milhares de vidas e economizar bilhões de dólares para melhorar a segurança e os custos da saúde pública”.

“Os resultados são surpreendentemente consistentes”, continua. “Tirando as taxas de suicídio, todas as categorias examinadas mostraram sofrer um efeito significativo diante do preço e do imposto do álcool”.

Um outro estudo recente também calculou que um aumento de 10% no preço do álcool resulta em 5% de redução no consumo do álcool. “Juntos, estes dois estudos estabelecem que, sem dúvida alguma, se o preço do álcool sobe, o consumo e as taxas de situações adversas relacionadas descem”, concluiu Wagenaar.

Fonte: UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

sábado, 2 de outubro de 2010

Um ano após lei antifumo, metade dos fumantes reduziu consumo de cigarro

Pesquisa feita pelo Ibope, a pedido da Secretaria de Estado de Saúde, mostra também que 92% dos fumantes aprovam a proibição.

A pesquisa, encomendada pela Secretaria de Estado da Saúde, foi a primeira a medir a receptividade da lei antifumo. Foram ouvidas 800 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 22 e 27 de julho, pouco antes de a norma completar 1 ano em vigor.

"Foi importante para vermos como a população vê a ação do Estado", diz a diretora do Centro de Vigilância Sanitária, Cristina Megid.

São vários os motivos de satisfação. O maior deles, mesmo no caso dos fumantes, foi a saúde - 26% acreditam que a medida protege o organismo até de quem fuma. Os tabagistas também aprovaram a diminuição do fumo passivo (23%), o menor consumo de tabaco (17%) e a melhora no ar dos bares e restaurantes (16%). A nota média dada à lei pelos fumantes foi de 9,2.

Entre os não fumantes, os índices de aprovação são superiores: 33% dizem que respirar fumaça incomoda muito, 32% sentem-se menos incomodados com a fumaça de cigarros alheios e 27% apontam que a qualidade do ar nos locais públicos melhorou. Nesse grupo, a lei obteve nota média de 9,5.

Polêmica - A lei antifumo proíbe o consumo de cigarros, charutos e cachimbos em qualquer ambiente fechado de uso coletivo. A medida teve início turbulento e motivou contestações judiciais - ainda sem sentença em última instância -, sobretudo de bares e restaurantes.

O auxiliar de cobrança Vladimir Violin, de 27 anos, foi um dos que reclamaram no começo, quando fumava um maço de cigarros por dia. Hoje, fuma apenas três ou quatro unidades. "Sempre tinha de sair do prédio onde trabalho para fumar, porque nunca tivemos fumódromo. Mas, como todo mundo está fumando menos, acabei me conscientizando", afirma.

A designer Carina Bruno Gischewski, de 27 anos, também aprova a legislação. Ela é mineira e se mudou para São Paulo quando a legislação restritiva já estava em vigor. "A melhor parte é poder ir para a balada e não ter ninguém "baforando" na sua cara", comemora. Por outro lado, observa que várias casas desrespeitam os fumantes. "Algumas têm um chiqueirinho bem porco ou aquele esquema de ter de pagar a comanda para sair."

Fonte: O Estado de S.Paulo

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Imagens negativas do fumo podem ajudar a diminuir tabagismo

A lei estadual, conhecida como "Rio Sem Fumo", que proíbe fumar em locais fechados, completou um ano de vigência no último mês de agosto.
Um balanço coordenado pela Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro atesta seu impacto na vida do carioca: a concentração de monóxido de carbono em ambientes, como bares, restaurantes e casas noturnas, teve queda de 50%.
Para Billy Edving Muniz Nascimento, doutorando do programa de Fisiologia do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tão importante quanto implementar medidas coercitivas é criar mecanismos eficientes de prevenção ao tabagismo.

O principal resultado de sua tese, a ser defendida em outubro, foi fornecer dados neurocientíficos para a elaboração das advertências que vêm sendo veiculadas nos maços de cigarro desde 2008.

Considerando que as imagens estampadas nas embalagens de cigarro são uma das formas mais efetivas de se informar sobre as consequências do tabagismo e desconstruir o apelo ao prazer, ainda enraizado na sociedade, ele afirma:

"As novas imagens são mais aversivas, para aumentar a probabilidade de não fumantes se manterem afastados do cigarro".

O estudo foi desenvolvido no Laboratório de Neurobiologia II, coordenado pela professora Eliane Volchan, Cientista do Nosso Estado da FAPERJ e orientadora da pesquisa de Billy.

Billy esclarece ainda que, antes de serem veiculados nos maços de cigarro, os exemplares produzidos também foram avaliados, seguindo a mesma metodologia usada na fase inicial. As classificações foram feitas por 338 jovens, divididos em grupos de fumantes e não fumantes, homens e mulheres, de três graus de escolaridade – ensino fundamental incompleto; ensino médio completo; e universitários.
No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas morrem anualmente em decorrência da exposição a produtos derivados do tabaco.

Fonte: OBID/O Repórter
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