A pesquisa revela também que pelo menos 40% dos casos atribuíveis à ingestão de álcool se dão em indivíduos que superam habitualmente os limites recomendados de consumo.
Cerca de 10% dos casos de câncer em homens e de 3% em mulheres são atribuídos à ingestão de álcool, revela um estudo realizado em oito países europeus. Os resultados da pesquisa, publicados na revista científica British Medical Journal, revelam também que pelo menos 40% dos casos de câncer atribuíveis à ingestão de álcool se dão em indivíduos que superam habitualmente os limites recomendados de consumo diário de bebidas alcoólicas. A pesquisa, dirigida pelo epidemiologista alemão Madlen Schütze, foi realizada na França, na Itália, na Espanha, no Reino Unido, na Holanda, na Grécia, na Alemanha e na Dinamarca.
— Nossos dados revelam que muitos casos de câncer poderiam ter sido evitados se o consumo de álcool se limitasse às recomendações de muitas organizações de saúde. E se evitariam muitos mais casos se as pessoas reduzissem sua ingestão de álcool para abaixo desses limites, ou inclusive parassem de beber — afirma Schütze.
Os resultados estão baseados nas estimativas de risco de um estudo sobre câncer e nutrição, chamado Epic. A pesquisa foi realizada entre 1992 e 2000 com 520 mil pessoas entre 35 e 70 anos escolhidas ao acaso em dez países europeus, e nos dados sobre consumo de álcool da OMS (Organização Mundial da Saúde).
A pesquisa analisou 363.988 homens e mulheres incluídos no Epic, que responderam a um questionário sobre sua alimentação e seu estilo de vida.
A enquete incluía perguntas específicas sobre o consumo de álcool como quantidade, frequência e tipo de bebida consumida no momento em que foram consultados e nos 12 meses anteriores.
Fonte: Zero Hora
Fotos: Giu
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