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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Adolescente é resgatado durante atendimento


Jovens armados entraram no Caps e resgataram o adolescente, que responde até por homicídio.

 Um adolescente em conflito com a lei, de 17 anos, foi resgatado por dois homens armados, ontem, do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) infantil da Secretaria Executiva Regional IV, no bairro Vila União, em Fortaleza.
 


O garoto, que cumpria medida socioeducativa no Centro Educacional Dom Aluísio Lorscheider (Cecal), estava à espera de atendimento na recepção da unidade, quando os rapazes, que aparentavam ser adolescentes, o resgataram e fugiram em um carro Pálio. Conforme uma funcionária do Caps, que pediu para seu nome não ser revelado, os homens entraram na sala da recepção, se passaram por pacientes, lancharam e, só depois, o resgataram.

Eles agiram com violência. Um encostou a arma na minha cabeça, o outro apontou a arma para os funcionários e crianças que aguardavam atendimento na sala. Na saída, eles tentaram atirar contra o vigia do Caps, mas a arma falhou e eles fugiram. Foi terrível”, conta a funcionária, apreensiva. Segundo ela, o adolescente estava sem escolta policial e acompanhado por dois educadores do Cecal.

O garoto começou o tratamento no Caps em 2008, por meio de um dos centros educacionais onde cumpria medida socioeducativa. De acordo com a funcionária, o menino é um paciente inconstante e só realiza atendimentos quando está abrigado num Centro. Ela contou que ele teria iniciado tratamento por uso de drogas e agressividade.

Segundo ela, o adolescente sempre tenta fugir do Caps. Essa é a segunda vez. Em dezembro de 2010, mesmo algemado, o garoto tentou fugir, mas foi contido pelos funcionários. “Sempre que sai de uma unidade educacional, ele comete novas infrações. É um paciente complicado, confessa seus crimes sem demonstrar arrependimento”, lamenta. Ele responde por assalto, homicídio e envolvimento com drogas.

Com relação à escolta policial, o coordenador da Proteção Social Especial da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), Carlos Teles, disse que a prioridade é nas audiências. Segundo ele, as unidades não contam com efetivo policial suficiente para escoltar adolescentes nesses casos.

ENTENDA A NOTÍCIA:
Depois de já ter tentado fugir do Caps em dezembro de 2010, onde estava sendo acompanhado em tratamento psicológico, o adolescente conseguiu escapar da unidade resgatado por dois homens armados.


Fonte: Aline Braga - Diário do Nordeste

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