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domingo, 25 de julho de 2010

Encontro reúne 200 casais da região Nordeste


No ano em que completa quatro décadas, o Encontro de Casais com Cristo realiza sua 15ª edição nordestina em Fortaleza. Duzentos casais reúnem-se desde sexta para edificarem-se na Palavra de Deus e levarem ensinamentos às suas dioceses. Evento termina neste domingo.

Quatrocentas pequenas imagens de Nossa Senhora foram tocadas por gotas de água benta neste sábado. Quem as carregava, era cheio de fé. E tinha consigo uma vontade enorme de aprender mais sobre os ensinamentos de Deus. “A gente cresceu na Igreja”, resumiu a aposentada Maria Torres Gomes.

Ao lado do marido, ela compõe o grupo de 200 casais do XV Encontro de Casais com Cristo (ECC) do Nordeste. O evento acontece desde a última sexta-feira, 23, e encerra neste domingo, no Colégio Christus do bairro Dionísio Torres.

Os dois vieram da Bahia e participam do ECC há 15 anos. O encontro foi criado há exatas quatro décadas, em Pompeia (SP). Desde então, o número de adeptos só aumenta. Para a igreja, é considerado um “serviço-escola”, onde lideranças das paróquias são envolvidas em palestras, mesas-redondas e missas.

Nesses 40 anos, já são mais de 2,6 milhões de participantes em todo o Brasil. “Saindo daqui, eles funcionarão como multiplicadores. Ganham entusiasmo para voltares às bases e empolgarem suas dioceses”, explicou ao O POVO o representante do ECC nacional, bispo Antônio Lino Silva Diniz.

Segundo o religioso, os três dias de encontro marcam três etapas de formação dos casais. No primeiro dia, trata-se do tema “família”. No segundo, descobre-se a igreja. Por fim, discute-se cidadania. Isso mesmo: a fé influenciando na construção de homens e mulheres cidadãos.

No centro de tudo, o desejo de fortalecimento do conceito de união. “Às vezes, a gente tem a sensação de que remamos contra a maré, porque os valores familiares estão se esvaindo. Mas não desistimos deles”, emendou o bispo goiano.

Voluntariado
Mas nem tudo no ECC é só celebração. Enquanto os casais ouvem ao que os padres dizem, muita gente trabalha nos bastidores. São cerca de 800 colaboradores. De cozinheiros a recepcionistas, faxineiros e famílias que cederam suas casas para receberem os vindos dos outros oito estados nordestinos. “Aqui é tudo voluntário das paróquias. O pessoal chega cedinho; às 6 horas. E ninguém cansa. Isso renova a gente”, comenta o coordenador-geral do evento, José Amorim Martins.


Fonte: Jornal o Povo - 25/07/2010

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