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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

OXI - Uma nova droga pior que o crack já esta no Brasil


Muitos não sabem, mas existe uma droga muito forte com um poder de vicio muito alto, essa droga tem o nome de oxi, por se tratar de restos do refino de coca oxidados. É o resultado da substituição do bicarbonato e do amoníaco com o cloridrato de cocaína por querosene e cal virgem.


Resultado: 30% dos fissurados em oxi morrem em menos de um ano, segundo a pesquisa da REARD (Rede Acreana de Redução de Danos). Com o crack regular, um usuário dura uma média de oito anos.
 

As pedras amareladas de oxi já foram apreendidas no Acre, Maranhão e Pará, e a pouco tempo começou a circular também pelo Piauí.
Segundo matéria exibida no SBT pelo Jornalista Roberto Cabrini, escancarou no SBT o que já é de conhecimento das autoridades acreanas no mundo “invisível” das periferias da capital e a fragilidade na trilplice fronteira do estado.
No programa do SBT, Conexão Repórter, o jornalista Roberto Cabrini mostrou o drama de quem vive sob os efeitos do OXI  no Acre. A droga da morte como é mais conhecida, tem como porta principal de entrada no país o estado.
A reportagem, revelou que  a nova droga que invadiu o estado, tem transformado homens, mulheres e adolescentes em verdadeiros zumbis, sem que nenhuma providencia seja tomada pelas autoridades e que embora a policia estadual e federal saibam onde o comércio é praticado, nada fazem .
Cabrini, mostrou a fragilidade na tríplice fronteira do Acre, entre o Brasil, Peru e a Bolívia e ainda como a droga entra facilmente no estado pelo rio ou em rotas alternativas utilizadas pelos traficantes.

O mais impressionante revelou Cabrini, é que um dos principais ponto do comércio da nova droga, o OXI, funciona a poucos metros da sede da Policia Federal em Rio Branco, mais precisamente no bairro Dom Giocondo, conhecido popularmente como Papôco.

O drama de quem trabalha sozinho no combate o tráfico na fronteira da Bolívia, em Assis Brasil e Brasiléia, foi revelado a Cabrine, pelo único delegado responsável de combater a entrada da droga no país pelo estado do Acre, o delegado Eduardo Pavilha.

Segundo Pavilha, a droga entra elo rio Acre e não há como impedir. Embora conhecendo desde a origem do refino, pontos de venda e revenda e até mesmo as rotas por onde a droga chega ao Brasil pelo Acre, ele afirmou na reportagem que as autoridades constituídas tem conhecimento e “ eles não fazem absolutamente nada por que simplesmente se beneficiam do dinheiro do tráfico que circula no estado. Como é que vamos combater a entrada de drogas pela principal rota (rio Acre) se nem mesmo barcos nós temos”, revelou.

Em um dos principais pontos turísticos da capital acreana, em Rio Branco, (Gameleira), Cabrini mostrou como é fácil conseguir o OXI e chegou a  comprar as “pedras da morte”.

Procurado por Cabrini, o delegado da Policia Federal no Acre, José Carlos Chalmers, disse que o comércio do OXI  no estado não é a nossa prioridade”.
Fonte: Google

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